Moraes barra inquéritos para investigar institutos de pesquisa

Moraes barra inquéritos para investigar institutos de pesquisa - politica, justicaFoto: Antônio Augusto/ Secom/ TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, decidiu barrar os inquéritos que investigariam a atuação de institutos de pesquisas. Os inquéritos seriam instaurados pela Polícia Federal e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas Moraes alegou “incompetência absoluta” para uma apuração do tipo durante o período eleitoral. No despacho assinado nesta quinta-feira, dia 13, o ministro usou também como justificativa a ausência de justa causa.

Moraes determinou ainda que a Corregedoria-Geral Eleitoral e a Procuradoria-Geral Eleitoral investiguem eventual prática de abuso de poder político no uso dos órgãos administrativos, com uma possível intenção de favorecer determinada candidatura. As investigações contra institutos de pesquisa foram desencadeadas após o resultado do primeiro turno.

Na última quinta-feira, dia 13, o presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, enviou um ofício à Superintendência-Geral do órgão pedindo a abertura de uma investigação contra institutos de pesquisa. Ele afirma que os institutos podem ter atuado como um cartel para “manipular” as eleições. No mesmo dia, a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar institutos de pesquisas eleitorais. A apuração foi solicitada pelo ministro da Justiça, Anderson Torres.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Metro1

TSE manda apagar post que liga candidato Lula a casos de corrupção

TSE manda apagar post que liga candidato Lula a casos de corrupção - politica, justicaFoto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira, dia 13, por 4 votos a 3, ordenar a remoção de uma publicação no Twitter em que a produtora Brasil Paralelo vincula diversos casos de corrupção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato no segundo turno da corrida presidencial. Com a decisão, o TSE atendeu a um pedido da coligação Brasil da Esperança, de Lula. Na petição inicial, os advogados da campanha do ex-presidente alegaram haver grave distorção de notícias jornalísticas sobre casos de corrupção, “de modo a levar a população a crer que ele estava envolvido em todos eles”.

No vídeo, são mostradas reportagens sobre esquemas investigados na época em que Lula era presidente, como o mensalão, o escândalo dos bingos e a máfia dos sanguessugas. Em sua defesa, a produtora alega que a publicação se baseia em notícias verdadeiras, não sendo portanto informações falsas. Ao final, venceu o entendimento do vice-presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, para quem o material elaborado pela produtora promove uma “desordem informacional”.

O ministro afirmou que os casos citados no vídeo “jamais foram judicialmente imputados a ele [Lula] e aos quais nunca ele [Lula] teve oportunidade de exercer sua defesa”. Lewandowski criticou a tentativa de vincular o ex-presidente a casos de corrupção em que ele não estava envolvido, somente porque teriam ocorrido enquanto Lula ocupava a Presidência da República. Lewandowski foi acompanhado pelos ministros Benedito Gonçalves, Cármen Lúcia e pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, para quem o vídeo promove uma “manipulação de premissas verdadeiras”, mas que resultam numa “desinformação de segunda geração”. (mais…)

Filho do senador Roberto Rocha morre aos 31 anos

Filho do senador Roberto Rocha morre aos 31 anos - politicaFoto: Reprodução/ Redes sociais

Filho do senador Roberto Rocha (PTB-MA), o empresário Paulo Roberto Diniz Rocha morreu nesta quinta-feira, dia 13, aos 31 anos. A informação foi confirmada pela assessoria do parlamentar. “Paulinho”, como era conhecido, estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratamento contra o câncer nos rins. Ele lutava contra a doença há mais de quatro anos.

O empresário era casado com a apresentadora e influenciadora digital, Carol Carvalho, e deixou um filho de quatro anos. O velório será realizado na Pax União, Canto da Fabril, no centro de São Luís, mas o horário ainda não foi confirmado, pois depende do traslado do corpo de São Paulo para o Maranhão.

