Máscaras: Dr. Biossegurança alerta sobre nível de proteção, conforto respiratório e falsificações

Máscaras: Dr. Biossegurança alerta sobre nível de proteção, conforto respiratório e falsificações - saude, brasilPhoto by Macau Photo Agency on Unsplash

Por Dr. Jorge Luiz Araújo Filho (Dr. Biossegurança)

Usar máscara em sociedade é algo já bem comum há tempos em vários países asiáticos e europeus. Há poucos meses, o hábito parecia bem estranho para nós, brasileiros. “Usar uma máscara de proteção? Que exagero…”, diziam alguns. Com a chegada e intensificação da pandemia da Covid-19 no País, essa visão foi mudando radicalmente.

Hoje, cada vez mais chega a informação a todos os cantos do Brasil de que é necessário, sim, e em vários lugares, obrigatório, usar máscaras de proteção sempre que sair de casa for necessário, além de manter o distanciamento social e seguir as regras de higienização das mãos, procurando nunca as levar ao rosto. Assim, estamos ajudando a proteger a todos.

“A princípio, conseguir uma máscara parecia simples. No início da pandemia, quem tinha mais recursos logo partiu para a compra de máscaras pela Internet, por vezes a custos inflacionados e sem saber direito o que estava comprando. Quem tinha menos recursos fazia uma máscara caseira, com tecido que já tinha em casa. Ambas as escolhas, em geral, foram feitas sem muita informação a respeito de tecidos, nível de real proteção e conforto respiratório e, o mais importante, porcentagem efetiva de proteção contra a Covid-19. Na época, ainda havia escassez de máscaras cirúrgicas para profissionais da saúde e a confecção de máscaras caseiras foi amplamente incentivada. Hoje, a realidade não é mais a mesma”, afirma o Dr. Biossegurança, consultor da loja online Máscara Delivery Original.

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Pandemia: Saiba os cuidados que se deve ter com crianças em tratamento ontológico

Pandemia: Saiba os cuidados que se deve ter com crianças em tratamento ontológico - saudeImagem Ilustrativa by Public Co from Pixabay

Segundo Boletim Epidemiológico Especial Nº21, do Ministério da Saúde, com números até o dia 4 de julho, o Brasil tinha 1.577.004 de casos de Covid-19. Os leitos hospitalares estavam ocupados com 169.382 pessoas que apresentavam a chamada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada por Covid-19. Do total de internados com a SRAG por Covid-19, 3.583 eram crianças e adolescentes entre zero e 19 anos.

Neste cenário de incertezas proporcionado pela pandemia, existe entre os especialistas oncológicos, ao menos uma certeza que traz consigo uma grande preocupação: os casos de câncer não diagnosticados atualmente, devido a ausência de consultas médicas e exames, podem se transformar em diagnósticos tardios da doença, especialmente nas crianças, que não sabem exprimir o que sentem.

“O câncer é uma doença sorrateira e silenciosa que, caso não seja precocemente diagnosticada, pode evoluir de maneira rápida. Quando acomete crianças, a atenção deve ser redobrada, uma vez que elas não sabem dizer com precisão o que estão sentindo, dificultando e retardando o diagnóstico”, afirma Dr. Cláudio Galvão, Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica – SOBOPE. (mais…)

Especialista cita cuidados e dicas de higiene para início da retomada

Especialista cita cuidados e dicas de higiene para início da retomada - saudeImage by Athree23 from Pixabay

Diversas cidades no Brasil já estão em fase de retomar as atividades, permitindo a abertura de comércios, shoppings, academias, parques, entre outros. No entanto, a saída do isolamento não significa que a pandemia de Covid-19 terminou. Isso é o que afirma o médico epidemiologista e professor da Faculdade São Leopoldo Mandic, Dr. André Ribas.

“Ao reabrir o comércio o risco de infecção deve aumentar, sendo assim, devem ser reforçadas as recomendações de uso de máscara e higienização frequente das mãos (com água e sabonete ou álcool) quando estiver em locais públicos. Além disso, os cuidados ao chegar em casa também devem ser intensificados.”

