Alexandre de Moraes abre inquérito sobre live do presidente

Alexandre de Moraes abre inquérito sobre live do presidente - politica, justicaFoto: Rosinei Coutinho/ SCO/ STF/ Fotos Públicas

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira, dia 03, a abertura de inquérito sobre a live do presidente Jair Bolsonaro, realizada em outubro, na qual foi compartilhada a informação sobre uma suposta relação entre as vacinas contra covid-19 e a Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida, na sigla em inglês).

No mesmo mês, a live foi retirada ao ar pelo Facebook por não existir essa relação. Na decisão, o ministro atendeu ao pedido de investigação feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. “Determino a instauração de inquérito para investigação do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e o levantamento do sigilo destes autos, com sua devida e imediata autuação e conversão para o meio eletrônico”, decidiu o ministro.

Durante a tramitação do pedido, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que a CPI não tem capacidade postulatória e o presidente da República não pode sofrer medidas solicitadas pela comissão. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou no pedido e declarou que os fatos são objeto de apuração interna do órgão. A redação entrou em contato com a Presidência da República e aguarda retorno.

Agência Brasil

Sem habilitação, Kannário é parado em blitz e ‘comemora’ não poder ser revistado

Sem habilitação, Kannário é parado em blitz e ‘comemora’ não poder ser revistado - politica, celebridade, bahiaFoto: Reprodução/ Vídeo/ Instagram - @kannario

O deputado federal e cantor baiano Igor Kannário foi parado numa blitz nesta sexta-feira, dia 03. Sem habilitação, o parlamentar publicou a situação pontuando que gostou de não poder ser revistado pelos policias, devido ao cargo que ocupa como deputado federal.

“Tô parado numa blitz… mas na hierarquia no negócio do tal do poder aí… um policial normal não pode revistar um deputado federal, né… Não que eu esteja me glorificando com isso, mas dizer que é ruim, eu não vou dizer, né?! Então não podem me tirar do carro, mandar eu descer, me revistar… só a Polícia Federal”, disse o cantor dentro do carro, enquanto esperava uma pessoa habilitada chegar para retirar o veículo do local.

Apesar de dizer que está sendo tudo feito “no máximo respeito”, o deputado federal sorri na gravação ao lado de duas pessoas que estavam com ele dentro do carro. “Pra alcançar a tropa vai levar um tempo”. (mais…)

Presidente assina acordo que prevê tradução de livros para braile

Presidente assina acordo que prevê tradução de livros para braile - politica, educacaoFoto: José Cruz/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta sexta-feira, dia 03, em cerimônia alusiva ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, o tratado de Marraqueche. O decreto prevê medidas de acessibilidade para adaptar obras literárias às necessidades especiais de pessoas com deficiência visual. No discurso de abertura, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, falou sobre as medidas interministeriais de inclusão e acessibilidade – uma das agendas prioritárias para o governo federal, segundo o ministro.

O ministro afirmou que há uma parceria entre as pastas de Saúde, Educação, Mulher, Família e Direitos Humanos e a Casa Civil chamada Plano Nacional de Tecnologia Assistiva que prevê 24 iniciativas e 47 metas para o próximo ano em relação à acessibilidade e pesquisa. Durante a cerimônia também foram entregues troféus do Prêmio de Acessibilidade do programa Pátria Voluntária, da Casa Civil em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). A premiação celebra iniciativas públicas e privadas que viabilizem o amplo exercício da cidadania por pessoas com deficiência.

“O governo reconhece e precisa da participação social para desenvolver políticas públicas. No passado, isso era restrito. Queremos mostrar para o Brasil como a sociedade civil tem feito coisas extraordinárias, e como a nação é solidária”, afirmou a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Segundo números do governo federal, as medidas e planos de acessibilidade receberam em 2021 cerca de R$ 600 milhões em investimentos públicos.

Agência Brasil

Senado aprova medida provisória que cria Auxílio Brasil

Senado aprova medida provisória que cria Auxílio Brasil - politica, economiaFoto: Marcos Oliveira/ Agência Senado

O Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira, dia 02, a Medida Provisória (MP) 1061/2021 que cria o Auxílio Brasil. A MP havia sido enviada pelo governo em agosto e já tinha sido aprovada, com alterações, pela Câmara dos Deputados no último dia 25. A matéria tinha até o dia 7 para ser aprovada, sob o risco de perder sua eficácia.

