A Embrapa Mandioca e Fruticultura na cidade de Cruz das Almas, no Recôncavo baiano, recebeu na última terça-feira (19/02) a I ConCopioba, convocatória que visava mobilizar, identificar e debater, com todos os envolvidos da cadeia produtiva, quais fatores caracterizam a farinha de Copioba e como os municípios vão se beneficiar com uma Indicação Geográfica. Vinculado ao Projeto Caminhos para a Indicação Geográfica Copioba, daUfba, o evento reuniu 102 pessoas ligadas à produção de farinha de mandioca e representantes de instituições e municípios da região.
A abertura da programação contou com a presença do chefe-geral Alberto Vilarinhos, e durante todo o dia, pesquisadores, técnicos e produtores do Vale Copioba (Maragogipe, Nazaré e São Felipe) apresentaram dados, informações e aspectos que identificam as peculiaridades da farinha, com o intuito de ampliar o debate para a inclusão de 26 municípios do Recôncavo nessa delimitação.
O coordenador do evento, Alcides Caldas (professor do Instituto de Geociências da Ufba), ressaltou a busca pelo reconhecimento de áreas que fizeram parte do processo histórico de produção da farinha de Copioba. “A gente não pode esquecer que esse processo de fabricação interferiu na qualidade da farinha feita no Recôncavo como um todo. Então ela vai ter uma notoriedade porque ela tem uma técnica de produção diferenciada. E essa técnica de produção é o que foi transferida para outros municípios que estão ao redor do Vale Copioba”, comenta.
Caldas ainda considerou a criação de uma associação unificada que represente os produtores do território para solicitar a implantação da IG.
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