Estilo de vida pode reduzir impactos da TPM, condição que atinge 80% das mulheres

Estilo de vida pode reduzir impactos da TPM, condição que atinge 80% das mulheres - saudeImagem de Foundry Co do Pixabay

Um conjunto de mais de 200 sintomas físicos, emocionais e comportamentais caracterizam a Síndrome Pré-Menstrual, mais conhecida pela sigla TPM (Tensão Pré-Menstrual), que atinge 80% das mulheres brasileiras em idade reprodutiva. Variações de humor, irritabilidade, cólicas, fadiga, inchaço (retenção de líquidos), depressão, dores nas pernas, fome aumentada e compulsão por doces, aumento das mamas e dor nesses órgãos, constipação e insônia são alguns dos sintomas frequentes da TPM.  “A Síndrome é cíclica e recorrente, as mulheres que sofrem de Tensão Pré-Menstrual, mensalmente, precisam enfrentar um ou mais sintomas. A intensidade e os sintomas variam para cada paciente, sendo que o histórico de saúde, a idade, o estilo de vida e o próprio ciclo menstrual influenciam na forma como a TPM se manifesta”, esclarece Airton Ribeiro, ginecologista e diretor médico da CAM.

A Síndrome Pré-Menstrual é causada por alterações na produção de hormônios femininos – estrogênio e progesterona – que antecedem o período menstrual. “É uma condição que, geralmente, dá seus primeiros sinais uma semana a dez dias antes do ciclo, e seus sintomas começam a aliviar quando a mulher fica menstruada”, afirma Airton Ribeiro.  “A TPM dura em média uma semana, mas, em alguns casos, pode durar até 15 dias, o que impacta bastante na qualidade de vida da paciente”, destaca o médico.

Os sintomas da TPM afetam o dia a dia da mulher e podem comprometer seu desempenho profissional,  relacionamentos e qualidade de vida. A mulher que sofre de Tensão Pré-Menstrual deve buscar ajuda do ginecologista para tentar melhorar essa condição. O tratamento será sempre individualizado, pois cada paciente apresenta um quadro e sintomas diferentes. “Em alguns casos, o uso de anticoncepcionais para estabilizar os níveis hormonais pode ser um importante aliado para controle da TPM. O tratamento também pode ser feito com ansiolíticos, diuréticos e até antidepressivos. As indicações vão depender dos sintomas”, finaliza o diretor da CAM. (mais…)

Mito ou verdade: colocar os pés para cima traz algum benefício para a saúde?

Mito ou verdade: colocar os pés para cima traz algum benefício para a saúde? - saudeImagem de Selina Toonen do Pixabay

Verdade. Parece um conselho de vó ou daquele familiar que sempre tem uma dica, um chá ou receita infalível para compartilhar. O ato de colocar as pernas para cima tem fundamento. Pernas inchadas e doloridas são sintomas que podem fazer parte de um grupo variado de diagnósticos e geralmente sinalizam problemas circulatórios, musculares ou ósseos. Um incômodo que pode ser cuidado com diversas abordagens. Especialistas afirmam que é possível perceber os efeitos positivos da prática ao levantar os membros inferiores por pelo menos 30 minutos.

Esses benefícios ocorrem devido à diminuição da pressão nos vasos sanguíneos. O efeito é amplamente conhecido entre os médicos e pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV). Dentre as principais vantagens desta técnica estão:

  1. Melhora o fluxo sanguíneo: quando as pernas são colocadas para cima, a gravidade atua a favor da circulação e auxilia na melhoria do fluxo sanguíneo. Isso pode ser especialmente útil para prevenir ou aliviar condições venosas, como a tromboflebite superficial.
  2. Reduz o inchaço: erguer as pernas acima do nível do coração auxilia a drenar o excesso de líquido nos membros inferiores com mais eficácia, reduzindo quadros de inchaço, que tendem a piorar ao longo dos dias quentes. Este procedimento pode ser benéfico para pessoas com edema ou inflamação nos pés, panturrilhas e coxas.
  3. Alivia a pressão: longos períodos em pé ou sentado podem aumentar a pressão nas veias das pernas, o que contribui para o desenvolvimento de varizes. Ao erguer as pernas, o paciente pode perceber a sensação de alívio do cansaço nos músculos dos pés.
  4. Contraindicação: pessoas que tenham qualquer tipo de problema cardíaco não devem usar a prática de colocar os pés para cima. Essa atividade pode causar alterações na pressão arterial e maiores problemas de saúde. Na dúvida, é essencial consultar um médico.

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Alergia à Proteína do Leite de Vaca é a mais comum entre crianças de até 5 anos de idade

Alergia à Proteína do Leite de Vaca é a mais comum entre crianças de até 5 anos de idade - saudeImagem de Couleur do Pixabay

Seu bebê está com diarréia, vômito, dores de barrica, urticária e não quer comer? Ele pode ter APLV, Alergia à Proteína do Leite de Vaca. Segundo o Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar de 2018, a Alergia à Proteína do Leite de Vaca, APLV, é uma das mais comuns no primeiro ano de vida.¹ A alergia alimentar aumentou 10 vezes em 11 anos, considerada mais persistente e intensa. Uma em cada 18 crianças apresenta alergia alimentar, porém apenas 50% são diagnosticados.

Este ano, para alertar para essa situação foi realizada a primeira Semana Nacional de Conscientização sobre Alergia Alimentar. A data soma-se a Semana Mundial que acontecer na semana de 18 a 24 de junho. Durante esses 40 dias a Danone junto à Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), promovem uma iniciativa de conscientização sobre a APLV.

