Vacina contra covid será incluída no Programa Nacional de Imunizações

Vacina contra covid será incluída no Programa Nacional de Imunizações - saudeFoto: Luciano Almeida - PMSAJ

A partir de 2024, a dose da vacina contra a covid-19 passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A recomendação do Ministério da Saúde é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.Vacina contra covid será incluída no Programa Nacional de Imunizações - saudeVacina contra covid será incluída no Programa Nacional de Imunizações - saude

“É uma mudança importante, alinhada com a Organização Mundial da Saúde [OMS], em que a vacina contra a covid-19 passa a incorporar o nosso Programa Nacional de Imunizações. Durante a pandemia, foi criado um programa paralelo, para operacionalização da vacina contra a covid-19, fora do nosso programa nacional. O que fizemos este ano foi trazer a vacina contra a covid-19 para dentro do Programa Nacional de Imunizações. A vacina passa a ser recomendada no calendário de crianças. Para todas as crianças nascidas ou que estejam no Brasil, com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

“Além disso, alinhados com a recomendação da Organização Mundial da Saúde recente, a gente passa a incorporar a dose no calendário anual de vacinação para grupos prioritários. Aqui no Brasil, ampliamos um pouco o grupo que a OMS recomenda, que é mais restrito. Vamos, na campanha de 2024, manter os mesmos grupos de 2023. Essas são as duas mudanças fundamentais”, explicou. (mais…)

Reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS começa nesta segunda (30)

Reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS começa nesta segunda (30) - saudeFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A 85ª Reunião Ordinária da Mesa Nacional de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) começa nesta segunda-feira, dia 30, em Manaus. De acordo com o Ministério da Saúde, os temas incluem desafios e impactos da seca para profissionais de saúde indígena e a situação da gestão do trabalho e da educação em saúde no Amazonas. O encontro segue até a próxima quarta-feira, dia 1º.Reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS começa nesta segunda (30) - saudeReunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS começa nesta segunda (30) - saude

A reunião, segundo a pasta, funciona como uma espécie de fórum paritário e permanente e tem como objetivo dar continuidade à pauta da 7ª Reunião Extraordinária da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS, que aconteceu em julho em Brasília.

“Além disso, ao se deslocar até Manaus, a equipe do ministério visa a descentralizar o espaço geográfico, ampliar o alcance do diálogo e aumentar a participação de representantes da saúde na reunião. Estão previstas as participações de gestores, prestadores de serviços, representantes de sindicatos e especialistas em saúde.”

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Unicef certifica 235 unidades de saúde e educação

Unicef certifica 235 unidades de saúde e educação - saude, educacaoImagem de Lourdes ÑiqueGrentz por Pixabay

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) certificou nesta quinta-feira, dia 26, 235 unidades básicas de saúde e de educação infantil como Unidades Amigas da Primeira Infância. A proposta é contribuir com seis capitais brasileiras – Belém, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e Fortaleza – na promoção de serviços públicos de excelência para a primeira infância, definida pela entidade uma oportunidade única para o desenvolvimento da criança.Unicef certifica 235 unidades de saúde e educação - saude, educacaoUnicef certifica 235 unidades de saúde e educação - saude, educacao

“Investir no cuidado integral e integrado nos seis primeiros anos de vida – olhando conjuntamente os diferentes aspectos do desenvolvimento infantil – traz mais resultados que em qualquer outra fase da vida para que as crianças desenvolvam o seu máximo potencial”, avaliou a oficial de Primeira Infância do Unicef no Brasil, Maíra Souza.

