Brasil passará a exportar carne bovina para a Tailândia

O Brasil vai passar a exportar carne bovina com osso, desossada e miúdos para a Tailândia. A informação foi anunciada pelo Ministério da Agricultura.

“A abertura desse mercado de carne bovina e derivados tem potencial de US$ 100 milhões nos próximos anos”, disse em nota o secretário de Comércio e Relações Internacionais da pasta, Orlando Leite.

Cinco frigoríficos brasileiros foram habilitados, pelo governo tailandês, a vender carne para o país. As unidades estão localizadas nos Estados de Goiás, Pará, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Bahia Noticias

Pesquisa do IBOP sobre avanço do coronavírus divulga datas das próximas fases

Foto: Bruno Concha/ Secom

O estudo Epicovid19, que irá estimar a proporção de casos de coronavírus na população, atualizou o cronograma para as próximas fases do levantamento. Com a finalização da coleta de dados da primeira fase na última quinta-feira (21), as novas datas para a segunda etapa são 4, 5 e 6 de junho, e para a terceira, 18, 19 e 20 de junho. O novo calendário atende ao planejamento inicial da pesquisa, que prevê um intervalo de 14 dias entre cada levantamento.

A pesquisa inédita, coordenada pela Universidade Federal de Pelotas em parceria com o Ministério da Saúde, irá estimar o percentual de pessoas com anticorpos para a Covid-19 e avaliar a velocidade de expansão da doença no país, por meio de uma amostragem de participantes em 133 “cidades sentinelas”, que são os maiores municípios das divisões demográficas do país, de acordo com critério do IBGE.

A coleta de dados, conduzida por equipes do IBOPE Inteligência, inclui três inquéritos populacionais, com realização de testes rápidos para o coronavírus e entrevistas com 250 moradores em cada cidade, totalizando 33.250 participantes de todos os estados. As pessoas são entrevistadas e testadas em casa, e os domicílios são selecionados por meio de sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do IBGE como base. (mais…)

Agências dos Correios pagarão auxílio emergencial

A partir do mês de junho, além das agências da Caixa Econômica Federal, as dos Correios serão opções para que a população possa receber o auxílio emergencial pago pelo governo federal, por causa da pandemia do novo coronavírus.

Em nota oficial, os Correios informaram que o início do pagamento aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, mães solteiras, autônomos e desempregados  acontece em junho nas agências postais, mas não confirmaram uma data específica.

“As agências estão, nesse momento, em processo de adaptação dos sistemas para realização do serviço”, diz o comunicado. “A data de início do atendimento, as formas de acesso da população e demais procedimentos serão amplamente divulgados pelos canais oficiais da empresa”, acrescentou.

Bahia Noticias

Secretário de Vigilância do Ministério da Saúde Wanderson de Oliveira anuncia demissão

Foto: Anderson Riedel/ PR

O secretário Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, anunciou que vai deixar o cargo nesta segunda-feira, dia 25. Enfermeiro especialista em epidemiologia, ele chegou a pedir demissão mais de um mês atrás, no dia 15 de abril, mas o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o convenceu a ficar.

Na ocasião, Mandetta disse que não aceitava sua saída, pois estavam ali juntos e deveriam sair todos juntos da pasta. Mas pouco depois, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) demitiu o ministro por falta de alinhamento na condução das medidas de combate à pandemia do novo coronavírus. Mandetta defende o isolamento social como medida mais eficaz para conter a disseminação do vírus e não aceitou alterar o protocolo de uso da cloroquina para pacientes contaminados.

Ainda assim, quando deixou o cargo, o ex-ministro disse que seus auxiliares deveriam permanecer ao menos pelo período de transição para o mandato do sucessor, o médico Nelson Teich. No entanto, ele também deixou o Ministério no último dia 15 por conta da cloroquina. Com isso Oliveira está de saída da pasta. (mais…)

Brasil confirma em 24 horas 965 mortes pela Covid-19; óbitos chegam a 22.013

O Brasil registrou neste sábado, dia 23, 965 novas mortes por covid-19 em 24 horas, totalizando 22.013. A letalidade (número de mortes pela quantidade de casos confirmados) da doença no país está em 6,3%.

O Brasil teve 16.508 novos casos confirmados e chegou ao total de 347.398. Do total de casos confirmados, 182.798 estão em acompanhamento (52,6%) e 142.587 estão recuperados (41,0%). Há ainda 3.534 mortes em investigação.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de mortes (6.045). No estado, há 80.558 casos confirmados. O estado é seguido pelo Ceará (2.308 mortes e 35.122 casos), Rio de Janeiro (3.905 mortes e 34.533 casos), Amazonas (1.744 mortes e 28.802 casos), Pernambuco (2.144 mortes e 26.786 casos) e Pará (2.001 mortes e 22.697 casos).

Agência Brasil

ARMAS NÃO SÃO RESPOSTAS PARA NECESSIDADES URGENTES DURANTE PANDEMIA”, AFIRMA ANISTIA INTERNACIONAL

Imagem Ilustrativa de Daniel S. por Pixabay

A Anistia Internacional repudia a ameaça de armar a população, proferida pelo Presidente da República Jair Bolsonaro durante reunião ministerial de 22 de abril de 2020, cuja gravação é utilizada como prova no processo que investiga uma suposta interferência indevida do chefe do executivo na Polícia Federal. Os vídeos tiveram o sigilo suspenso pelo Ministro Celso de Mello nesta sexta-feira, 22 de maio, tornando-se públicos. Muitos discursos realizados durante a reunião aumentam o temor dos defensores dos direitos humanos no Brasil, que veem ameaçadas conquistas importantes no direito à vida, à integridade física e à segurança.

O Presidente Jair Bolsonaro disse: “Eu quero dar um puta de um recado pra esses bosta! Por que que eu tô armando o povo? Porque eu não quero uma ditadura! E não dá pra segurar mais!” e finaliza: “Eu quero todo mundo armado!”.

“As declarações do Presidente da República são graves e não contribuem para o momento crítico de crise da COVID19 que todo o mundo está passando. Esperamos uma liderança responsável por parte do poder executivo que dê respostas concretas e inclusivas para que a nenhum brasileiro e brasileira seja negado o seu direito à vida e à saúde. Armas não salvam vidas e não são as repostas para necessidades urgentes que precisam ser tomadas neste momento de pandemia”, afirma Jurema Werneck, diretora Executiva da Anistia Internacional Brasil.

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