Câmara aprova suspensão de pagamentos do Minha Casa Minha Vida

Câmara aprova suspensão de pagamentos do Minha Casa Minha Vida - justica, economiaImagem Ilustrativa | Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na segunda-feira, dia 20, o projeto de Lei 795/20, que suspende os pagamentos mensais de beneficiários do programa residencial Minha Casa, Minha Vida. A medida, que ainda vai passar pelo Senado, adia a despesa durante 180 dias.

De atuoria dos deputados dos deputados Professor Israel Batista (PV-DF) e Helder Salomão (PT-ES), matéria foi aprovada na forma do substitutivo do deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ). A suspensão dos pagamentos valerá para os mutuários da faixa 1, com renda familiar mensal de até R$ 1,8 mil, cujo financiamento usou recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) ou do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS).

Segundo a Agência Câmara, as parcelas prorrogadas serão pagas depois do prazo final do financiamento original. O total de parcelas do programa que serão adiadas será limitado a R$ 215,4 milhões. Os valores prorrogados serão suportados pelo Tesouro Nacional.

Bahia.Ba

CPMI das Fake News quer acesso a contas banidas ligadas a Bolsonaro e ao PT

CPMI das Fake News quer acesso a contas banidas ligadas a Bolsonaro e ao PT - justica, bahiaFoto: Sandra Travassos/ AL-BA

O presidente da CMPI das Fake News no Congresso, Angelo Coronel (PSD-BA), afirmou nesta segunda-feira, dia 13, que protocolou um pedido para que Facebook preste informações sobre a remoção de contas ligadas ao gabinete do presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e aliados.

Segundo a rede social, parte delas promovia propagação de ódio e ataques políticos. Relator da proposta de combate à disseminação de notícias falsas, o parlamentar baiano também quer que o colegiado tenha acesso a contas ligadas ao PT que foram bloqueadas pelo WhatsApp, após o aplicativo receber denúncias de spam político.

“Esse é o papel da CPMI: investigar, independente de qual partido esteja sob essa investigação”, afirmou Coronel. Na semana passada, o senador declarou que a decisão do Facebook corrobora um dos principais pontos do PL das Fake News. Aprovada no Senado no dia 30 de junho, a matéria tramita na Câmara dos Deputados.

Bahia.Ba

Justiça Federal determina que governo retire homenagem a golpe de 1964

Justiça Federal determina que governo retire homenagem a golpe de 1964 - justicaFoto: Isac Nóbrega/ PR

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte determinou que o governo de Jair Bolsonaro retire homenagem ao golpe de Estado de 1964, da ordem do dia do site do Ministério da Defesa. Na seção, o 31 de março de 1964 aparece como “marco para a democracia brasileira”. A decisão da juíza Federal Moniky Mayara Costa Fonseca determina ainda abstenção de publicação de qualquer anúncio comemorativo em rádio, televisão, internet ou qualquer meio de comunicação escrita ou falada.

“É nitidamente incompatível com os valores democráticos insertos na Constituição Federal de 1988, valores esses tão caros à sociedade brasileira, não havendo amparo legal e/ou princípio lógico em nosso ordenamento jurídico para que exaltações de períodos históricos em que tais valores foram reconhecidamente transgredidos sejam celebrados por autoridades públicas, e veiculados com caráter institucional”, entendeu a magistrada.

A retirada da “ordem do dia” e a abstenção de divulgação de conteúdo alusivo à data são respostas à ação popular proposta pela deputada federal Natália Bonavides, do Rio Grande do Norte. Parecer do Ministério Público Federal embasou liminar favorável ao pleito, que foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, suspendeu a liminar e sustou os efeitos da decisão. Mas, após sentença da juíza Federal Moniky Fonseca, a decisão está resolvida em definitivo no 1º grau.

