O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) subiu 0,97% em março. O resultado significa nova desaceleração em relação à taxa mensal do mês anterior, quando registrou 1,06%. Após o percentual de março, o acumulado em 12 meses avançou de 8,73% em fevereiro para 8,90% no mês seguinte.
Nas quatro cidades em que é pesquisado o IVAR, apenas Porto Alegre teve comportamento diferente na passagem de fevereiro para março. Na capital gaúcha, a taxa saiu de -4,71% para -1,67%. Nos demais municípios, houve desaceleração: São Paulo (de 2,10% para 0,74%), Rio de Janeiro (de 3,11% para 2,50%) e Belo Horizonte (de 5,97% para 4,76%).
Nas taxas interanuais de março de 23 e de março de 22, houve alta no Rio de Janeiro (9,10% para 10,24%) e em Belo Horizonte (12,12% para 14,79%). Nas demais cidades, a taxa interanual recuou: São Paulo (7,91% para 7,32%) e Porto Alegre (7,42% para 6,95).
Para o coordenador do IPC Brasil do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), Paulo Picchetti, o resultado acima da inflação no acumulado dos 12 meses mostra que os aluguéis residenciais estão recompondo os valores reais que anteriores à pandemia. O economista lembrou que, naquele momento, várias renegociações no contexto da piora do mercado de trabalho fizeram com que os aluguéis tivessem inclusive quedas nominais na média.
“Essa recomposição ainda deve durar um tempo, mas não representa perspectiva de aceleração no indicador para o resto do ano. Na própria esteira da redução do IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo], que se tornou um dos principais indexadores dos contratos de aluguel residencial e da própria desaceleração do nível de atividades esperada para a economia brasileira, os reajustes dos aluguéis para os próximos meses devem tender para a estabilidade e levá-los mais próximos à taxa de inflação”, disse Picchetti.
De acordo com o Ibre, que calcula o indicador, o IVAR foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. O próximo IVAR será divulgado em 5 de maio.
O Ibre informou também que o indicador usa dados de um amplo conjunto de contratos de aluguéis residenciais, obtidos com agentes do mercado imobiliário, como base. As informações são referentes aos valores dos contratos novos e dos reajustes de contratos existentes, além de características de cada imóvel.
Os dados pesquisados se referem às cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. A abrangência setorial é de imóveis residenciais alugados. O período de coleta é entre o primeiro e o último dia de cada mês. A periodicidade é mensal.
Edição: Pietra Dantas – estagiária | Supervisão: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo | Fonte: Agência Brasil.


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