O agora PLV 26/2021, segue para sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro. O novo projeto de lei cria também o programa Alimenta Brasil, que substituirá o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), destinado a agricultores familiares. O programa Auxílio Brasil, substitui o Bolsa Família e já vinha sendo pago desde 17 de novembro a cerca de 14,5 milhões de famílias brasileiras.

O programa prevê três tipos de benefícios: o Benefício Primeira Infância, que será pago para famílias com crianças de até 3 anos de idade; o Benefício Composição Familiar, destinado a famílias que tenham, em sua composição, gestantes, nutrizes ou pessoas com idade entre 3 e 21 anos de idade incompletos; e o Benefício de Superação da Extrema Pobreza, pago às famílias em situação de extrema pobreza, cuja renda familiar per capita mensal, mesmo somada aos benefícios financeiros anteriores eventualmente recebidos, seja igual ou inferior ao valor da linha de extrema pobreza. Além desses benefícios, o programa também institui os auxílios Esporte Escolar; Bolsa de Iniciação Científica Júnior; Criança Cidadã; Inclusão Produtiva Rural e Inclusão Produtiva Urbana, classificados como “incentivos ao esforço individual e à emancipação”.

Metro1

Vou defender o casamento entre pessoas do mesmo sexo, diz André Mendonça

Vou defender o casamento entre pessoas do mesmo sexo, diz André Mendonça - politicaFoto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado

O ex-advogado-Geral da União André Mendonça disse, durante sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado nesta quarta-feira, dia 1ª, que defenderá no STF (Supremo Tribunal Federal) o direito das pessoas do mesmo sexo ao casamento civil. O pastor foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a uma vaga no Supremo.

“Eu defenderei o direito constitucional do casamento civil das pessoas do mesmo sexo. Se houver uma discussão no Supremo sobre esse assunto, os senadores podem ter certeza de que respeitarei os mesmos direitos civis”, afirmou o ministro.

Durante a intervenção inicial, Mendonça também se comprometeu a defender, se escolhido, a democracia, o estado democrático de direito e o estado laico. “Não obstante sei as distinções do papel de um ministro de estado e de um ministro do supremo”, prometeu aos senadores presentes. O advogado também se comprometeu com o equilíbrio entre os três poderes, e a respeitar as decisões do Executivo e Legislativo – sempre que tomadas dentro dos limites institucionais de suas atuações.

BNews

Senado aprova a PEC dos Precatórios em dois turnos

Senado aprova a PEC dos Precatórios em dois turnos - politicaFoto: Jefferson Rudy/ Agência Senado

Com uma votação folgada, o Senado aprovou, no início da tarde desta quinta-feira (2), em dois turnos, a chamada PEC dos Precatórios. No primeiro turno, o placar foi de 64 votos favoráveis e 13 contrários, já em segundo turno foram 61 votos a favor e 10 contra. Para viabilizar a votação do texto e garantir o mínimo de 49 votos necessários em cada turno no plenário do Senado, o líder do governo na Casa e relator da proposta, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), fez de última hora mudanças significativas na última versão do texto que havia sido aprovado na última terça-feira (30) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O governo tinha urgência na aprovação da proposta para tirar do papel ainda este ano o Auxílio Brasil. O programa que vai substituir o Bolsa Família terá pagamento de parcelas com valor médio de R$ 400. Já ficou definido pela matéria que o teto nesse valor do benefício terá caráter permanente e não temporário, apenas em 2022, como a equipe econômica propôs inicialmente. A expectativa é que o programa atenda 17 milhões de famílias.

Na prática, a PEC adia o pagamento de precatórios – dívidas reconhecidas pela Justiça em ações que não cabem mais recurso – pela União. Em 2022, a dívida prevista é de R$ 89,1 bilhões. Com a PEC o governo passa a ter uma folga financeira para financiar o Auxílio Brasil.  Pela proposta o valor máximo a ser pago em precatórios no ano que vem é de aproximadamente R$ 39,9 bilhões. Para aumentar o fôlego fiscal, o texto também altera o cálculo do Teto de Gastos – limite do aumento dos gastos federais ao Orçamento do ano anterior, corrigido pela inflação.

Metro1