Bolsonaro diz que haverá ‘rebelião e caos’ se for decretado lockdown

Bolsonaro diz que haverá ‘rebelião e caos’ se for decretado lockdown - politica, economiaFoto: Marcos Corrêa/ PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o país será palco de uma “rebelião” e que haverá um cenário de “caos” caso governadores e prefeitos decretem suspendam mais uma vez as atividades sociais e econômicas e decretem lockdown. Além de criticar os chefes do Executivo nos estados e municípios, Bolsonaro voltou a dizer que não vai se vacinar contra a Covid-19.

Para Bolsonaro, na hipótese de ser decretada a suspensão das atividades, as Forças Armadas não conseguiriam garantir a ordem. “O Brasil não resiste a um novo lockdown. Será o caos. Será uma rebelião, uma explosão de ações onde grupos vão defender o seu direito à sobrevivência. Não teremos Forças Armadas suficientes para a garantia da lei e da ordem”, afirmou o presidente em entrevista, que foi ao ar nesta terça-feira, dia 11.

O presidente voltou a dizer que não se vacinou contra a doença e que não vai tomar o imunizante. “Eu não tomei a vacina. É o meu direito”, afirmou. “Não vão forçar, porque eu não vou tomar. Nenhum homem aqui no Brasil ou uma mulher vai me obrigar a tomar a vacina”, disse o presidente, que afirmou novamente que se fosse infectado, não teria complicações em razão de seu “passado atlético”.

Redação: Bahia.Ba | Informações: TV Jovem Pan News

Moro revela que Bolsonaro vibrou com soltura de Lula em 2019

Moro revela que Bolsonaro vibrou com soltura de Lula em 2019 - politicaFoto: José Cruz/ Agência Brasil

O ex-juiz federal Serio Moro revelou nesta terça-feira, dia 11, que o presidente Jair Bolsonaro vibrou com a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Já tinha visto que ele sabotava o combate à corrupção. Ele nunca ajudou uma vírgula a prisão em segunda instância. Inclusive, comemoraram no Planalto quando Lula foi solto em 2019, quando acabaram com a prisão em segunda instância, porque ele via que isso favorecia a ele, essa polarização, uma coisa maluca”, disse.

Em novembro de 2019, por 6 votos a 5, o STF mudou de entendimento e vetou a prisão de condenados em segunda instância. Um dia depois, beneficiado pela decisão da Corte, o ex-presidente petista foi solto na Superintendência da PF (Polícia Federal) em Curitiba, após determinação da Justiça Federal. Moro disse ainda que sugeriu a ele pensar no pior cenário possível no início da pandemia do coronavírus.

“Fiquei chocado que o presidente reclamou uma nota de pesar. Um policial rodoviário federal morreu de por Covid. Ele reclamou porque colocaram que morreu por Covid”, disse. Moro deixou o cargo de ministro da Justiça em abril de 2020 após o presidente decidir exonerar o então diretor-geral da PF (Polícia Federal) Maurício Valeixo, profissional de confiança do ex-juiz.

Matéria: Bnews | Reportagem: Rádio Metrópole

“Saí do governo quando percebi que Bolsonaro não protegia o combate à corrupção”, diz Moro

"Saí do governo quando percebi que Bolsonaro não protegia o combate à corrupção", diz Moro - politicaFoto: Wilson Dias/ Agência Brasil

Em entrevista nesta terça-feira, dia 11, o ex-juiz Sérgio Moro disse que saiu do governo Bolsonaro quando percebeu que o presidente “não protegia o combate à corrupção”. Moro foi ministro da Justiça de Bolsonaro por um ano e quatro meses.

“Não fui pelo cargo. Fui pelo projeto. As pessoas sofrem muito. Emprego, sálarios caindo, as tragédias… As pessoas se sentem abandonadas. Em 2018, o Brasil estava dando uma virada. A corrupção sempre foi um problema no Brasil. Não o maior problema, mas ela vai se disseminando. Vai gerando uma ineficiência do estado… esAs pessoas tão me representando em Brasília ou não tão me representando? Eu fui. E até a prova que não fui pelo cargo de Minsitro foi que saí. Fiquei um ano e 4 meses. Quando percebi que o projeto de combate à corrupção não estava sendo protegido pelo presidente, eu saí. Meu compromisso maior era com a população brasileira. Quando chegou o momento que vi isto estava sendo sabotado, eu saí. A gota d’água foi a troca da Polícia Federal”, diz.

Nas pesquisas de intenção de voto, Moro tem aparecido em terceiro lugar, atrás de Lula (PT) e do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Em seu melhor desempenho, soma 11% das intenções de voto.

Redação: Metro1 | Reportagem: Rádio Metropole

Confirmado veto à renegociação de dívidas dos MEIs e micro empresas

Confirmado veto à renegociação de dívidas dos MEIs e micro empresas - politica, economiaFoto: Uanderson Alves/ Tribuna do Recôncavo

Conforme foi antecipado na quinta-feira, dia 06, o presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto que previa a criação de um programa de renegociação de dívidas para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte enquadrados no Simples Nacional. A medida foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, dia 07.

Bolsonaro justificou que a proposta incorre em vício de inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público, uma vez que, ao instituir o benefício fiscal, implicaria em renúncia de receita. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto em dezembro.

O programa foi batizado de Renegociação em Longo Prazo de débitos para com a Fazenda Nacional ou devidos no âmbito do Simples Nacional (Relp). Pelo texto, o prazo para adesão se encerraria um mês após a sanção da proposta.

Bahia.Ba

João Roma destaca papel do Exército na resposta às enchentes

João Roma destaca papel do Exército na resposta às enchentes - salvador, politica, bahiaFoto: Valter Campanato/ Agência Brasil

Presente em Salvador para o ato de lançamento da Escola Municipal do Curralinho, o ministro da Cidadania, João Roma, destacou o papel do Exército no atendimento às vítimas das chuvas que atingiram o sul e extremo sul baianos, sobretudo em dezembro.

O deputado federal licenciado e pré-candidato a governador foi um dos auxiliares escalados pelo presidente Jair Bolsonaro para monitorar os efeitos das enchentes no estado e em Minas Gerais.

“O Exército foi decisivo na vida de muita gente. E tem sido ainda. Às vezes o necessário é chegar com o helicóptero e fazer o resgate. Às vezes o necessário é chegar com carro pipa para lavar a cidade, porque não estava sendo possível ne andar de tanto fedor, de tanto entulho, de tanta destruição nestas cidades. Foram cenas realmente muito tristes”, comentou Roma.

Bahia.Ba

Sancionada lei que flexibiliza teto de gastos dos estados

Sancionada lei que flexibiliza teto de gastos dos estados - politica, economiaFoto: Antonio José/ Agencia Brasil

Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, dia 05, a sanção da lei que exclui da regra do teto de gastos dos estados as despesas bancadas pela União e emendas parlamentares. O projeto que deu origem à lei foi aprovado pelo Senado em dezembro e sancionado nesta quarta pelo presidente Jair Bolsonaro.

O texto sancionado pelo governo altera a lei que criou o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal, que criou medidas para buscar o reequilíbrio fiscal, e a lei que instituiu o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados.

Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, estados que firmaram acordo com a União também poderão deduzir do teto de gastos despesas como: transferências fundo a fundo, Cide, salário-educação e Pronatec.

G1/ Bahia