Entre as 235 unidades certificadas, 165 são unidades básicas de saúde que alcançam um público de mais de 213 mil crianças menores de 5 anos e mais de 25 mil gestantes. As outras 70 unidades são de educação infantil e atendem 8 mil bebês e crianças. Ao todo, 469 unidades básicas de saúde e 106 de educação infantil participaram da seleção. (mais…)

Uma em cada 10 crianças até 3 anos tem risco de baixo desenvolvimento

Uma em cada 10 crianças até 3 anos tem risco de baixo desenvolvimento - saudeFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Crianças de famílias beneficiárias de programas de transferência de renda, famílias que estão em insegurança alimentar e famílias onde as mães têm menor grau de escolaridade têm risco aumentado para um desenvolvimento aquém do esperado. O alerta é do Projeto Pipas – Primeira Infância Para Adultos Saudáveis, divulgado nesta quarta-feira, dia 25, pelo Ministério da Saúde em parceria com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.  Uma em cada 10 crianças até 3 anos tem risco de baixo desenvolvimento - saudeUma em cada 10 crianças até 3 anos tem risco de baixo desenvolvimento - saude

Para a coordenadora de Saúde da Criança e do Adolescente, Sônia Venâncio, os dados corroboram outros estudos que apontam a influência das condições socioeconômicas sobre o desenvolvimento infantil.

“Esse conjunto de resultados pode nos ajudar a aprimorar as ações que a gente vem desenvolvendo na saúde, na educação e na assistência social, visando a melhorar o desenvolvimento infantil. E reafirma o impacto das desigualdades sociais no desenvolvimento das crianças”, destacou.

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Plataforma pretende reunir pesquisas sobre a Doença de Chagas

Plataforma pretende reunir pesquisas sobre a Doença de Chagas - saudeFoto: Arquivo/ Ministério da Saúde

Com objetivo de reunir o conhecimento produzido a respeito da Doença de Chagas, a organização não governamental (ONG) Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, em inglês) lançou uma plataforma voltada para a América Latina. O projeto é uma iniciativa do consórcio Lead Optimization Latin American (Lola), que reúne instituições como Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade de São Paulo (USP).Plataforma pretende reunir pesquisas sobre a Doença de Chagas - saudePlataforma pretende reunir pesquisas sobre a Doença de Chagas - saude

O diretor da DNDi, Jadel Kratz, explica que a plataforma Open Chagas vai permitir a troca de informações entre diversos grupos de pesquisa e instituições para aprimorar o tratamento contra a doença. “É um projeto de ciência aberta, que visa abrir um canal seguro e estruturado para os pesquisadores de toda América Latina compartilhem os seus projetos de pesquisa acadêmica, que são realizados nas universidades com o time da DNDi para poder trabalhar juntos nesse objetivo comum de desenvolver novos tratamentos”, disse em entrevista à TV Brasil.

O consórcio Lola foi criado há 10 anos para ajudar no desenvolvimento de medicamentos e tratamentos para doenças que atingem grandes populações, mas que têm pouca atenção da indústria comercial, devido ao baixo retorno financeiro. “Existe um grupo de doenças, as doenças negligenciadas, que são um grupo por volta de 20 doenças, que afetam populações mais pobres e que moram em áreas de infraestruturas mais precárias”, disse Kratz nominando enfermidades como a Doença de Chagas, a leishmaniose e a hanseníase. (mais…)

“Cura gay” constitui prática de tortura, dizem especialistas

“Cura gay” constitui prática de tortura, dizem especialistas - saudeImagem de Talpa por Pixabay

A chamada “cura gay”, também denominada de terapia de reversão ou de conversão à heterossexualidade, são práticas de tortura e, portanto, produzem muitos agravos à saúde, entre eles, a própria construção de ideias suicidas. Essa é a definição do presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Pedro Paulo Bicalho, em entrevista.“Cura gay” constitui prática de tortura, dizem especialistas - saude“Cura gay” constitui prática de tortura, dizem especialistas - saude

Sem respaldo científico, a prática é vedada por resolução do CFP desde 1999. Isso porque a bissexualidade e a homossexualidade não constituem doença nem desvio. “Nós não podemos usar a moralidade, práticas morais, para dizer que são condutas abominadas. É importante dizer: não é doença, mas também não é desvio. E, por não ser desvio, nenhuma prática que promova a pseudo-reorientação deve permitida no Brasil, exatamente porque produz agravos”, explicou.

Para ele, o Brasil precisa reconhecer a importância de se afirmar a saúde pública como uma saúde laica, considerando que a prática de cura gay ocorre, em grande parte, no contexto de fundamentalismo religioso. (mais…)