Histórias inspiradoras: 5 grandes empresas que quase faliram e hoje valem milhões

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Conheça algumas corporações que conseguiram dar a volta por cima em momentos turbulentos

Quando pensamos em uma grande empresa, logo a associamos a sucesso, estabilidade e muito dinheiro sem imaginar sua trajetória que inclui fracassos, crises e outras dificuldades enfrentadas para chegar ao topo.

“Investimentos feitos sem uma análise crítica sobre o seu impacto financeiro, mudanças nos modelos de gestão e nas estruturas, feitas de forma radical e sem respeitar a cultura e o DNA das empresas, descuido com a qualidade dos produtos e do atendimento ao cliente, imobilidade e falta de rapidez na absorção de novas tecnologias e inovações, planos de marketing não aderentes com os diferenciais e com o seu core business, são vetores relevantes para que empresas passem algumas vezes por turbulências e tempos difíceis”, explica o conselheiro independente de empresas e sócio-diretor da Exxe Consultoria Empresarial, Marcos Sardas.

Para refletir a respeito, Marcos listou cinco empresas que valem bilhões, mas que já enfrentaram grandes crises e deram a volta por cima.

Marvel – Quem conhece a grande empresa de HQs atualmente não imagina que ela quase acabou nos anos 90, chegando até pedir falência com uma dívida de mais de 600 milhões de dólares. No final dos anos 80 o mercado de quadrinhos estava a todo vapor nos Estados Unidos, por isso a Marvel decidiu fazer grandes investimentos na área, lançando as vezes seis edições diferentes de uma mesma história, por este motivo muitas pessoas foram contratadas pela empresa na época. Até que as vendas começaram a cair e a Marvel entrou em crise tendo que demitir centenas de pessoas. Com isso, a empresa decidiu aumentar o valor dos quadrinhos, mas com a demissão de seus principais funcionários da equipe de criação, a qualidade das histórias não eram boas, fazendo com que as vendas caíssem em 70%. Para tentar reverter a situação, a Marvel vendeu os direitos de suas histórias para empresas de cinema por um preço muito barato. Em 1998 foi lançado o primeiro filme da Marvel nos cinemas: Blade, o caçador de vampiros e, em 2000, o primeiro longa da franquia X-Men. Com o grande sucesso dos filmes, a venda das revistas em quadrinhos alavancou e a empresa conseguiu se estabilizar novamente, se tornando hoje uma grande referência em conteúdo geek.

Puma – Em 1993 a grande marca de roupas, sapatos e artigos esportivos quase fechou as portas. Com grandes concorrências e mudando de administração quase anualmente, a marca chegou a ter um prejuízo de aproximadamente 250 milhões de dólares. Tudo mudou quando Jochen Zeitz assumiu a companhia, implantou um plano de reestruturação para sair da crise e investiu muito no marketing, reconstruindo a imagem da Puma e recuperando suas vendas.

Fersol – Fundada em 1975, a empresa nacional de fertilizantes cresceu rapidamente até o ano de 1990, quando o plano Collor foi instituído e a empresa foi muito prejudicada, juntamente com muitas outras no mesmo período. Em 1995 a Fersol fechou o ano com uma dívida de 10 milhões de dólares e os especialistas contratados para avaliar a situação financeira declararam que não havia mais salvação. O fundador Michael Haradom não se deu por vencido, reuniu todo o seu quadro de funcionários e explicou a situação crítica na qual a empresa se encontrava. Alguns colaboradores resolveram pedir demissão, mas os que ficaram passaram por uma avaliação de desempenho, na qual foi revelada que grande parte dos trabalhadores da corporação não sabia ler, escrever e fazer contas básicas de matemática. Michael então decidiu capacitar seus funcionários e criou uma espécie de ‘escola’ após o horário de trabalho. Quem estudasse era recompensado com um bônus salarial. Em 2002 a Fersol entregou 30% de suas ações para colaboradores que estavam na empresa a mais de dois anos, esses funcionários passaram a ter voz nas decisões sobre a corporação, agora todos estavam devidamente capacitados e juntaram todas as suas forças para tirar a empresa da crise, que conseguiu recuperar-se.

Lego – Com grandes concorrentes no mercado e a tecnologia de games avançando cada vez mais, a Lego teve grandes problemas financeiros que começaram no final dos anos 90 e estenderam-se até a metade dos anos 2000. Em 2003 o prejuízo da empresa chegava a casa dos 200 milhões de dólares. Em 2004 vários funcionários foram dispensados, neste mesmo ano Jorgen Vig Knudstorp assumia a companhia e colocava seu plano de recuperação em prática: reduziu postos de trabalho e de produtos a serem produzidos, e investiu em pesquisa com crianças para entender o público de sua marca. Além disso, a Lego ampliou sua linha de brinquedos com sagas de grande sucesso, como Star Wars, Harry Potter e Piratas do Caribe.