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) prestou solidariedade ao parlamentar e familiares, por meio das redes sociais. “Recebo com tristeza a notícia do falecimento de Paulo Roberto Rocha, filho do colega senador Roberto Rocha. Acompanhei, nos últimos anos, sua luta pela vida do filho. Minha solidariedade ao amigo Roberto Rocha e meus sentimentos à toda a sua família neste momento de grande dor”, disse ele. Roberto Rocha chegou a desmarcar compromissos na reta final de sua campanha para o Senado para acompanhar o tratamento do filho na capital paulista.

Redação: Bahia.Ba | Informações: G1/ Bahia

Comissão da Câmara aprova regra sobre guarda de animais em casos de separação

Comissão da Câmara aprova regra sobre guarda de animais em casos de separação - politicaImagem de Pexels do Pixabay

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) aprovou nesta terça-feira, dia 11, um projeto que estabelece regras para a guarda compartilhada de animais em casos de divórcio ou dissolução de união estável.

O texto tramita pelas comissões em regime conclusivo. Se não for apresentado recurso assinado por 52 deputados, a proposta vai direto para o Senado.

O texto prevê também o encaminhamento dos animais a abrigos. O prazo para as regras entrarem em vigor é de 60 dias após a publicação.

Metro1

Moro critica políticas de segurança do PT: ‘Visão de que criminoso é um coitadinho’

Moro critica políticas de segurança do PT: ‘Visão de que criminoso é um coitadinho’ - politicaFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL), Sergio Moro (União Brasil), que voltou a se aliar ao presidente durante a campanha deste ano após uma série de imbróglios, utilizou as redes sociais, na manhã deste sábado, dia 08, para criticar as políticas de segurança pública dos governos do Partido dos Trabalhadores.

“Uma coisa é bem verdade, durante os Governos do PT/Lula/Dilma os números de crimes violentos só cresceram no Brasil. Durante o Governo Bolsonaro, caíram ano a ano e as maiores quedas ocorreram durante minha gestão em 2019 no Ministério da Justiça. As políticas que criamos em 2019, isolamento efetivo dos líderes criminosos em presídios federais, incremento do confisco de bens dos grupos criminosos, programa Vigia nas fronteiras, revitalização do Banco de DNA, entre outras, surtem efeitos até hoje”, disse o ex-juiz.

Ainda na publicação, Moro, eleito senador pelo Paraná nas eleições deste ano, reconheceu que a segurança pública “tem que melhorar muito ainda”. “Mas precisamos reconhecer que as políticas de (in)segurança pública dos Governos do PT foram um desastre e levaram ao aumento do número de crimes no Brasil. O erro fundamental do PT é a visão de mundo de que o criminoso é um coitadinho, uma vítima da sociedade. Não é, lugar de bandido é na cadeia”, escreveu. (mais…)

‘Tratar assaltante como vítima é isentá-lo de sua responsabilidade’, diz Bolsonaro

‘Tratar assaltante como vítima é isentá-lo de sua responsabilidade’, diz Bolsonaro - politicaFoto: Isac Nóbrega/ PR

Assim como seu ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União Brasil), o presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou as redes sociais neste sábado, dia 08, para comentar sobre a segurança pública no país. No Twitter, o chefe do Executivo nacional criticou o tratamento dado por campos da esquerda a assaltantes, como se fossem “vítimas da sociedade”.

“Tratar assaltante como vítima da sociedade é isentá-lo de sua responsabilidade. Existem milhões de pessoas humildes que levam a vida honestamente. É o bandido, não essas pessoas, que escolhe ameaçar pais e mães de família e tomar à força o que foi conquistado com muito suor. Esse é o grande mal da inversão de valores. Enquanto “especialistas” preferirem falar que um inocente morreu por causa de um celular, ao invés de dizer que um vagabundo escolheu matar um pai ou uma mãe de família por isso, eles se sentirão no direito de fazer o que fazem”, escreveu Bolsonaro.

Bahia.Ba