Bolsonaro responsabiliza governadores e prefeitos por combate à covid-19

Bolsonaro responsabiliza governadores e prefeitos por combate à covid-19 - politicaFoto: Isac Nóbrega/ PR

O presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter, na manhã desta 8, para rebater críticas sobre condução das medidas de combate ao novo coronavírus e tentar se isentar da responsabilidade sobre os números da pandemia, afirmando que as decisões são de governadores e prefeitos. Ele ainda afirmou que “forças nada ocultas” tentam deslegitimá-lo e atrapalhar o governo.

Na série de mensagens publicadas, ele citou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que atribuiu aos governadores e prefeitos as ações de combate à pandemia, além de afirmar que o governo destina recursos para combater o desemprego e pagar o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais.

“Ao lado disso forças nada ocultas, apoiadas por parte da mídia, açoitam o presidente da República das mais variadas formas para deslegitimá-lo ou atrapalhar a governança. Com fé em Deus e no povo seguirei meu destino de melhor servir ao meu País”, diz Bolsonaro. Na semana passada, o Brasil foi citado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como “mau exemplo” na condução da pandemia.

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Grupo hacker Anonymous expõe dados de Bolsonaro, filhos e membros do governo

Grupo hacker Anonymous expõe dados de Bolsonaro, filhos e membros do governo - politicaImagem de Gerd Altmann por Pixabay

O grupo hacker Anonymous Brasil iniciou na noite desta segunda-feira, dia 01, a exposição de dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), de seus filhos, da sua ex-esposa e dos ministros da Educação, Abraham Weintraub, e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Algumas das informações já eram de conhecimento público, como a declaração de bens imobiliários. Nenhum dos filhos de Jair Bolsonaro, dos ministros ou o próprio presidente se manifestou sobre o vazamento.

A autenticidade do ataque hacker foi confirmada pelo deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), que também teve dados divulgados e afirmou pelas redes sociais que vai registrar um boletim de ocorrência sobre o assunto. Mais cedo, ele havia cobrado na internet a publicação de informações similares de membros do movimento antifascismo. Os filhos do presidente que tiveram dados vazados foram o vereador Carlos Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Todas as divulgações ocorreram pelo twitter do Anonymous Brasil, conta que foi derrubada pouco após a publicação.

Um novo perfil foi criado, desta vez com outro nome, que afirmou que não seria o fim das divulgações. “Não nos importamos, pois somos como uma hydra, corte uma cabeça e nascerá outras duas no lugar”, afirmou a conta, que se disse ligada ao grupo do vazamento. O grupo Anonymous existe há mais de 15 anos e tem atuação em diversos manifestos e revoltas em escala global. Os hackers tiveram participação na exposição de informações vazadas durante os ataques contra Julian Assange, Occupy Wall Street, na Primavera Árabe e também nas revoltas de 2013 ocorridas no Brasil.

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Deputado baiano processa MBL e acusa movimento de divulgar fake news

O deputado federal pastor Abílio Santana (PL-BA) ingressou com um processo judicial contra o Movimento Brasil Livre (MBL), após uma publicação no site oficial do grupo, apontada pelo parlamentar como fake news. A matéria afirma que o parlamentar estaria negociando o cargo da presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) com o objetivo de obter vantagens. Posteriormente a matéria foi excluída do site.

A ação indenizatória por danos morais, acusa o grupo político, coordenado por Kin Kataguari, de divulgar uma mensagem de voz, atribuída a Abílio, para fazer acusações “infundadas e nitidamente tendenciosas”. “O grupo político, de forma baixa, utilizou um áudio para descaradamente deturpar fatos e tentar sujar minha imagem, em ilações descabidas. Isso é crime e não vou deixar barato. Agora, vão ter que responder judicialmente, afirmou Abílio Santana.

O deputado ressaltou ainda seu posicionamento favorável ao presidente Jair Bolsonaro. “Sou bolsonarista declarado, e isso incomoda a muito gente. Não tenho telhado de vidro. E o nosso governo não se submete ao toma lá dá cá em nenhuma hipótese”, disse.

Bahia.Ba

Projeto proíbe comícios e distribuição de santinhos durante campanha

A pandemia do novo coronavírus deve impactar também na forma como será feita a campanha eleitoral deste ano. Além do “corpo a corpo” tradicional em xeque por causa das recomendações para evitar aglomerações, uma proposta proíbe também a realização de comícios e distribuição de santinhos.

O projeto de lei foi apresentado pelo deputado Hildo Rocha (MDB-MA). A condição para realização desses atos de propaganda partidária é o respeito aos protocolos estabelecidos pelas vigilâncias sanitária e epidemiológica.

A medida altera o artigo 39 da Lei 9.504/1997, ao incluir um novo parágrafo ao dispositivo. O objetivo é adequar as campanhas aos cuidados sanitários no período como o que estamos vivendo.

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Rui Costa lamenta saída de ministro da Saúde e pede respeito à vida

Rui Costa lamenta saída de ministro da Saúde e pede respeito à vida - politicaFoto: Elói Correa/ GOV-BA

O governador Rui Costa se pronunciou na tarde desta sexta-feira, dia 15, sobre a saída do ministro da Saúde, Nelson Teich. Em uma publicação em sua rede social no Twitter, Rui pediu “respeito à vida, à medicina e à ciência”.

Rui disse que é inaceitável a saída do segundo ministro em menos de um mês de nomeação. “Inaceitável. Plena pandemia, em 30 dias, dois ministros da Saúde demitidos por não aceitarem seguir as orientações médicas de um presidente que nada entende de Saúde. O país exige respeito à vida, à medicina e à ciência”, escreveu.

Nelson Teich pediu demissão do governo Bolsonaro no início da tarde desta sexta. Ele completaria um mês no cargo neste sábado, dia 16.

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Ministro da Saúde pede demissão do governo Bolsonaro

Ministro da Saúde pede demissão do governo Bolsonaro - politicaFoto: Marcello Casal Jr/ Agencia Brasil

O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu demissão do governo no início da tarde desta sexta-feira, dia 15, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi comunicada pessoalmente ao presidente. Ele assumiu o ministério após a saída de Henrique Mandetta do cargo. Teich ficou menos de um mês no ministério.

Assim como Mandetta, o agora ex-ministro também apresentou discordâncias com o presidente sobre as medidas para combate ao coronavírus. Uma delas foi a estratégia de uso da cloroquina no tratamento da Covid-19.

Bolsonaro também chegou a ampliar o rol de atividades essenciais no período da pandemia e incluiu salões de beleza, barbearia e academias de ginástica. A medida não contou com apoio de Teich. Para o lugar dele, o presidente avalia como substituto o general Eduardo Pazuello, número dois do Ministério da Saúde.

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