Depois de críticas, OMS desiste de incluir velhice em lista de doenças

Depois de críticas, OMS desiste de incluir velhice em lista de doenças - saude, mundoImagem Ilustrativa de StockSnap por Pixabay

Após meses de intensa articulação e forte presença nas redes sociais, a Organização Mundial de Saúde decidiu que o código “velhice” será retirado da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), versão 11, mantida pela OMS.

Setores ligados ao envelhecimento temiam que a inclusão de “velhice” na CID mascarasse problemas de saúde reais para a terceira idade, aumentasse o preconceito contra idosos e interferisse no tratamento e na pesquisa de problemas de saúde e na coleta de dados epidemiológicos.

Agora, no texto aprovado, a expressão “velhice” será substituída por “envelhecimento associado a declínio na capacidade intrínseca”.

Metro1

Anvisa avalia pedido para que crianças sejam vacinadas com CoronaVac

Anvisa avalia pedido para que crianças sejam vacinadas com CoronaVac - saudeFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu um novo pedido do Instituto Butantan indicando a aplicação da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes com idades entre 3 e 17 anos. Em nota, a Anvisa explicou que, para a inclusão de “novos públicos na bula”, será necessário ao laboratório que conduza “estudos que demonstrem a relação de segurança e eficácia para determinada faixa etária”.

“Este é o segundo pedido do laboratório para indicação do imunizante para essa faixa etária. O primeiro, apresentado em julho, foi avaliado pela Anvisa e negado devido à limitação de dados dos estudos apresentados naquele momento”, informou a Anvisa, que tem agora prazo de até 30 dias para avaliar a nova solicitação.

A Anvisa lembrou, ainda, que a vacina CoronaVac tem autorização para uso emergencial no Brasil apenas para pessoas com 18 anos de idade ou mais. “A solicitação de ampliação de uso da vacina, ou seja, a inclusão de uma nova faixa etária, é feita pelo laboratório responsável pelo imunizante”, acrescentou a agência.

Agência Brasil

Ministério da Saúde alerta para golpes por e-mail

Ministério da Saúde alerta para golpes por e-mail - saudeFoto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira, dia 15, um comunicado alertando para mensagens falsas por e-mail utilizando como gancho o argumento de envio do certificado de vacinação contra a Covid-19. O ministério ressalta que não disponibiliza esse tipo de comprovação por e-mail para nenhum usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).

A única forma de obter o certificado de vacinação para a Covid-19 é por meio do aplicativo ConecteSUS ou de sua versão web. Em razão da invasão na base de dados do Ministério da Saúde, o aplicativo ainda não está com a emissão de certificados normalizada. Em nota, a pasta informou que “está agindo para restabelecer o mais rápido possível os sistemas para registro e emissão dos certificados de vacinação”, mas não informou quando o serviço estará disponível novamente.

O aplicativo ConecteSUS pode ser baixado em qualquer loja de app, como Play Store ou Apple Store. Nele, o cidadão que se cadastrar pode acessar os dados de vacinação, incluindo o exigido no contexto da pandemia do novo coronavírus (covid-19) por alguns estabelecimentos. O certificado fica disponível apenas para quem completar o ciclo vacinal.

Agência Brasil

ANS suspende a comercialização de 12 planos de saúde

ANS suspende a comercialização de 12 planos de saúde - saudeImagem Ilustrativa | Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta segunda-feira, dia 13, a lista de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa por causa de reclamações relacionadas à cobertura assistencial. A suspensão atinge 12 planos de quatro operadoras e ocorreu devido a reclamações efetuadas no terceiro trimestre deste ano. No período de 1º de julho a 30 de setembro foram analisadas 34.133 reclamações.

“O objetivo da suspensão de planos é impedir a entrada de novos usuários em planos com problemas na assistência até as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento”, destaca a ANS.

Conforme a agência, 55.197 beneficiários dos 12 planos suspensos ficam protegidos com a medida. Apesar da suspensão, fica permitido o ingresso de novo filho, novo cônjuge, ex-empregados demitidos ou aposentados nos contratos já vinculados aos planos suspensos. A proibição da venda começa a valer na sexta-feira, dia 17. Além das suspensões, no terceiro ciclo a ANS também divulgou a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados.

Agência Brasil

Anvisa defende transparência e cooperação entre agências reguladoras

Anvisa defende transparência e cooperação entre agências reguladoras - saudeFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, defendeu nesta quarta-feira, dia 1ª, a transparência e a cooperação entre autoridades reguladoras, além de ações que favoreçam a disponibilidade de medicamentos, vacinas e demais produtos de saúde em todo o mundo.

No primeiro dia de reunião virtual da Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos (ICMRA, na sigla em inglês), Torres destacou ainda a importância de que autoridades reguladoras se mantenham autônomas em sua atuação, de maneira a garantir a confiança da sociedade em suas decisões.

Em relação ao contexto específico da pandemia de covid-19, o diretor-presidente da Anvisa citou também o combate à desinformação. “Estamos enfrentando uma guerra contra notícias falsas porque notícias falsas matam tanto quanto qualquer vírus perigoso”, avaliou.

Agência Brasil

Todas as grávidas devem tomar reforço das vacinas de covid?

Todas as grávidas devem tomar reforço das vacinas de covid? - saudeImagem de StockSnap de Pixabay

O avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil já permitiu alcançar notáveis ganhos em saúde pública, reduzindo de maneira significativa a ocorrência de casos graves e óbitos pela Covid-19. Mas devido à tendência da redução da efetividade das vacinas contra a doença com o passar do tempo e considerando a possibilidade de amplificação da resposta imune com doses adicionais de vacinas Covid-19, desde 17 de novembro está indicada a dose de reforço para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada cinco meses após a última dose do esquema vacinal primário dos imunizantes Pfizer, AstraZeneca e Coronavac.

A dra. Lorena de Castro Diniz, Coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), explica que a vacinação das gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), a partir de 18 anos, deverá ser realizada com os imunizantes que não contenham vetor viral (Sinovac/Butantan e Pfizer/Wyeth), preferencialmente Pfizer.

“Estudos de farmacovigilância demonstram que os eventos adversos com a segunda dose ou dose de reforço foi menor quando comparado à primeira dose da vacina”, explica a especialista. A médica conta ainda que alguns estudos evidenciaram a presença de anticorpos no leite materno e a transmissão transplacentária no último trimestre de gestação após a vacinação da mãe.

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