Após oito dias do início do apagão, cerca de 90% da população do Amapá ainda depende de um rodízio do fornecimento de energia elétrica. A população passou cinco dias inteiros sem energia e agora se organizam para passar períodos de até 12 horas sem luz.
O prazo, dado pela Justiça para encontrar uma solução definitiva para o problema, termina nesta terça-feira (10), sob pena de multa de R$ 15 milhões. A distribuidora de energia conta com três transformadores de energia para atender o estado: um deles foi atingido por um raio, que causou um incêndio que atingiu os outros dois. Já o de backup estava parado para manutenção há quase 1 ano. Depois da crise, apenas um dos três transformadores voltou a funcionar.
Diante da conjuntura, o sistema de rodízio entre os moradores deve continuar até a chegada de outro transformador que, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), deve ser enviado à Macapá em até 15 dias. Já a interrupção da eletricidade fora do horário previsto e outros problemas serão corrigidos à medida que os consumidores relatarem as falhas, segundo informou a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).
Redação: Metro1 | Informações: G1/Bahia