ARTIGO – Incidência de câncer de intestino em mulheres aumenta cerca de 12%

ARTIGO - Incidência de câncer de intestino em mulheres aumenta cerca de 12% - saude, artigosImagem de unknownuserpanama de Pixabay

Por Marcelo Martins – médico especialista em cirurgias do aparelho digestivo

No Brasil, o câncer de intestino é o terceiro tipo mais frequente entre homens e mulheres, ficando atrás apenas dos de mama e próstata. A cor verde do mês de setembro é usada para chamar atenção para prevenção e rastreamento da doença, uma vez que o Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê para os próximos três anos um aumento na taxa de incidência no número casos de câncer de cólon e reto, em 10,19% em homens e 12,64% a mais em mulheres.

O médico especialista em cirurgias do aparelho digestivo, incluindo cirurgias oncológicas, e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Marcelo Martins, explica que além de detectar a doença ainda em estágio inicial, muitas vezes é possível evitá-la, já que hábitos não saudáveis contribuem para o aumento da incidência. “O câncer de intestino surge, na maioria das vezes, a partir da evolução de pólipos intestinais que se desenvolvem na parede intestinal e devem ser removidos para que não se tornem lesões malignas. Ter uma vida com hábitos saudáveis sem excesso de bebidas alcoólicas, não fumar, ter noites de sono regulares, alimentação saudável e uma rotina de atividades físicas inibe o aparecimento de tais pólipos”, pontua.

O especialista diz que a população deve ficar atenta aos sinais do corpo, com o intuito de realizar a investigação adequada, conforme orientação médica. Porém ressalta que todas as pessoas, mesmo que não tenham qualquer queixa relacionada ao aparelho digestivo, devem realizar colonoscopia preventiva a partir dos 45 anos de idade, pois a avaliação possibilita a identificação de pólipos, evitando a evolução para casos de câncer. Para aqueles que já possuem história de câncer de intestino na família, o exame deve ser iniciado aos 40 anos. (mais…)

Especialista dá dicas de como se prevenir de doenças causadas pelas baixas temperaturas

Especialista dá dicas de como se prevenir de doenças causadas pelas baixas temperaturas - saudeImagem de Anastasia Gepp por Pixabay

Salvador tem registrado baixas temperaturas nas últimas semanas, inclusive chegou aos 19ºC, considerada a mais baixa do ano, na última quarta-feira, dia 31. Essa variação no clima tende a atingir o organismo da população, gerando uma queda brusca na imunidade. Os efeitos dessa mudança podem afetar todo o corpo, desde as vias respiratórias até mesmo o coração, propiciando o surgimento de diversas doenças. Como essa tem sido uma realidade em nossa cidade, é importante se atentar para prevenir as enfermidades causadas por essa mudança climática.

De acordo com o médico clínico do Sistema Hapvida, Dr. Tales Costa Ramos, em casos de temperaturas muito extremas, seja frio ou calor, pode haver um desequilíbrio no ambiente interno do corpo fazendo com que o organismo se torne vulnerável a vírus e bactérias. O médico esclarece que precisamos entender que no caso do clima muito frio, como tem acontecido em Salvador nos últimos dias, o corpo, na tentativa de manter a temperatura ideal, acaba tendo um gasto energético muito mais alto, que interfere diretamente no sistema imunológico, tornando-o mais propício à entrada de  microorganismos (vírus e bactérias) pela mucosa oral, principal porta de entrada desses vírus. “É comum aparecer sintomas como aftas, dor de garganta e feridas na cavidade oral. A pele também manifesta sinais, como palidez, manchas brancas ou avermelhadas e, em alguns casos, erupções cutâneas e queda de cabelo”, explica.

Nesse período de queda das temperaturas, é também muito comum surgir doenças como a gripe, amigdalite (inflamação das amígdalas), otite (inflamação do ouvido), hipotermia (queda brusca da temperatura corporal), resfriado e, para quem tem predisposição, crises asmáticas e pneumonias. (mais…)

Como cuidar da pele do idoso

Como cuidar da pele do idoso - saudeImagem Ilustrativa de StockSnap por Pixabay

O tempo mais seco predispõe alterações no organismo e isso inclui a pele. Contudo, não é somente nesta época do ano que influencia nesse aspecto. O envelhecimento faz com que a pele perca hidratação, oleosidade e elasticidade. Mais que um efeito estético, essas mudanças tornam o maior órgão do corpo mais frágil e sujeito a lesões e infecções. Janaína Rosa, coordenadora técnica da Home Angels, rede de cuidadores de pessoas supervisionadas da América Latina, elencou algumas dicas sobre cuidados básicos e essenciais com a pele de pessoas na terceira idade.

