Água quente desidrata a pele? Conheça mitos e verdades sobre os cuidados com a derme no inverno

Água quente desidrata a pele? Conheça mitos e verdades sobre os cuidados com a derme no inverno - saudeImage by Luis Wilker WilkerNet from Pixabay

Com a chegada do inverno, a pele tende a enfrentar desafios específicos devido às baixas temperaturas e a queda de umidade do ar. É comum que muitas informações circulem sobre os cuidados adequados durante essa temporada, mas nem todas são verdadeiras, por isso, é importante se atentar ao que mais beneficia a derme nesta estação. “Com a chegada do frio, é importante redobrar os cuidados com a pele, pois as baixas temperaturas podem causar desidratação mais facilmente. É importante redobrar os cuidados e investir em produtos adequados para cada área do corpo”, comenta Vanessa Vilela, farmacêutica e CEO da Kapeh Cosméticos e Cafés Especiais.

A especialista preparou algumas dicas e esclarece algumas dúvidas mais comuns sobre como se cuidar nesse período:

Verdade 1: A hidratação é fundamental: nas baixas temperaturas, a pele tende a ficar mais seca, tanto pela baixa umidade do ar, quanto pelos banhos mais quentes. Por isso, a hidratação é necessária. Usar cremes hidratantes adequados pode ajudar a manter a barreira cutânea saudável. “A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda a aplicação de hidratantes logo após o banho, quando o corpo ainda está úmido, para melhor absorção do produto”, comenta a CEO da Kapeh.

Mito 1: Não é necessário usar protetor solar no inverno: embora o sol pareça menos intenso, os raios ultravioleta (UV), ainda estão presentes. Deve ser utilizado durante todo o ano, para prevenir o envelhecimento precoce e reduzir o risco de câncer de pele. (mais…)

Monitoramento do diabetes ajuda a prevenir quadros graves da doença

Monitoramento do diabetes ajuda a prevenir quadros graves da doença - saudeImagem de Steve Buissinne por Pixabay

Caracterizado pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio responsável por regular a glicose no sangue e garantir energia necessária para o organismo, o diabetes acomete 10,2% da população no Brasil, o que representa cerca de 20 milhões de pessoas. Os dados são da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Apesar de não ter cura, a doença, que está dividida comumente nos tipos 1 e 2, pode ser controlada por meio de medicação e uma vida mais saudável, tendo, por exemplo, uma boa alimentação, realizando exercícios físicos regularmente e mantendo o controle do estresse e do peso.

Aliado a esses cuidados, o monitoramento do açúcar no sangue pode ajudar a prevenir o agravamento do diabetes, segundo a endocrinologista e consultora do Sabin Diagnóstico e Saúde, Thaisa Trujilho. “Manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa recomendada para o paciente ajuda a prevenir as complicações do diabetes, como doenças cardíacas, danos aos nervos, problemas renais, perda de visão e amputações. Além disso, facilita o ajuste das doses das medicações para manter a hemoglobina glicada A1c (HbA1c) dentro da meta individualizada para o paciente”, explica.

A especialista acrescenta ainda que esse acompanhamento pode ser realizado, por exemplo, por meio de exames laboratoriais: “Em pacientes com diabetes, o controle glicêmico deve ser individualizado de acordo com a situação clínica. A monitorização pode ser feita de diversas formas, a exemplo da avaliação laboratorial da glicemia e da hemoglobina glicada, diário das glicemias com realização de glicemias capilares determinadas em jejum, nos períodos pré-prandiais (2h após as refeições e ao deitar) ou por meio de monitores contínuos de glicose (CGMs), que medem a glicose no sangue de forma contínua”. (mais…)

Estilo de vida pode reduzir impactos da TPM, condição que atinge 80% das mulheres

Estilo de vida pode reduzir impactos da TPM, condição que atinge 80% das mulheres - saudeImagem de Foundry Co do Pixabay

Um conjunto de mais de 200 sintomas físicos, emocionais e comportamentais caracterizam a Síndrome Pré-Menstrual, mais conhecida pela sigla TPM (Tensão Pré-Menstrual), que atinge 80% das mulheres brasileiras em idade reprodutiva. Variações de humor, irritabilidade, cólicas, fadiga, inchaço (retenção de líquidos), depressão, dores nas pernas, fome aumentada e compulsão por doces, aumento das mamas e dor nesses órgãos, constipação e insônia são alguns dos sintomas frequentes da TPM.  “A Síndrome é cíclica e recorrente, as mulheres que sofrem de Tensão Pré-Menstrual, mensalmente, precisam enfrentar um ou mais sintomas. A intensidade e os sintomas variam para cada paciente, sendo que o histórico de saúde, a idade, o estilo de vida e o próprio ciclo menstrual influenciam na forma como a TPM se manifesta”, esclarece Airton Ribeiro, ginecologista e diretor médico da CAM.

A Síndrome Pré-Menstrual é causada por alterações na produção de hormônios femininos – estrogênio e progesterona – que antecedem o período menstrual. “É uma condição que, geralmente, dá seus primeiros sinais uma semana a dez dias antes do ciclo, e seus sintomas começam a aliviar quando a mulher fica menstruada”, afirma Airton Ribeiro.  “A TPM dura em média uma semana, mas, em alguns casos, pode durar até 15 dias, o que impacta bastante na qualidade de vida da paciente”, destaca o médico.

