ARTIGO – Vale a pena fazer um Mestrado?

ARTIGO - Vale a pena fazer um Mestrado? - artigosImagem ilustrativa de Free-Photos por Pixabay

Por Alexandre Sanches Garcia – professor.

O Brasil tem mais de 214 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE. Mas apenas 0,8% da população brasileira entre 25 e 64 possui um título de Mestrado, de acordo com Relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – enquanto a média dos países que compõe a OCDE é de 1,1%. Entre os 35 países avaliados, o país fica entre as três nações com menor número de doutores no mundo.

A pós-graduação stricto sensu (nível que titula o estudante como mestre ou doutor em determinado campo do conhecimento) brasileira cresceu 48,6%, para 4.650 programas em 2020. Em 2011, era apenas 3.128 programas. Mas ainda é pouco. É um número irrisório de profissionais titulados, para um país do tamanho do Brasil que precisa se desenvolver para obter crescimento econômico e proporcionar o bem-estar social.

Segundo o coordenador dos programas de Mestrado da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Alexandre Sanches Garcia, o título de Mestre é uma das fórmulas para trilhar uma carreira de sucesso, e é relevante como critério de contratação.  (mais…)

4 em cada 10 brasileiros entram em 2024 endividados, revela pesquisa

4 em cada 10 brasileiros entram em 2024 endividados, revela pesquisa - economia, artigosImagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

Por Ligia Mello – coordenadora da pesquisa.

Para os brasileiros, 2023 foi um ano de resiliência: 4 em cada 10 vão começar 2024 em meio a dívidas. Infelizmente o cenário se repete, pois o dado foi o mesmo do ano passado. Este e outros achados estão na pesquisa “Expectativas 2024” – estudo conduzido pela Hibou – empresa de pesquisa e insights de mercado, comportamento e consumo.

Apesar do cenário econômico, o brasileiro se mostra bem positivo para 2024, projetam um ano melhor, com esperança, prosperidade, conquistas e realizações. Os cuidados com o bolso e a saúde estão no topo das resoluções de ano novo: 76% querem cuidar da saúde e 52% pretendem economizar. Além dessas pretensões, 44% querem ler mais; 40% desejam maior proximidade da família; e viajar pelo Brasil (37%) ou exterior (23%).

“Sempre que se inicia um novo ano, as pessoas tendem a criar expectativas sobre o que irão fazer de diferente. As finanças e a saúde permanecem em alta, bem como aproveitar mais as atividades que não faziam durante a pandemia. Infelizmente, o quadro financeiro se repete. Assim como em 2023, cerca de 40% dos brasileiros entrarão em 2024 com dívidas”, observa Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.

(mais…)

Qual a melhor maneira de gastar o décimo terceiro? Especialista responde

Qual a melhor maneira de gastar o décimo terceiro? Especialista responde - economia, artigosFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Por Gracilene Mendes – professora de Administração e Ciências Contábeis.

O final de ano é um período conhecido pelo grande volume de gastos. Presentes de Natal, IPTU, IPVA, viagens de férias, renovação de matrícula e compra de material escolar são alguns exemplos. Nesse cenário, a décima terceira renda, também conhecida como gratificação natalina, a que pensionistas, aposentados, servidores públicos e trabalhadores com carteira assinada têm direito, chega como um alívio no orçamento familiar.

Instituído em 1962, o décimo terceiro salário é depositado em duas parcelas, sendo a primeira até o dia 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro de cada ano. Entretanto, não existe nenhuma prerrogativa legal que impeça de ser pago em uma única parcela, com dedução de Imposto de Renda, FGTS e INSS.

Gracilene Mendes, professora dos cursos de Administração e Ciências Contábeis da UniFG, integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima, ressalta a importância de não agir por impulso na hora de gastar a renda extra. Conforme explica a especialista, a gratificação deve ser entendida como uma oportunidade de investimento à curto, médio e longo prazos. “Viagens e festas devem ser custeadas, preferencialmente, com reservas designadas e planejadas anteriormente para esse fim”, completa. (mais…)

Como escolher a escola infantil ideal para seu filho?

Como escolher a escola infantil ideal para seu filho? - artigosImagem de Radoan Tanvir do Pixabay

Por Paula Moraes/ Redatora Freelancer.

