Desde que a Suprema Corte dos EUA permitiu que todos os 50 estados do país pudessem explorar a indústria dos jogos de azar, os norte-americanos apostaram em eventos esportivos um total de US$ 220 bilhões. Esse mercado nos EUA tem apresentado um crescimento enorme, e as operadoras de jogos de azar que atuam no país não têm poupado esforços para atingir o seu público, já que investem pesado em propagandas que chegam nas casas da maioria dos norte-americano.
“Embora os marcos das apostas esportivas legalizadas que levaram até agora sejam notáveis, esta indústria ainda está longe de ser totalmente realizada. As apostas legais já fazem parte da cultura esportiva convencional e prevejo que essa tendência crescerá à medida que a adoção aumentar. A acessibilidade agora para os fãs fazerem uma micro-aposta ao vivo durante um jogo, por exemplo, compartilha paralelos com outros recursos de smartphones, como chamar uma carona, comprar uma ação ou reproduzir um podcast”, explica o CEO da DraftKings, Jason Robins.
Em meados de 2018, a Suprema Corte dos Estados Unidos finalmente tomou uma decisão sobre um caso que já tinha uma década de duração. O caso em questão tratava sobre derrubar uma lei federal que restringia as apostas esportivas em apenas quatro estados norte-americanos, a Lei de Proteção ao Esporte Profissional e Amador. Os estados que exploravam o setor foram aqueles que conseguiram regulamentar o mercado de palpites até 1991.
Mas, após a Suprema Corte entender que os demais estados podiam atuar no setor, as apostas esportivas se transformaram em um verdadeiro sucesso, e as principais ligas esportivas do EUA, como é o caso da NBA e NFL, que anteriormente se esforçaram ao máximo para proibir os palpites, hoje em dia tem como grande parceiras as empresas que atuam no mercado de apostas, enfeitando inclusive os seus estádios e arenas como os logos dessas companhias. Com isso, até o momento a legalização das apostas esportivas no EUA colaboraram para aumentar a receita tributária dos estados
Brasil perto da regulamentação
No final de 2018, o Brasil permitiu a atuação das plataformas de apostas esportivas de quota-fixa, e a partir daí, inúmeras empresas desembarcaram no país para explorar o setor, sendo que não demorou muito para o público perceber que apostar no Leo Vegas Brasil é confiável, por exemplo. Isso porque a operadora é uma das gigantes do iGaming mundial, possuindo uma extensa experiência no mercado da jogatina online, e possibilita que os seus clientes não só realizem seus palpites em eventos esportivos de todo o globo, como também possam se divertir no seu cassino virtual, e o melhor, aproveitando promoções que garantem um saldo extra considerável e outras vantagens.
Apesar de poderem operar no Brasil, as plataformas de palpites não podiam ter uma sede no país, mas teoricamente esse problema seria resolvido rapidamente, já que a Lei 13.756 de 2018, previa que uma regulamentação para este deveria ser aprovada em no máximo quatro anos, permitindo dessa forma com que as companhias fincassem suas raízes em solo tupiniquim.
No entanto, por conta de uma certa morosidade do governo Bolsonaro, a regulamentação do mercado de palpites em eventos esportivos não ocorreu, e este setor ficou em uma espécie de limbo jurídico nos últimos, já que apesar das companhias poderem operar legalmente no país essa indústria não era regulamentada.
Todavia, com a chegada do governo Lula e a necessidade de criação de novas alternativas de geração de recursos para o estado sem o aumento dos já elevados impostos sobre a população, a regulamentação das apostas esportivas está mais próxima que nunca de acontecer. Ao que se sabe, o Ministério da Fazenda já enviou para o Congresso Nacional o texto da Medida Provisória que irá regulamentar esse mercado no país, cabendo agora aos parlamentares voltarem à pauta.