Os sintomas da TPM afetam o dia a dia da mulher e podem comprometer seu desempenho profissional,  relacionamentos e qualidade de vida. A mulher que sofre de Tensão Pré-Menstrual deve buscar ajuda do ginecologista para tentar melhorar essa condição. O tratamento será sempre individualizado, pois cada paciente apresenta um quadro e sintomas diferentes. “Em alguns casos, o uso de anticoncepcionais para estabilizar os níveis hormonais pode ser um importante aliado para controle da TPM. O tratamento também pode ser feito com ansiolíticos, diuréticos e até antidepressivos. As indicações vão depender dos sintomas”, finaliza o diretor da CAM. (mais…)

Mito ou verdade: colocar os pés para cima traz algum benefício para a saúde?

Mito ou verdade: colocar os pés para cima traz algum benefício para a saúde? - saudeImagem de Selina Toonen do Pixabay

Verdade. Parece um conselho de vó ou daquele familiar que sempre tem uma dica, um chá ou receita infalível para compartilhar. O ato de colocar as pernas para cima tem fundamento. Pernas inchadas e doloridas são sintomas que podem fazer parte de um grupo variado de diagnósticos e geralmente sinalizam problemas circulatórios, musculares ou ósseos. Um incômodo que pode ser cuidado com diversas abordagens. Especialistas afirmam que é possível perceber os efeitos positivos da prática ao levantar os membros inferiores por pelo menos 30 minutos.

Esses benefícios ocorrem devido à diminuição da pressão nos vasos sanguíneos. O efeito é amplamente conhecido entre os médicos e pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV). Dentre as principais vantagens desta técnica estão:

  1. Melhora o fluxo sanguíneo: quando as pernas são colocadas para cima, a gravidade atua a favor da circulação e auxilia na melhoria do fluxo sanguíneo. Isso pode ser especialmente útil para prevenir ou aliviar condições venosas, como a tromboflebite superficial.
  2. Reduz o inchaço: erguer as pernas acima do nível do coração auxilia a drenar o excesso de líquido nos membros inferiores com mais eficácia, reduzindo quadros de inchaço, que tendem a piorar ao longo dos dias quentes. Este procedimento pode ser benéfico para pessoas com edema ou inflamação nos pés, panturrilhas e coxas.
  3. Alivia a pressão: longos períodos em pé ou sentado podem aumentar a pressão nas veias das pernas, o que contribui para o desenvolvimento de varizes. Ao erguer as pernas, o paciente pode perceber a sensação de alívio do cansaço nos músculos dos pés.
  4. Contraindicação: pessoas que tenham qualquer tipo de problema cardíaco não devem usar a prática de colocar os pés para cima. Essa atividade pode causar alterações na pressão arterial e maiores problemas de saúde. Na dúvida, é essencial consultar um médico.

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Alergia à Proteína do Leite de Vaca é a mais comum entre crianças de até 5 anos de idade

Alergia à Proteína do Leite de Vaca é a mais comum entre crianças de até 5 anos de idade - saudeImagem de Couleur do Pixabay

Seu bebê está com diarréia, vômito, dores de barrica, urticária e não quer comer? Ele pode ter APLV, Alergia à Proteína do Leite de Vaca. Segundo o Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar de 2018, a Alergia à Proteína do Leite de Vaca, APLV, é uma das mais comuns no primeiro ano de vida.¹ A alergia alimentar aumentou 10 vezes em 11 anos, considerada mais persistente e intensa. Uma em cada 18 crianças apresenta alergia alimentar, porém apenas 50% são diagnosticados.

Este ano, para alertar para essa situação foi realizada a primeira Semana Nacional de Conscientização sobre Alergia Alimentar. A data soma-se a Semana Mundial que acontecer na semana de 18 a 24 de junho. Durante esses 40 dias a Danone junto à Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), promovem uma iniciativa de conscientização sobre a APLV.

A empresa, pioneira nos estudos sobre a Alergia à Proteína do Leite de Vaca, divulga diversos conteúdos educativos para pais e de atualização científica para profissionais da saúde. Além disso, foi criada uma landing page com a ideia de oferecer um ambiente específico com conteúdo gratuito para download, onde é possível encontrar mais de informações sobre a APLV, depoimentos e um e-book gratuito para pais com o tema “O que você precisa saber sobre APLV e Alergias Alimentares”. (mais…)

DIA MUNDIAL DA VOZ | Saiba quando a rouquidão pode indicar um problema grave

DIA MUNDIAL DA VOZ | Saiba quando a rouquidão pode indicar um problema grave - saudeImagem de Freepik

Diante do uso excessivo da voz, como quando falamos demais ou gritamos muito, é normal a rouquidão aparecer. Ela é um sinal de que houve alteração na qualidade da voz, seja na intensidade, tom ou no timbre vocal.

Apesar de comum, se o sintoma permanecer por duas semanas ou mais, a situação deve despertar preocupação pois pode indicar a presença de doenças, conforme alertam a Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABVL) e a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).

Entre as sérias enfermidades está o câncer de laringe, que tem 90% de chances de cura quando descoberto precocemente. A doença é mais prevalente no público masculino e segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) são estimados 6.570 casos em homens e 1.220 em mulheres, totalizando 7.790 casos no território nacional por ano no País. (mais…)