TSE e Telegram assinam acordo para combater desinformação

TSE e Telegram assinam acordo para combater desinformação - politicaImagem de Architect and artist por Pixabay

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a rede social de troca de mensagens instantâneas Telegram assinaram nesta terça-feira, dia 17, um acordo para combater a propagação de notícias falsas por meio da plataforma. Com a medida, será aberto um canal para o recebimento de denúncias e para a divulgação de informações oficiais sobre as eleições. O acordo vai vigorar até 31 de dezembro.

Está prevista a adoção de uma ferramenta para marcar conteúdos considerados desinformativos. Pelas cláusulas, o Telegram também fará uma investigação interna para apurar a violação das políticas da plataforma. Segundo o tribunal, o TSE é o primeiro órgão eleitoral no mundo a assinar um acordo com a plataforma e estabelecer medidas concretas para o combate às notícias falsas.

Em março, o Telegram também aderiu ao Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação da Justiça Eleitoral. O acordo ocorreu após a plataforma ter nomeado seu representante no Brasil, o advogado Alan Campos Elias Thomaz. A medida foi tomada após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter bloqueado o funcionamento do aplicativo no país, sob a justificativa de que a plataforma não teria cumprido ordens judiciais.

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Reação russa à expansão da Otan será proporcional à ameaça, diz Putin

Reação russa à expansão da Otan será proporcional à ameaça, diz Putin - politica, mundoFoto: Alan Santos/ PR

Em sua primeira fala pública após Finlândia e Suécia confirmarem sua intenção de aderir à Otan, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que a medida “certamente provocará nossa resposta”. A declaração foi feita após autoridades de ambos os países anunciarem que pedirão, oficialmente, o ingresso na Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan), grupo militar liderado pelos Estados Unidos (EUA). Putin afirmou que a expansão é um problema para a Rússia.

“Qual resposta será… Veremos quais ameaças são criadas para nós. Problemas estão sendo criados sem nenhum motivo; vamos reagir de acordo”, afirmou ele em reunião da Organização do Tratado de Segurança Coletiva.

A aliança militar é vagamente semelhante à Otan e congrega seis Estados que faziam parte da União Soviética e tem a Sérvia como observadora. Mais cedo, nesta segunda-feira, o vice-ministro de Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Riabkov, afirmou que as candidaturas da Suécia e da Finlândia à Otan podem ser consideradas um “grave erro”. Adesão dos países à aliança militar ocorre em resposta à invasão russa contra a Ucrânia, que já dura cerca de três meses.

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Senado aprova projeto de lei que restringe operações policiais em escritórios de advocacia

Senado aprova projeto de lei que restringe operações policiais em escritórios de advocacia - politica, justicaFoto: Marcos Oliveira/ Agência Senado

O Senado federal concluiu, na última quarta-feira, dia 11, a votação do projeto de lei que restringe operações policiais em escritórios de advocacia. Agora o texto vai seguir para o presidente Jair Bolsonaro. A proposta altera trechos do Estatuto da Advocacia e do Código de Processo Civil.

O projeto fixa limites e critérios para as operações de busca e apreensão em escritórios de advocacia ou em locais de trabalho de advogados. De acordo com o texto, que data de 2020, a medida judicial que violar o escritório de advocacia será determinada em “hipótese excepcional”, desde que exista fundamento e indício por parte do órgão de acusação. Caso seja o prejeto seja aprovado pelo presidente, esse tipo de operação não deve ser realizado apenas com base em declarações de delação premiada.

O deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), autor do projeto, afirmou que o texto adapta o Estatuto da Advocacia “aos novos tempos, reforçando o feixe de prerrogativas agrupadas sob o epíteto ‘inviolabilidade do advogado’, que a Constituição Federal e o próprio Estatuto asseguram a esses profissionais, sempre com vistas a proteger a sociedade civil de ações arbitrárias que possam ser perpetradas pelo Estado”.

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Grupo dono do Facebook, Instagram e WhatsApp vai monitorar conteúdo sobre eleições 2022

Grupo dono do Facebook, Instagram e WhatsApp vai monitorar conteúdo sobre eleições 2022 - tecnologia, politica, internetFoto: Uanderson Alves/ Tribuna do Recôncavo

A empresa Meta, que controla as redes sociais Facebook, WhatsApp e Instagram, informou nesta quinta-feira, dia 12, em Brasília que criará um “centro” para monitorar o conteúdo publicado por usuários sobre as eleições deste ano.

Segundo a Meta, a medida faz parte de uma série de ações que buscam combater fake news nas redes sociais. O “centro de monitoramento” será feito por funcionários da empresa no Brasil e nos Estados Unidos. O modelo já foi testado no Brasil durante as eleições de 2018 e de 2020.

As ferramentas têm sido desenvolvidas a partir de uma parceria firmada em fevereiro com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Finlândia formaliza pedido para entrar na Otan e Rússia faz ameaça

Finlândia formaliza pedido para entrar na Otan e Rússia faz ameaça - politica, mundoFoto: Alan Santos/ PR

O governo da Finlândia, país nórdico neutro desde a Segunda Guerra Mundial, anunciou que irá pedir a entrada na Otan (aliança militar ocidental).

O motivo da mudança histórica, disseram o presidente Sauli Niinisto e a primeira-ministra Sanna Marin, é a invasão russa da Ucrânia.

A Otan disse que irá acelerar o processo, e o Kremlin disse que tomará medidas de retaliação por considerar o movimento “definitivamente uma ameaça à segurança nacional russa”, disse o porta-voz Dmitri Peskov. A Suécia deverá seguir o mesmo caminho de Helsinque.

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Moraes aplica nova multa de R$ 135 mil a Silveira por descumprimento no uso da tornozeleira eletrônica

Moraes aplica nova multa de R$ 135 mil a Silveira por descumprimento no uso da tornozeleira eletrônica - politica, justicaNa foto, Daniel Silveira | Foto: Plínio Xavier/ Câmara dos Deputados

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aplicou nesta quarta-feira, dia 11, nova multa de R$ 135 mil ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pelo descumprimento no uso da tornozeleira eletrônica e deu 24 horas para que a defesa se manifeste sobre o descumprimento no uso do equipamento.

O ministro já havia multado o parlamentar em R$ 405 mil pelo mesmo motivo. Segundo Moraes, o cumprimento das medidas cautelares, como a tornozeleira eletrônica, não ficou prejudicado pelo indulto concedido a Silveira pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

No dia seguinte à condenação do deputado pelo plenário do STF a oito anos de prisão, o presidente assinou um decreto perdoando a pena.

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