“Baby blues” e depressão pós-parto: conheça os principais sintomas e tratamentos

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O nascimento de um filho é considerado um dos momentos mais felizes e esperados pela grande parte das mulheres. Entretanto, algumas desenvolvem quadros depressivos no pós-parto, que podem ser leves ou mais graves. Estima-se que cerca de 50% das mulheres que dão à luz apresentem certa tristeza, disforia e irritabilidade, que costuma ter início no terceiro dia depois do parto e pode durar até 15 dias após o nascimento do bebê, desaparecendo espontaneamente.

Segundo o psiquiatra especialista em transtornos de humos, Dr. Sivan Mauer, o parto gera um estresse muito grande no organismo feminino, sendo comum a aparição de quadros de ‘blues puerperal’, como chamamos essas alterações iniciais de humor, logo após o nascimento de uma criança. “Apesar de ser comum, é preciso estar atendo. Mesmo que os sentimentos de tristeza e irritabilidade sejam passageiros ou, em casos mais graves, apareçam apenas semanas após o parto, o ideal é que seja feito um acompanhamento médico e psicológico”, diz.

O “blues puerperal”, também conhecido como “baby blues”, gera sintomas depressivos leves, como alternância de humor, exaustão, diminuição da concentração e, até mesmo, insônia. “É essencial que os obstetras sejam capazes de distinguir o que é um episódio depressivo de um cansaço habitual em uma mulher que acabou de ter um bebê, para assim destiná-la ao tratamento correto”, aponta. Segundo o especialista, existem alguns fatores que devem ser levados em consideração para o diagnóstico, como histórico prévio de alteração do humor no período pré-menstrual, síndrome depressiva anterior à gravidez, histórico familiar de transtorno de humor, entre outros. (mais…)

Triagem neonatal é essencial para detectar doenças genéticas nos primeiros dias de vida dos bebês

O exame de triagem neonatal, mais conhecido como o teste do pezinho, é de extrema importância para o desenvolvimento saudável das crianças. Realizado por meio de uma gota de sangue coletada do calcanhar do recém-nascido entre o terceiro e o quinto dia de vida, o exame está disponível na saúde púbica (SUS) e é um direito de toda criança ao nascer1.

Introduzido no Brasil na década de 70, tornou-se obrigatório com a instituição da portaria do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) em 2001 pela Lei número 822, incorporado pelo Governo Federal. O teste tem o objetivo de detectar precocemente doenças genéticas, infecciosas e hematológicas e é fundamental para o início do tratamento específico e precoce2.

Porém, existe uma doença muito grave, a Atrofia Muscular Espinhal (AME), que ainda não está contemplada no PNTN. A AME é a causa genética mais comum de morte infantil, com incidência de aproximadamente 1 a cada 10.000 nascidos vivos, uma condição em que os pacientes perdem neurônios motores responsáveis por funções como respirar, engolir, falar e andar3. (mais…)

Obesidade em adultos cresce no Brasil segundo pesquisa do IBGE

Crédito: Pixabay

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde divulgada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, um pouco mais de 40 milhões da população adulta no Brasil está obesa.

“A obesidade não deve ser aliada apenas à estética. Os problemas provocados por conta dela, vão muito além porque envolve a saúde. O excesso de gordura no organismo pode comprometer o funcionamento de diversos órgãos, e interfere na circulação sanguínea e na distribuição de nutrientes”, explica Guilherme Reis, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness.

A pesquisa mostrou que a proporção de pessoas obesas no país aumentou nos últimos 17 anos. Em 2003 o percentual era de 12,2%. Já em 2019, esse número passou para 26,8%, ou seja os números mais do que dobraram. Ainda de acordo com o IBGE, 96 milhões da população (61,7%) na faixa dos 20 anos ou mais, estão com excesso de peso, porém nem todos são obesos. E o problema é mais comum entre as mulheres (62,6% das mulheres e 57,5% dos homens). Para considerar as pessoas obesas ou acima do peso, o IBGE se baseou nas recomendações da OMS da relação entre o peso e altura dos indivíduos para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), que é o peso em quilograma dividido pelo quadrado da altura em metro. (mais…)

29/10 – Dia Mundial do AVC: 7 fatos que talvez você não conheça

Todo mundo já ouviu falar e conhece alguém que teve, seja vizinho, amigo, parente, conhecido ou até mesmo celebridade. Esse contato dos brasileiros com o acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido popularmente como derrame, se explica em números: a doença é a segunda maior causa de morte no Brasil¹ e estima-se que, a cada seis segundos, uma pessoa morra por essa causa no mundo². Por aqui, são aproximadamente 400 mil casos por ano que resultam em 100 mil mortes³ – bem mais do que os cânceres de mama (18,4 mil)5 e de próstata (16,7 mil)v, por exemplo.

Mesmo com o aumento do fluxo de informações nos últimos anos quanto às principais causas do AVC, como preveni-lo e a importância de procurar atendimento médico nos primeiros sinais da doença, muitas dúvidas ainda rondam a população, e a informação segue como o principal meio de evitar que mais pessoas corram esse risco. Com o auxílio do Dr. Hélio Penna, médico especialista em emergência e presidente da ABRAMEDE (Associação Brasileira de Medicina de Emergência), listamos abaixo 7 fatos sobre o AVC que devem ser amplamente difundidos para conscientização do público:

1- Existem dois tipos

O AVC pode ocorrer de duas formas. “Quando há a obstrução do vaso e interrupção do fluxo sanguíneo em uma área do cérebro, é conhecido como AVC isquêmico. Já quando ocorre um rompimento do vaso e extravasamento do sangue, temos um AVC hemorrágico”, explica o Dr. Hélio. Enquanto o primeiro representa a grande maioria dos casos, 84%, o segundo é mais raro, mas tem impactos mais complicados e um maior índice de óbitos¹. (mais…)

Tratamento dentário em crianças diminui até 89% na pandemia

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Durante a pandemia da Covid-19 o tratamento dental de crianças apresentou queda no país. Após o registro do primeiro caso da doença, a redução foi de 66% nos procedimentos odontológicos infantis. A queda alcançou 89% na fase mais aguda da pandemia no Brasil, no mês abril.

A redução é atribuída às medidas de restrição e orientações de entidades de saúde para que a população se mantivesse em casa, na tentativa de reduzir o contágio. Diante disso, os atendimentos e procedimentos foram reduzidos àqueles de urgência e emergência.

A análise foi feita por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas e publicada como artigo no periódico científico International Journal of Paediatric Detistry neste mês. Os autores avaliaram dados de procedimentos odontológicos promovidos no âmbito do Sistema Único de Saúde, como extrações e restaurações, no período de janeiro a maio. A queda dos tratamentos odontológicos em crianças foi mais intensa no Nordeste. (mais…)

Anvisa libera compra de 6 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac

Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou nesta sexta-feira (23), a importação de 6 milhões de doses da vacina chinesa contra o coronavírus, a CoronaVac. Imunizante deverá ser produzido pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

O instituto planejava receber neste mês de outubro as 6 milhões de doses da vacina já prontas e fabricar no Brasil, até dezembro, outras 40 milhões a partir de matéria-prima que chegaria da China. A decisão da Anvisa, no entanto, não tratou do pedido do governo de São Paulo para a importação da matéria-prima. A distribuição do imunizante ainda depende da autorização da Anvisa ao final dos testes.

A CoronaVac tem sido alvo de polêmica desde que o presidente Jair Bolsonaro desautorizou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de utilizá-la como a principal vacina do programa de imunização do governo federal.

Metro1