PEC Emergencial: Câmara aprova texto-base em segundo turno

PEC Emergencial: Câmara aprova texto-base em segundo turno - justicaFoto: Pablo Valadares/ Agencia Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, dia 11, por 366 votos a favor, 127 contra e 3 abstenções, o texto-base, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que possibilita o pagamento do auxílio emergencial.

“A manutenção do texto hoje é imperiosa, pelos acordos que foram feitos. O governo cedeu um pouco. O plenário da Câmara ajustou. É importantíssimo que nós terminemos hoje essa PEC para dar tempo de se tomar as providências necessárias e passarmos para outros assuntos, como a reforma administrativa e a liberação do relatório, vamos trabalhar no fim de semana, da reforma tributária”, disse o presidente da Câmara, Arthur Lira.

A expectativa de parlamentares do Centrão é que a sessão de hoje seja longa, com término previsto para a noite ou madrugada. Só amanhã, então, haverá condições de promulgar a PEC. Como o esperado é haver apenas supressões, o texto não precisará retornar ao Senado. Com a decisão final dada pelo Congresso, então, o governo poderá editar Medida Provisória para liberar o benefício.

Metro1

Último a decidir, Lewandowski vota pela parcialidade de Moro; entenda o julgamento desta terça

Último a decidir, Lewandowski vota pela parcialidade de Moro; entenda o julgamento desta terça - justicaFoto: Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O julgamento da ação de suspeição contra o ex-juiz Sergio Moro na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) acabou em empate nesta terça-feira, dia 09, após o ministro Kassio Nunes Marques pedir vista (mais tempo para analisar o caso) e a decisão ser adiada. Votaram pela suspeição os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Já a ministra Cármen Lúcia e o ministro Edson Fachin votaram pela legalidade da atuação de Moro. Agora, o voto de Nunes Marques será decisório.

Na tarde desta terça-feira, a 2ª Turma do STF julgou o habeas corpus da defesa do ex-presidente Lula sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro. Ou seja, se ele foi parcial ou não durante o julgamento do processo em que Lula foi condenado por receber um tríplex no Guarujá. Com a decisão, todas as provas contra o ex-presidente, que tramitaram na 13ª Vara Federal de Curitiba, poderiam ser anuladas e toda e qualquer investigação contra ele teria que recomeçar do zero.

Nesta segunda-feira, dia 08, o ministro Edson Fachin anulou todas as condenações contra Lula em relação à Operação Lava Jato, mas não chegou a anular as eventuais provas coletadas contra o ex-presidente nos processos comandados por Moro. Com isso, Gilmar Mendes levou hoje ao plenário da Segunda Turma a ação de suspeição contra o ex-juiz Sergio Moro.

Metro1

OAB-BA entra na Justiça para tornar advocacia serviço essencial

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) entrou com ação na Justiça para que a Prefeitura de Salvador reconheça a advocacia como serviço essencial durante as medidas restritivas. O pedido foi motivado depois que a Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) interditou escritórios de advocacia no Mundo Plaza, na última sexta-feira, dia 05.

“O escritório de advocacia, é fato notório, é um locus privilegiado para o trabalho do advogado. É o espaço de proteção de instrumentos de trabalho, correspondência, arquivos – físico ou eletrônicos – onde pode atender, com privacidade e segurança, os seus constituintes, analisar e proteger seus documentos, acessar banda larga de qualidade empresarial”, justificou a Procuradoria da OAB.

“Vedar a possibilidade de advogados acessarem seus escritórios para trabalho interno, facultada, em situações excepcionais, o atendimento a clientes mediante prévio agendamento e regras rígidas sanitárias, ainda que a pretexto de combater a pandemia, implica assim necessariamente em cercear o exercício da advocacia”, reforçou o órgão. A ação tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador.

Bahia.Ba

Após anulação de condenações de Lula, Dallagnol fala em ‘amplos retrocessos no combate à corrupção’

Após anulação de condenações de Lula, Dallagnol fala em 'amplos retrocessos no combate à corrupção' - justicaFoto: Pedro de Oliveira/ ALEP/ Fotos Públicas

O procurador do Ministério Público Federal (MPF) Deltan Dallagnol, ex-coordenador da extinta força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, se manifestou após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato. Em um post no Twitter, feito na noite desta segunda-feira, dia 08, ele afirmou que “é preciso abrir os olhos para os amplos retrocessos que estão acontecendo no combate à corrupção”.

“É preciso abrir os olhos para os amplos retrocessos que estão acontecendo no combate à corrupção, decidir se queremos ser o país da impunidade e da corrupção, que corre o risco de retroceder 20 anos no combate a esse mal, ou um país democrático em que impere a lei”, disse.

Entre os retrocessos, ele cita o fim da prisão em segunda instância, além de novas regras que, segundo Dallagnol, dificultam investigações e condenações. Outro “retrocesso” estaria em propostas que desfiguram a lei de lavagem de dinheiro e improbidade administrativa. Dallagnol ainda criticou o sistema judiciário por, segundo ele, rediscutir e “redecidir” o mesmo caso dezenas de vezes e favorecer a anulação de processos criminais.

Metro1

Ministro do STF anula todas as condenações de Lula

Ministro do STF anula todas as condenações de Lula - politica, noticias, justicaFoto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira ( 8) todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato.

Com a decisão, o ex-presidente Lula recupera os direitos políticos e volta a ser elegível.

A decisão de Fachin não necessita de referendo do plenário do STF, a não ser que o próprio ministro decida remeter o caso para julgamento dos demais ministros. Se houver recurso — a PGR já anunciou que recorrerá — aí, sim, o plenário terá de julgar.

G1

Polícia Federal cumpre mandados contra grupo de tráfico internacional de drogas na Bahia e MS

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, dia 04, uma operação Ikaro II, com o objetivo de desmontar uma organização criminosa na Bahia de tráfico internacional de drogas. São cumpridos cinco mandados de prisão, sendo um dos alvos um policial militar atuante até janeiro deste ano, e 14 busca de apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Salvador.

As ações realizadas por mais de 50 policiais federais acontecem em Salvador, Lauro de Freitas, Porto Seguro e também em Ponta Porã, cidade do Mato Grosso do Sul, localizada na divisa com o Paraguai.

A Justiça Federal determinou também o bloqueio de valores depositados em contas bancárias de 11 investigados. A operação consiste na segunda fase da Operação Ikaro, deflagrada em junho de 2020, e apura o transporte de drogas dentro de bagagens em voos comerciais para a Europa.

Metro1