Campanha alerta para a importância da conscientização sobre Esclerose Múltipla

Campanha alerta para a importância da conscientização sobre Esclerose Múltipla - saude, artigosImagem de Darwin Laganzon por Pixabay

O mês de agosto ganha uma cor especial voltada à conscientização da doença neurológica que mais afeta jovens adultos no mundo1: a Esclerose Múltipla. O Agosto Laranja foi criado para desmitificar essa doença e incentivar o diagnóstico precoce, que pode proporcionar mais qualidade de vida, respeito e dignidade para os pacientes.

Estima-se que cerca de 40 mil pessoas convivem com Esclerose Múltipla no Brasil2. Ela não é uma enfermidade mental, não significa demência e tampouco é contagiosa. Quando um tratamento adequado não é realizado, a Esclerose Múltipla pode provocar dificuldades motoras e sensoriais significativas3.

Essa doença ocorre de forma neurológica inflamatória crônica4, ou seja, o organismo ataca o próprio sistema nervoso central, gerando um processo inflamatório que danifica a bainha de mielina, uma membrana que envolve e isola as fibras nervosas. Dessa forma, a transmissão dos impulsos nervosos para o resto do corpo fica prejudicada, podendo causar lesões no cérebro e na medula espinhal4. (mais…)

Especialistas orientam a população sobre lavagem nasal

Especialistas orientam a população sobre lavagem nasal - saudeImagem ilustrativa de Giulia Marotta por Pixabay

A lavagem nasal vem se popularizando por ser um método que ajuda a remover secreções e promover a limpeza interna do nariz, proporcionando alívio da obstrução e outros sintomas de rinites e sinusites, comuns no período seco e frio.

A técnica é reconhecida na Medicina pelos efeitos positivos em pacientes com alergias respiratórias e outras enfermidades. Mas as orientações de como fazer a aplicação, sua periodicidade e o perfil de paciente que deve realizá-la podem variar conforme o problema vivenciado.

Para orientar a população e profissionais da área da saúde sobre a importância do procedimento na prevenção e no tratamento de doenças que afetam o nariz e os seios da face, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial realiza a ação “Meu Otorrino é 10: ele me ensina a lavagem nasal”. (mais…)

ARTIGO – Capacitação em primeiros socorros nas escolas podem salvar vidas

ARTIGO - Capacitação em primeiros socorros nas escolas podem salvar vidas - saude, dicas, artigosImagem de Andrew Martin do Pixabay

Por Daniela Matos – enfermeira

Garantir o ensino de primeiros socorros nas escolas assegura melhor assistência em situações de emergência, o que pode ser crucial para salvar vidas de crianças e adolescentes. Educadores de instutuições públicas e privadas no Brasil vêm se capacitando para que estejam aptos a agirem enquanto a assistência médica especializada ainda não for proporcionada.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 110 mil crianças e adolescentes de até 14 anos são hospitalizados no Brasil. Além disso, outros 3,6 mil morrem anualmente. E a principal razão desses números são os acidentes domésticos ou escolares. No país, segundo a Sociedade Brasileira de Queimados, das mais de 33 mil mortes por queimadura, 14 mil são por acidente elétrico.

“Precisamos nos conscientizar o quanto é importante os primeiros socorros na escola. A capacitação oferece a funcionários da educação, que atuam em instituições de ensino, práticas de auxílio imediato e emergencial a crianças e adolescentes, evitando agravamentos e até mortes”, destaca Daniela Matos, enfermeira e coordenadora da Ammo Enfermagem.

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Dançar, além de ser terapêutico, é uma excelente atividade física

Dançar, além de ser terapêutico, é uma excelente atividade física - saudeImagem de Gerd Altmann do Pixabay

Praticar alguma atividade física está na lista das coisas indispensáveis para quem busca bem-estar e mais qualidade de vida. Mas algumas pessoas não conseguem se adaptar aos exercícios ditos convencionais, como musculação ou corrida. A solução, nesses casos, é procurar alternativas, como a dança.