Cuidados no banho- Banhos curtos, menos quentes e com a temperatura do chuveiro morna são os recomendados para idosos. “Quanto menor o tempo de exposição à água, melhor. Também deve-se levar em consideração a escolha do sabonete, evitando os que possuem componentes que favoreçam o ressecamento ou com propriedades esfoliantes. Além disso, o produto deve ser aplicado com suavidade e delicadeza, sem fazer pressão na pele”, explica Janaína.

Hidratação correta- Após o banho, é importante introduzir uma rotina de hidratação, aproveitando que os poros estão abertos, o que favorece a penetração do produto. “Os hidratantes possuem propriedades emolientes que aumentam a camada de gordura da pele. Nesse caso, um dermatologista poderá recomendar a melhor composição para cada caso e necessidade”, afirma. (mais…)

ARTIGO – Conheça os mitos e as verdades sobre o impacto da asma na respiração

ARTIGO - Conheça os mitos e as verdades sobre o impacto da asma na respiração - saudeImagem por OpenClipart-Vectors do Pixabay

Por  Dr. José Roberto Megda – pneumologista

A respiração é a ação mais básica do ser humano e ocorre espontaneamente e a todo momento, sem que precisemos pensar em como fazê-la. No entanto, esse ato tão simples e natural pode, muitas vezes, ser complexo para os portadores de asma1.

A asma é uma doença crônica das mais comuns e acomete cerca de 300 milhões de pessoas — crianças e adultos — em todo o mundo2. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, existem no Brasil aproximadamente 20 milhões de asmáticos, e a patologia é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total), conforme o grupo etário considerado2.

Não bastassem as dificuldades de respiração trazidas pela asma, os brasileiros portadores da doença convivem com dúvidas sobre causas e tratamentos. “Para os que têm a forma mais grave da doença, os cuidados devem ser redobrados para evitar piora no quadro. É fundamental que a informação chegue de forma transparente a todos”, alerta o pneumologista, Dr. José Roberto Megda, que vai esclarecer algumas questões sobre o assunto. (mais…)

ARTIGO – Como o aumento de casos de insuficiência renal e a pandemia de Covid-19 estão relacionados?

ARTIGO - Como o aumento de casos de insuficiência renal e a pandemia de Covid-19 estão relacionados? - saude, artigosNa foto, Carlos André Vieira | Divulgação

Por Dr. Carlos André Vieira

Durante a pandemia da Covid-19, houve um aumento de pacientes que desenvolveram insuficiência renal e que, agora, necessitam de hemodiálise. Segundo um estudo feito por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e da Escola Paulista de Medicina, em 2021, cerca de 36% dos pacientes, que apresentaram sintomas graves de Covid-19, desenvolvem lesão renal aguda (LRA). A causa não é bem esclarecida, mas parece ser multifatorial.

Dentro disso, a citotoxicidade do próprio vírus, microangiopatia trombótica e alterações sistêmicas hemodinâmicas são os principais fatores. Os termos são complexos, mas é de extrema importância o conhecimento sobre a comprovada relação causal da insuficiência renal com casos graves de Covid-19. A pandemia trouxe à tona temas que vão além do comprometimento pulmonar.

A doença é leve na maioria dos casos, mas, para alguns, pode ser multissistêmica, complexa e acometer qualquer órgão. Em geral, compromete quem já tem fatores de risco, mas há muitos casos conhecidos de quem necessita de hemodiálise ou mesmo de transplante renal sendo completamente hígidos previamente. (mais…)

Musculação: Qual a idade certa para começar?

Musculação: Qual a idade certa para começar? - saudeEditado | Crédito: José Cruz/ Agência Brasil

A prática dessa modalidade deve ser realizada sempre com a supervisão de profissionais, respeitando as orientações para cada idade.

Todos sabemos que atividade física praticada regularmente é uma ótima aliada para a saúde. Hoje diversas academias oferecem uma gama de modalidades àqueles que procuram ter uma melhor qualidade de vida, mas, ainda assim, a musculação é o exercício mais procurado. Sempre com o acompanhamento de profissionais, a prática pode ser realizada por gestantes, idosos e adultos, desde que sejam respeitadas as limitações e condicionamento do indivíduo. Mas, qual a idade certa para se começar a fazer musculação?

Segundo orientações recentes da Academia Americana de Pediatria, a realização de treinamentos de força e resistência para crianças e adolescentes pode ser considerada desde que haja adequação na frequência, tipo, intensidade e duração.

“Durante a infância e adolescência os exercícios de musculação dirigidos, com cargas adequadas e intensidade controlada podem ser praticados. Outra forma de se ganhar tônus muscular é com exercícios funcionais que utilizam o peso do próprio corpo e são ótimos para manter crianças e adolescentes ativos, evitando o sedentarismo logo cedo. Independente da modalidade de preferência, quanto mais cedo iniciar a prática de exercícios, mais aumentarão as chances da criança tornar-se um adulto ativo, evitando o aparecimento de doenças crônicas precoces”, explica Marcelo Franco, professor da rede C4 Gym. (mais…)