Bahia.Ba

Bolsonaro veta obrigatoriedade de fornecer água, comida e leitos para índios

Bolsonaro veta obrigatoriedade de fornecer água, comida e leitos para índios - justicaFoto: Isac Nóbrega/ PR

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira, dia 08, a lei que define medidas para combater o avanço do novo coronavírus entre indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. Entretanto, Bolsonaro vetou muitos trechos, entre eles obrigações do Poder Público com esses povos durante a pandemia, como garantir o acesso universal a água potável, distribuir gratuitamente materiais de higiene, de limpeza e de desinfecção das aldeias, e ofertar leitos hospitalares e de unidade de terapia intensiva (UTI) e ventiladores e máquinas de oxigenação sanguínea.

A Presidência alegou que as propostas instituem obrigação ao Poder Executivo e criam despesa obrigatória ao Poder Público, sem apresentar o demonstrativo do respectivo impacto orçamentário e financeiro. Bolsonaro ainda barrou o dispositivo que obrigava a União a liberar, de forma imediata, dotação orçamentária emergencial para priorizar a saúde indígena em razão da pandemia. Além disso, a lista vetos impede que a União assegure a distribuição de cestas básicas, sementes e ferramentas agrícolas diretamente às famílias indígenas, quilombolas, de pescadores artesanais e dos demais povos e comunidades tradicionais.

A lei sancionada considera esses povos “como grupos em situação de extrema vulnerabilidade e, portanto, de alto risco e destinatários de ações relacionadas ao enfrentamento de emergências epidêmicas e pandêmicas”. Pelo texto, a coordenação do plano emergencial para proteger essas comunidades deve ficar com a União, que trabalhará em conjunto com Estados, municípios, instituições e os povos indígenas para a execução das medidas “com urgência e de forma gratuita e periódica”. (mais…)

Anvisa revoga resolução que proibia doação de sangue por homossexuais

Anvisa revoga resolução que proibia doação de sangue por homossexuais - justicaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogou nesta quarta-feira, dia 08, a determinação que restringia a doação de sangue por homossexuais do sexo masculino. O ato, publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União, cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que considera o impedimento discriminatório.

A medida, agora anulada, definia que homens, que mantiveram relações sexuais com outros homens nos últimos 12 meses, eram considerados inaptos para doações. Em julgamento realizado em maio, o STF decidiu que a restrição é inconstitucional. Na época, Fachin destacou que não se pode negar a uma pessoa que deseja doar sangue um tratamento não igualitário, com base em critérios que ofendem a dignidade da pessoa humana.

O ministro acrescentou que para a garantia da segurança dos bancos de sangue devem ser observados requisitos baseados em condutas de risco e não na orientação sexual para a seleção dos doadores, pois configura-se uma “discriminação injustificável e inconstitucional”.

Metro1

Policiais Federais rejeitam divisão do Ministério da Justiça e Segurança

Mais da metade dos policiais federais são contrários à divisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, possibilidade ventilada pelo governo federal nos últimos meses. A rejeição foi apontada em pesquisa realizada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) entre os últimos dias 10 e 22 de março através de e-mail aos associados.

Os policiais acreditam que os custos seriam altos demais e que a mudança não seria suficiente para reduzir os índices de criminalidade. Também não creem que a cisão fosse facilitar a construção da Lei Orgânica da Polícia Federal, emperrada há mais de trinta anos no Congresso Nacional. Também há duvidam que os problemas da categoria fossem diminuir caso surgisse uma nova Pasta na Esplanada. Porém, se o Ministério for mesmo dividido, a categoria espera que, ao menos, a Polícia Federal fique sob o guarda-chuva da Justiça e não da Segurança Pública.

Ao todo, 57,52% do total de votantes se manifestaram contrários à divisão da Pasta e 61,65% acreditam que os custos e as dificuldades de logística para a implementação do Ministério da Segurança Pública não compensariam. Outros 61,87% acham que o eventual novo ministério não ajudaria a resolver nem os problemas da categoria nem reduziriam os índices de criminalidade. (mais…)