Além de ser uma ótima maneira para pessoas de todas as idades saírem do sedentarismo, ainda ajuda a manter o corpo saudável e em forma. Praticar uma modalidade de dança é divertido e traz muitos benefícios para a saúde, como mais flexibilidade, força, aumento na resistência e saúde emocional. A prática exige intensa movimentação do corpo e proporciona gasto de energia por meio de gestos, posturas e movimentos.

“O prazer consiste também em conhecer outras pessoas, outros passos, outros lugares, outros ritmos. E esse prazer traz uma nova qualidade de vida, elevando o nível de autoestima da pessoa”, explica Jader Santos, professor de dança da Rede Alpha Fitness.

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Artigo – Varizes pélvicas podem ser diagnóstico diferencial para endometriose

Artigo - Varizes pélvicas podem ser diagnóstico diferencial para endometriose - saude, artigosImagem de Mk_al do Pixabay

Por Dr. Carlos André Pereira Vieira – especialista em cirurgia vascular

A cantora Anitta veio a público por meio das redes sociais e revelou ter sido diagnosticada com endometriose. A doença afeta a mucosa que reveste as paredes internas do útero, conhecida como endométrio, e a faz crescer para fora do órgão, atingindo, por exemplo, os ovários e a bexiga.

Nesse cenário, as varizes pélvicas são um diagnóstico diferencial para a endometriose, pois ambas possuem alguns sintomas similares, como dor crônica na região da pelve e durante a relação sexual. Elas são veias aumentadas e tortuosas na região do útero e dos ovários, que dificultam o retorno venoso, causando dores com duração maior que seis meses.

De acordo com o médico especialista em cirurgia vascular do Hospital Nove de Julho em São Paulo, Dr. Carlos André Vieira, essa doença pode atingir até 15% das mulheres entre 18 e 50 anos. Além de ser considerada no diagnóstico diferencial para endometriose, doenças inflamatórias pélvicas e cistite intersticial, alguns dos sintomas dessas doenças são semelhantes aos de varizes pélvicas. “Infelizmente, apesar de sua alta prevalência, é subdiagnosticada por muitos médicos”, disse Vieira. (mais…)

Artigo – 30% da população adulta brasileira será obesa em 2030

Artigo - 30% da população adulta brasileira será obesa em 2030 - saude, artigosNa foto, Lucando Douglas | Arquivo Pessoal

Dados do Ministério da Saúde apontam que 22% da população brasileira adulta está obesa, mas a estimativa é de que 30% esteja nessa condição em 2030. A projeção do Atlas Mundial da Obesidade 2022 para os  próximos oito anos é de um bilhão de pessoas ou 17,5% dos adultos com obesidade em todo o planeta. O pior é que muitas pessoas desconhecem que a doença é crônica e precisa ser tratada. O tratamento convencional abrange reeducação alimentar, atividade física e, em alguns casos, remédios. Para determinados casos mais graves, a cirurgia bariátrica pode ser indicada, sobretudo para controle de doenças associadas, a exemplo da hipertensão arterial, aumento do colesterol e triglicérides, diabetes, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, problemas articulares e alguns tipos de câncer.

Entre 2011 e 2018, o número de cirurgias bariátricas no Brasil cresceu 84,7%, ultrapassando a marca de 400 mil procedimentos. Devido à pandemia de Covid-19, porém, houve uma grande queda no número de operações dessa natureza. De acordo com o DataSUS, em 2019, foram realizadas, em todo o país, 12.568 cirurgias bariátricas, contra 2.296 em 2021, uma redução de 81,7%. Segundo o cirurgião geral e bariátrico Creilson Campos, integrante do Robótica Bahia – Assistência Multidisciplinar em Cirurgia, com o enfraquecimento da pandemia nos últimos meses, as cirurgias estão sendo retomadas em ritmo acelerado.

Para que a cirurgia bariátrica seja realizada, é necessário que haja indicação para o procedimento após avaliação criteriosa de um cirurgião experiente e também de outros profissionais, como endocrinologista, psicólogo, nutricionista, educador físico e até psiquiatra, em alguns casos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a modalidade  cirúrgica é recomendada para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 35 kg/m², que tenham complicações associadas. “O procedimento também pode ser indicado para pacientes com IMC maior que 40 que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico”, acrescentou o cirurgião. (mais…)