Para quem precisa sair ou ir trabalhar usando o transporte público, Dr. André salienta que o uso de máscara deve ser mantido todo o tempo, mesmo que não haja ninguém próximo. É fundamental o distanciamento mínimo de 1 metro, no entanto, muitas vezes isto pode não ser possível. Em algumas formas de transporte deve-se considerar a possibilidade de usar o protetor facial (face shield), principalmente quando se tratar de maiores de 65 anos e portadores de doenças crônicas. De acordo com ele, ao sair do veículo é importante fazer uma boa higienização das mãos com água e sabonete ou álcool em gel. (mais…)

Síndrome de Ménière: o que é e como afeta a qualidade de vida

Síndrome de Ménière: o que é e como afeta a qualidade de vida - saude, artigos

Por Patrícia Oliveira

A síndrome ou doença de Ménière foi identificada no início do século XIX pelo diretor do Instituto dos Surdos e Mudos de Paris, Prosper Ménière. É caracterizada como um distúrbio crônico no ouvido interno e conhecida como hidropsia endolinfática, pois ocorre um aumento do volume da endolinfa dentro do labirinto, provocando uma distensão desse compartimento por aumento da pressão interna.

O labirinto é um conjunto de arcos semicirculares que possuem líquidos em seu interior chamados de endolinfa. A movimentação destes líquidos, que ocorre sempre que nos movemos ou mudamos de posição, é transformada em sinais elétricos que vão para cérebro, onde eles são interpretados de forma a identificar nossa real posição no espaço. Graças a correta interpretação dos dados obtidos através da movimentação da endolinfa é que conseguimos nos manter sempre em equilíbrio, mesmo de olhos fechados.

Na síndrome de Ménière, a pressão aumentada no ouvido faz com que os sinais enviados ao cérebro sejam imprecisos, o que provoca sintomas como vertigem, diminuição da audição, zumbido e sensação de ouvido entupido, em episódios que podem durar de 20 minutos a 24 horas, interferindo diretamente na qualidade de vida do paciente, que fica incapacitado de realizar suas tarefas cotidianas no trabalho ou em casa durante e após as crises. (mais…)

Conheça ações simples para eliminar os focos do mosquito Aedes Aegypti

Conheça ações simples para eliminar os focos do mosquito Aedes Aegypti - saudeFoto: Carol Garcia/ AGECOM
  • Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água.
  • Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada.
  • Não jogue lixo em terrenos baldios.
  • Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha-as sempre com a boca para baixo.
  • Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje e calhas entupidas.
  • Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda.
  • Se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva.
  • Limpe as calhas com freqüência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água.
  • Lave com freqüência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana.
  • Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com freqüência.
  • Piscinas e fontes decorativas devem ser sempre limpas e cloradas.
  • Sempre que possível evite o cultivo de plantas como bromélias ou outras que acumulem água em suas partes externas.

Combata o mosquito da Dengue, pois ele também transmite a Chikungunya e o Zika vírus.

SECOM-BA

Fumantes são mais propensos a desenvolver casos graves da Covid-19, diz diretor da OMS

Fumantes são mais propensos a desenvolver casos graves da Covid-19, diz diretor da OMS - saudeImage by PDPhotos from Pixabay

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou que fumantes são mais propensos a desenvolver casos mais graves da Covid-19. O representante disse que é urgente que as pessoas parem de fumar com a pandemia. A declaração foi dada durante a coletiva de imprensa semanal desta sexta-feira (10).

A OMS lançou um programa gratuito para ajudar 1 bilhão de pessoas a parar de fumar e, com isso, reduzir os riscos em caso da Covid-19. “Essa iniciativa ajudará a acessar gratuitamente os recursos necessários para deixar o tabaco, como terapia de reposição de nicotina e acesso a um profissional de saúde digital para aconselhamento (sobre Covid-19 e nicotina)”, explicou o diretor-geral.

Nas últimas seis semanas os casos do novo coronavírus passaram do dobro, de acordo com o representante. Mais de 12 milhões de casos foram descobertos. “Mais de 544.000 vidas foram perdidas. A pandemia ainda está se acelerando”, alertou.

Bahia Noticias