ARTIGO – Você costuma roer unhas? Veja como isso pode danificar os seus dentes e como parar com esse hábito

ARTIGO - Você costuma roer unhas? Veja como isso pode danificar os seus dentes e como parar com esse hábito - saudeImagem de Jana D do Pixabay

Por Paulo Zahr – dentista

Roer as unhas pode ter várias razões, como questões emocionais, estresse, raiva ou preocupação com algo específico. Com o passar do tempo esse ato se torna um hábito automático que pode trazer vários problemas para a saúde bucal. Mas, então, como parar?

Antes disso, é necessário entender como ele afeta a saúde. O cirurgião dentista, fundador e presidente da OdontoCompany, maior rede de clínicas odontológicas do mundo, Paulo Zahr explica os principais problemas causados pela prática.

Desgaste dos dentes- Ao roer as unhas, é feita uma pressão repetitiva e contínua sobre os dentes, o que provoca o desgaste do esmalte e aumenta a possibilidade de ocorrer pequenas fraturas ou fissuras, deixando-os mais sujeitos à formação de cáries e sensibilidade. Além disso, essa pressão pode causar problemas de alinhamento da arcada dentária. (mais…)

ARTIGO – 80% das mulheres sobrevivem ao câncer de mama, mas podem se tornar inférteis com o tratamento

ARTIGO - 80% das mulheres sobrevivem ao câncer de mama, mas podem se tornar inférteis com o tratamento - saude, artigosFoto: Divulgação | Editada pelo Tribuna do Recôncavo

Por Tirza Ramos – médica ginecologista

Receber o diagnóstico de câncer de mama é uma situação muito difícil para qualquer mulher. E quando ela está em idade reprodutiva e ainda não teve a oportunidade de ser mãe, a condição ainda é mais traumática. O problema é que cada vez mais mulheres jovens têm sido afetadas pelo câncer de mama. Felizmente, a taxa de sobrevida é em torno de 80% em cinco anos. Por isso, é tão importante o papel de um especialista para avaliar a repercussão nos âmbitos da autoestima, sexualidade e, também, da fertilidade.

Os números de cura crescem graças aos avanços da medicina, mas nem estes avanços foram suficientes para assegurar que a quimioterapia e a radioterapia – tratamentos mais comuns para pacientes oncológicas – não sejam tão agressivos ao sistema reprodutor. Entre os efeitos colaterais de um tratamento contra o câncer estão os danos causados ao tecido ovariano e o possível comprometimento da fertilidade. Mulheres em idade reprodutiva representam cerca de 10% dos casos de câncer de mama. Com a tendência atual de se postergar a maternidade, é possível que se dê cada vez mais o diagnóstico da doença antes mesmo de a mulher ter pensado em engravidar.

A insuficiência ovariana é uma complicação possível do tratamento do câncer de mama, normalmente como sequela da quimioterapia. Tal consequência pode aparecer depois do tratamento e, muitas vezes, é definitiva, levando à infertilidade. “Mais de 80% das mulheres em idade reprodutiva sobrevivem à doença. E muitas delas ainda não têm filhos, quando recebem o diagnóstico. Por isso, é fundamental falar da possibilidade de preservação da fertilidade antes de iniciarem qualquer tratamento potencialmente tóxico aos ovários”, a médica Tirza Ramos, do IVI Salvador.

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Como a prática de exercícios físicos ajuda na prevenção do Câncer de Mama

Como a prática de exercícios físicos ajuda na prevenção do Câncer de Mama - saudeImagem de intographics por Pixabay

O mês de Outubro é marcado por ações afirmativas relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento, conhecido mundialmente como Outubro Rosa, é celebrado anualmente desde os anos 90. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que, pelo menos, 66 mil mulheres tenham diagnóstico de câncer de mama, por ano, até o final de 2022. Por isso, além conhecer os fatores de risco e os sinais da doença, é fundamental entender como é possível evitá-la.

Apesar de ser conhecida como uma doença com potencial fator genético, apenas 10% dos casos são por motivos hereditários – 9 em cada 10 casos de câncer de mama são devido a fatores não genéticos – e a atividade física pode ser uma abordagem preventiva bastante acessível.

“Exercícios físicos regulares podem atuar de maneira direta e indireta na prevenção do câncer de mama. Eles provocam uma diminuição da circulação de estrogênio e inflamações, reduz a gordura visceral e aumentam a imunidade”, explica Renata Rabelo, Coordenadora da Rede Alpha Fitness, unidade Vitória Boulevard.

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ARTIGO – Saiba tudo sobre trombose hospitalar e seus tratamentos

ARTIGO - Saiba tudo sobre trombose hospitalar e seus tratamentos - saude, artigosImagem por Terri Cnudde de Pixabay

Por Marcelo Melzer Teruchkin – médico

Ficar internado no hospital devido a algum problema de saúde já implica uma série de dores de cabeça aos pacientes e pessoas próximas a eles. Mas as internações podem se desdobrar em problemas ainda mais sérios, como o desenvolvimento do tromboembolismo venoso (TEV). Dados da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH) indicam que 60% dos casos de trombose ocorrem durante ou após o período de hospitalização. Além disso, determinados procedimentos médicos são considerados de maior risco para o desenvolvimento de trombose, como cirurgias ortopédicas, cirurgias plásticas, neurocirurgias, cirurgias urológicas e gineco-obstétricas, cardiotorácicas e quimioterapia em pacientes em tratamento oncológico.