A empresa, pioneira nos estudos sobre a Alergia à Proteína do Leite de Vaca, divulga diversos conteúdos educativos para pais e de atualização científica para profissionais da saúde. Além disso, foi criada uma landing page com a ideia de oferecer um ambiente específico com conteúdo gratuito para download, onde é possível encontrar mais de informações sobre a APLV, depoimentos e um e-book gratuito para pais com o tema “O que você precisa saber sobre APLV e Alergias Alimentares”. (mais…)

DIA MUNDIAL DA VOZ | Saiba quando a rouquidão pode indicar um problema grave

DIA MUNDIAL DA VOZ | Saiba quando a rouquidão pode indicar um problema grave - saudeImagem de Freepik

Diante do uso excessivo da voz, como quando falamos demais ou gritamos muito, é normal a rouquidão aparecer. Ela é um sinal de que houve alteração na qualidade da voz, seja na intensidade, tom ou no timbre vocal.

Apesar de comum, se o sintoma permanecer por duas semanas ou mais, a situação deve despertar preocupação pois pode indicar a presença de doenças, conforme alertam a Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABVL) e a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).

Entre as sérias enfermidades está o câncer de laringe, que tem 90% de chances de cura quando descoberto precocemente. A doença é mais prevalente no público masculino e segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) são estimados 6.570 casos em homens e 1.220 em mulheres, totalizando 7.790 casos no território nacional por ano no País. (mais…)

HIDROTERAPIA: O PODER DE CURA DAS ÁGUAS

Banhos curativos para prevenir e tratar doenças, água para combater a febre, faixa úmida para tratar desconfortos intestinais e diversos outras doenças, imersão em água quente e fria para tratar espasmos musculares e doenças reumáticas, banho de assento para patologias ginecológicas. Estes são só alguns exemplos do uso terapêutico da água, que será o tema central do Curso Hidroterapia. As aulas serão ministradas de forma remota pelo médico Aureo Augusto e pela enfermeira Maria Helena Santana, com quem partilha práticas de naturopatia no Vale do Capão, na Chapada Diamantina. “A hidroterapia pode ser usada em qualquer tipo de enfermidade. Seja qual for a questão de saúde que uma pessoa estiver enfrentando, ela sempre será beneficiada por este sistema terapêutico”, assegura Aureo Augusto, que há mais de quatro décadas dedica-se à promoção da saúde de forma natural.

Método terapêutico milenar, a Hidrotepia é um sistema terapêutico que usa a água como forma de cuidar da saúde. Menosprezada pelos acadêmicos, sobrevive na atualidade graças à sabedoria popular de benzedeiras, raizeiros, parteiras, pessoas idosas que guardam o que aprenderam com seus ancestrais, adeptos de religiões de matriz africana e também de estudiosos das práticas de medicina tradicionais. A Hidroterapia foi usada muito frequentemente por Hipócrates e seus discípulos e vem sendo utilizada nos dias de hoje, embora sem a devida atenção de quem se dedicada aos cuidados com a saúde. “Infelizmente, a maioria dos profissionais de saúde e a população desaprendeu o uso das terapêuticas populares, tais como, a fitoterapia (que o tratamento com as plantas medicinais), a geoterapia (que é o tratamento com argila), e a hidroterapia (tratamento com o uso da água)”, lamenta a enfermeira e naturopata Maria Helena Santana.

Com uma abordagem introdutória sobre a situação de saúde no mundo e destacando a importância das práticas naturais, o curso debaterá o organismo como ecossistema, o vitalismo, os conceitos da Hidroterapia e – o mais importante – resgatará práticas simples e eficazes para quem deseja aprender a utilizar a água de forma curativa. “Considerando-se que é isenta de efeitos colaterais, evidentemente quando feita de forma adequada e indicada, vai ser muito bom que a população tenha mais conhecimento da prática. Conhecendo o básico da metodologia e da maneira de usar, isso vai contribuir com a redução da procura dos postos e hospitais, melhorando assim as condições de atendimento nestes locais”, defende Aureo Augusto, com conhecimento de quem já atendeu muitos pacientes em situações que poderiam ser resolvidas em casa com a orientação adequada. (mais…)

Plano de saúde não pode recusar cliente por estar negativado

Plano de saúde não pode recusar cliente por estar negativado - saudeFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Os planos de saúde não podem negar a assinatura de contrato com cliente sob a justificativa de que o mesmo possui o nome negativado em serviços de proteção de crédito e cadastro de inadimplentes, por débito anterior ao pedido de contratação, decidiu o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O tema foi julgado no fim do ano passado pela Terceira Turma do STJ, que por maioria de votos obrigou a Unimed dos Vales de Taquari e Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, a firmar contrato com uma cliente.

Prevaleceu ao final o entendimento do ministro Moura Ribeiro, para quem negar o direito à contratação de serviços essenciais, como a prestação de assistência à saúde, por motivo de negativação de nome constitui afronta à dignidade da pessoa e é incompatível princípios do Código de Defesa do Consumidor (CDC). O ministro frisou que o Código Civil prevê que a liberdade de contratação está limitada pela função social do contrato, algo maior do que a mera vontade das partes.

Em seu voto, ele escreveu ainda que não se sabe o motivo pelo qual a cliente teve o nome negativado e que não é justa causa para a recusa de contratação “o simples temor, ou presunção indigesta, de futura e incerta inadimplência”. Ficou vencida no caso a relatora do tema, ministra Nancy Andrighy. Para ela, as regras que regem a contratação de planos de saúde não preveem “obrigação de a operadora contratar com quem apresenta restrição de crédito, a evidenciar possível incapacidade financeira para arcar com a contraprestação devida”.

Agência Brasil