Quando se trata de escolher a escola infantil ideal para os filhos, muitas dúvidas podem surgir. Afinal, estamos falando do bem mais precioso que temos. As escolhas que fazemos agora podem influenciar toda a vida escolar e acadêmica deles. Por isso, é importante levar em consideração alguns critérios antes de tomar uma decisão. Neste post, vamos te ajudar a escolher a melhor escola infantil com base em pontos essenciais que devemos ter atenção quando se trata de escola de qualidade. Acompanhe!

A Importância de escolher uma boa escola

Escolher a escola certa para os filhos é um passo crucial que pode ter um grande impacto no desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança. Uma boa escola não apenas proporciona um alto padrão de educação acadêmica. Mas também se concentra no desenvolvimento holístico do aluno, cultivando habilidades vitais como criatividade, resiliência e capacidade de resolução de problemas.

Além disso, a escola deve ser um lugar onde a criança se sinta segura e acolhida, incentivando a confiança e o amor pelo aprendizado. Portanto, uma escolha cuidadosa e informada é essencial para garantir que a experiência escolar do seu filho(a) seja enriquecedora e agradável. (mais…)

Cinto de segurança: mais de 70 anos ajudando a salvar vidas

Cinto de segurança: mais de 70 anos ajudando a salvar vidas - artigosImagem de freestocks-photos por Pixabay

Por Luiz Gustavo Campos – especialista em trânsito.

Em 1903, o francês Gustave Désiré Liebau patenteou o cinto de segurança. Mas foi apenas na década de 1950 que a invenção começou a ser fabricada com os veículos, um modelo ainda bem simples, de duas pontas. Foi o engenheiro da Volvo Nils Bohlin quem criou o cinto de três pontas, em 1959. Assim, há 73 anos esse dispositivo é a principal linha de defesa de usuários de veículos em caso de sinistros. Ao ser devidamente utilizado, o cinto reduz significativamente o risco de ferimentos graves e protege ocupantes em todos os assentos.

Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, diz que a segurança no trânsito é uma responsabilidade a ser compartilhada por todos, e o compromisso com práticas seguras é vital para proteger vidas. “Enfatizamos sempre a importância do uso de cinto de segurança e dispositivos de retenção infantil como medidas essenciais para garantir a segurança de todos os ocupantes de veículos”, destaca.

No Brasil, o uso do cinto de segurança é regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro, descrito no artigo 167, e é obrigatório. Motoristas e passageiros em todos os bancos, dianteiros e traseiros, devem utilizá-lo em vias públicas, tanto em zonas urbanas, rurais e em rodovias. “Apesar do simples ato de usar o cinto de segurança ser uma prática automática para muitos, contribuindo para vias mais seguras e vidas preservadas, infelizmente ‘muitos’ não significam ‘todos’. O não uso do cinto é ainda uma das infrações mais cometida pelos brasileiros, e isso precisa mudar”, reforça Campos. (mais…)

Conflito Israel e Hamas: como o medo pode impactar nossa saúde mental e física

Conflito Israel e Hamas: como o medo pode impactar nossa saúde mental e física - artigosImagem de Serena Wong por Pixabay

Por Mara Leme Martins – PhD em psicologia. 

Existem três fatores que são considerados os níveis mais elevados de estresse: perda de um ente querido, perda de um trabalho ou mudança de uma cidade. Estamos enfrentando uma situação em que esses três fatores ocorreram simultaneamente, então dá para se ter uma ideia do patamar de estresse que esse momento está causando.

Em uma guerra, os principais pilares de suas vidas estão sendo destruídos simultaneamente. O limite entre a estabilidade e o pânico é rompido de uma forma abrupta, levando ao que chamamos de transtornos. O primeiro pode ser considerado um transtorno de pânico, a mente trabalha em um limite máximo buscando sobreviver. Nossas reservas, tanto físicas quanto emocionais, estão sendo drenadas de uma maneira muito rápida.

A saúde, como é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é o equilíbrio entre as partes do corpo. A ruptura desse equilíbrio é o que se chama doença, ou seja, as pessoas adoecem e podem desenvolver o que chamamos de transtornos – síndrome do pânico, ansiedade generalizada, depressão etc. Uma situação de guerra atinge o instinto mais forte do ser humano, que é o instinto de sobrevivência. Isso dispara o alarme máximo de uma forma coletiva. Quando esse instinto é ameaçado, isso é tão forte que atinge o que chamamos de inconsciente coletivo, afetando a todos nós. (mais…)