O TEV é uma condição em que ocorre a formação de coágulos do sangue, denominados trombos, nas veias. Trata-se de uma doença responsável por pelo menos 43 mil internações na rede pública brasileira em 2021, de acordo com levantamento do Sistema Único de Saúde (SUS), porém perigosa e que deve ser tratada com atenção.

Por isso, no mês em que se lembra o Dia Mundial da Trombose, em 13 de outubro, para alertar, conscientizar e prevenir a doença, Marcelo Melzer Teruchkin, médico graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), cirurgião vascular formado no Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA), membro da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH) e de Cirurgia Vascular (SBACV) e coordenador do Grupo de Medicina Vascular do Hospital Moinhos de Vento (Porto Alegre, RS), responde perguntas importantes sobre a TEV e sua ocorrência em pacientes hospitalizados. (mais…)

ARTIGO – Outubro Rosa: a importância da mulher se autoconhecer

ARTIGO - Outubro Rosa: a importância da mulher se autoconhecer - saude, artigosImagem de Foundry Co do Pixabay

Por Débora Gagliato – médica oncologista

Qual o melhor método para diagnosticar o câncer de mama? No Brasil, alguns casos da doença são percebidos pela própria mulher, mas o autoexame é uma iniciativa que não deve substituir os exames de rastreamento radiográfico. “O autoexame vai detectar lesões provavelmente mais avançadas, localmente aparecendo com sinais, como nódulo endurado, alteração da pele da mama ou a secreção que sai pelo mamilo. Mas não deve substituir a rotina de exames de rastreamento”, explica a médica oncologista especialista em câncer de mama Débora Gagliato, do Centro de Oncologia e Hematologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, hub de saúde de excelência, eleita entre as Top 4 do setor em Oncologia do país pela revista Newsweek. “É importante que a mulher se conheça e se, eventualmente, notar alguma diferença da mama, seja na pele ou na apalpação com sensação de nódulo, que possa antecipar sua avaliação clínica”, recomenda a médica.

Com base nessa orientação, a BP está propondo para mulheres no Outubro Rosa, mês dedicado ao cuidado e prevenção ao câncer de mama no país, uma reflexão: quanto tempo você gasta por dia se olhando, conhecendo seu corpo e as mudanças que nele acontecem? A ideia é estimular que elas invistam um minuto por dia para se olharem e não terem medo dos sinais que o corpo pode dar. “Olhar para si e garantir um cuidado integrado são iniciativas essenciais para a prevenção. Estar alerta, conhecer o seu corpo e eventualmente tomar uma conduta frente a qualquer mudança é importante, mas isso não pode substituir os exames de rastreamento de rotina”, contou a médica Débora.

A BP Medicina Diagnóstica, centro de diagnósticos da instituição, registrou de janeiro a agosto deste ano um aumento de 16% na procura por mamografias e ultrassom de mamas em relação a 2021. O volume é ainda 8,7% maior que o mesmo período da pré-pandemia, em 2019.   (mais…)

ARTIGO – Setembro amarelo: qual a relação entre hormônios e saúde mental?

ARTIGO - Setembro amarelo: qual a relação entre hormônios e saúde mental? - saude, artigosNa foto, Dr. André Moreira | Divulgação

Por André Moreira – médico 

O mês de setembro é voltado ao combate e conscientização contra o suicídio. Pelo estigma presente na sociedade, o tema ainda é cercado por tabus. Muitas pessoas precisam apenas de um momento de atenção, outras, no entanto, precisam de controle médico e de medicação específica. “Os neuro-hormônios ou ‘hormônios da felicidade’ podem estar em desordem, com níveis alterados. E essas pessoas podem ter modificações de humor e de comportamento, assim como ocorre em algumas mulheres na TPM, porém de forma mais intensa e grave, levando a pessoa num desespero absoluto que culmina com a mais trágica atitude que se pode realizar, tirar a própria vida”, explica o médico pós-graduado em endocrinologia, André Moreira.

Em certos momentos, ao se deparar com frustrações, o indivíduo não tem suporte ou não consegue tolerar tal situação, se vendo incapaz de sair ou de procurar soluções. “Essas situações do mundo atual podem gerar alterações neuro-hormonais que causam ansiedade, angústia, tristeza e até a vontade de desistir ou de morrer”, completa.

Corpo e mente

Quando a saúde emocional não vai bem, o corpo sente. “Pode-se também desenvolver várias compulsões alimentares a partir disso, como forma de compensação momentânea para uma tristeza. Por exemplo, maior ingestão de alimentos, doces, bebidas alcoólicas ou refrigerantes e, assim, ter outro fator de risco, a obesidade”, frisa o especialista. (mais…)