Receitas juninas incrementam cardápio das escolas estaduais

Receitas juninas incrementam cardápio das escolas estaduais - destaque, culinariaFoto: ASCOM-SEC

Nessa matéria a coordenação de alimentação escolar da Secretaria da Educação do Estado ensina algumas receitas que incrementam o cardápio das escolas, agregando maior valor nutricional e conferindo o sabor regional à alimentação escolar. Entre as receitas estão o bolo de aipim e o biscoito com amendoim, que são fáceis de fazer e tendem a agradar a todos os gostos.

A nutricionista da SEC, Claudine Pires, disse que estas receitas, além de serem tradicionais, são nutritivas e, além disso, irão contribuir com as cadeias produtivas locais, pois a proposta é aproveitar, cada vez mais, os itens da Agricultura Familiar.

“Nosso foco é retirar, cada vez mais, os industrializados das escolas e ampliar o cardápio da alimentação escolar com produtos da Agricultura Familiar, como é o caso do amendoim, do milho, do mel, do coco ralado e tantos outros. Isso agrega valor nutricional, cultural e econômico também porque movimenta a economia regional”, disse Pires.

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Professora de gastronomia ensina como preparar refeições típicas da Semana Santa

Professora de gastronomia ensina como preparar refeições típicas da Semana Santa - culinariaFoto: Alberto Coutinho/ AGECOM

A Semana Santa está se aproximando e existem pratos culturalmente utilizados nessa época, seja por motivos religiosos ou não. A nutricionista Seliz Grassini Rego, professora e coordenadora do curso de Gastronomia da Estácio da Bahia, ensina receitas deliciosas preparadas e testadas no laboratório nas aulas do curso de gastronomia.

Principalmente na Sexta-feira da Paixão é certo encontrar, nas mesas de Salvador, o prato denominado caruru, moquecas de frutos do mar, farofas de dendê, mugunzás e outras preparações incluindo pratos com bacalhau. Sem dúvida é uma mesa farta e rica. Rica, porque os peixes, incluindo o bacalhau, têm um custo elevado, como, por exemplo, o bacalhau conhecido como do Porto ou Norueguês.

Para a nutricionista poucas pessoas sabem que existem vários tipos de bacalhau. “Na verdade o termo bacalhau significa salga e não o nome de um peixe. Muitas vezes levamos um peixe salgado, nomeado bacalhau, e depois da dessalga não fica saboroso e alto como gostaríamos. Isso acontece porque os tipos de peixe utilizados para a salga são variados. Devemos procurar nas indicações de venda do produto qual é o tipo de pescado comercializado”, ensina Seliz.

Se deseja utilizar pescado com postas altas, brancas e macias, o tipo de peixe deve ser o morhua. Ele serve para preparações requintadas e saborosas. O tipo Macrocephalus depois de dessalgado nos proporciona postas altas, mas fibrosas e secas. Os peixes Zarbo, Saithe e Ling são excelentes para preparações como os deliciosos bolinhos de bacalhau, cheios de sabor e crocância, tortas e frigideiras. (mais…)