Você já ouviu falar em ‘Farmácia Verde’? No município de Sapeaçu, território do Recôncavo, ela faz sucesso. Idealizada na pandemia, é um modelo de farmácia que valoriza a cultura de plantas medicinais, possibilitando o resgate da prática em comunidades rurais. Cultivada dentro de quintais produtivos, essa foi mais uma novidade propiciada pelo projeto ATER Mulheres Rurais no município, que beneficia diretamente 90 agricultoras familiares.
Agricultora familiar residente na comunidade Tapera de Léo, Aida Ressureição comemora: “em vez da gente tomar um comprimido, a gente toma um chá. É bem melhor, mais saudável e com menor custo. Tenho Cana de Macaco, que aprendi que serve para o coração. O Capim Santo, que é bom para a pressão. Capim Limão, que serve para fazer repelente. Anador, para a dor, e o Boldo que serve para dor de barriga, dor de estômago, mal estar. Foi através do projeto que a gente viu o quanto a gente trabalha na roça”, completa Aida.
A iniciativa se junta ao conjunto de ações promovidas pelo ATER Mulher, um projeto da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) que propicia o empoderamento feminino em comunidades rurais da Bahia, fortalecendo a autoestima da agricultora familiar e levando novos conhecimentos de autogestão, diversificação produtiva e associativismo, para que essa mulher se torne autônoma. Em Sapeaçu, é executado numa parceria entre Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater) e IDESA.
Fonte: SDR.