Harley – Davidson – Em 1983 a fábrica de motos de grande porte quase acabou. Tudo começou em 1970 quando a produção de motocicletas estava a todo vapor, com mais de 75 mil unidades por ano, mas com a qualidade muito ruim, o vazamento de óleo era uma reclamação constante dos motoqueiros. Com isso, a concorrência japonesa começou a vender muito mais nos Estados Unidos. Com a crise, 13 empresários compraram a empresa e convenceram o governo a aumentar os impostos de importação de motos estrangeiras para conter as fabricantes do Japão. Mesmo assim, a empresa não conseguiu recuperar-se totalmente, até que em 1983 todo o marketing da empresa foi renovado. A Harley-Davidson percebeu que haviam alguns compradores das motos que as adotaram como um estilo de vida e formaram até famílias, então começaram a fazer eventos para reunir este grupo de pessoas. Todos os funcionários da empresa também começaram a frequentar eventos de motociclistas para entender melhor seu público e até um centro de treinamento para ensinar a pilotar motos foi criado. Assim, fortaleceram a marca, recuperaram seu público e salvaram a empresa da crise.

Sobre o autor:

Marcos Sardas possui mais de 35 anos de experiência como executivo de empresas e longa experiência como consultor. É sócio-diretor da Exxe Consultoria Empresarial. Conselheiro Certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, conselheiro independente de diversas empresas. Formado em Engenharia pela Escola de Engenharia Mauá e pós-graduado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Matéria: Mariana Mimoso/ Digital Trix

Quer trabalhar fora? Mentor de negócios e carreira dá dicas para alcançar este objetivo

Crédito: Pixabay

Ter uma carreira internacional é o sonho de muitos profissionais brasileiros. Seja a partir de uma transferência, ou por vontade pessoal, se planejar é fundamental, afinal, uma mudança de país envolve não apenas transformações no dia a dia de quem está indo, mas também de sua família. Segundo André Rezende, mentor de negócios e carreira, o primeiro passo para fazer a transição e alcançar o objetivo lá fora, é ter metas fortes.

“O mais importante, na vida profissional e pessoal, em geral, é termos metas e objetivos bem definidos e fortes, pois eles serão sempre os motivadores para seguirmos nas decisões. A partir daí, é necessário montar um planejamento, com expectativas realistas. Se é necessário aprender um outro idioma, por exemplo, a carreira internacional não pode ser uma meta para daqui a 6 meses, mas talvez para mais adiante”, exemplifica o profissional.

André traçou três aspectos fundamentais na hora de planejar a mudança de carreira para fora do país:

Domine o idioma

Na verdade, essa é a primeira regra para quem quer crescer profissionalmente, inclusive no Brasil. Mas é claro que, para morar e trabalhar em outra nação, saber se comunicar bem é fundamental. O idioma que ainda domina a maioria das empresas em qualquer lugar é o inglês, que pode ser falado nos mais diferentes países. Em geral, pessoas que estão em multinacionais por aqui e são transferidas já costumam falar a língua inglesa. Mas quem for sair por conta própria, precisa se preparar bem.

“Para facilitar a adaptação em outro país, dominar o idioma local é fundamental. Daí, o planejamento: há algumas línguas mais fáceis para o brasileiro aprender, como as latinas. Então, é possível pensar em uma mudança mais rapidamente para países como México, Espanha ou Itália, por exemplo, do que para o Japão ou China, que tem vocabulários completamente diferentes”, comenta André.

Certifique-se de que sua profissão possua demanda para uma carreira internacional

A dica aqui é mais para quem está planejando uma mudança do “zero”, ou seja, sem ser a partir de uma transferência dentro de uma companhia. Vale começar a fazer esta busca desde o Brasil e a pergunta a ser feita é: no local escolhido, há demanda profissional para a área desejada? Se sim, buscar vagas por sites especializados, como Linkedin, ou até agências de emprego pode ser um bom começo. Pensar em vagas em multinacionais que tenham filiais aqui também é uma forma de abrir o caminho para o exterior.

“Entrar em contato com pessoas do destino escolhido e que trabalhem na área pode ser uma ajuda para conhecer um pouco melhor as diferenças culturais no ambiente de trabalho e o tamanho do mercado para aquela profissão. Agora, percebendo que não há demanda para a profissão, vale pensar em novos destinos onde aquele trabalho é buscado”, afirma o especialista.

Fique de olho nas mudanças pessoais

Não dá para descuidar da vida pessoal, já que mudar de país e cultura terão impactos não só na vida do profissional, mas em toda a família, caso todo o núcleo decida ir junto.

“É preciso estar atento, por exemplo, nas diferenças educacionais para os filhos (se houver), já que ano letivo é diferente no Hemisfério Norte, caso o país de escolha seja por lá”.

Há também a diferença de renda. Segundo o especialista, é incomum que ambos no casal sejam transferidos com empregos para fora. Ou seja: a renda de um dos cônjuges vai ser perdida na mudança e “raramente” o outro parceiro/parceira vai suprir a diferença apenas com seus rendimentos.

“Se o casal estiver de acordo, isso não é um problema. A questão é estar sempre atento às alterações na renda e no estilo de vida para evitar frustrações que podem, inclusive, desgastar a relação familiar, que já estará vivendo um momento de mudanças”, comenta André.

Sobre o autor:

André Rezende é consultor, palestrante e mentor de pessoas e negócios, com uma carreira focada em atingimento de objetivos e resultados. Formado em Administração de empresas, pós-graduado em Gerência Financeira, Finanças Corporativas e MBA executiva em finanças, além de psicologia positiva, já ocupou cargos executivos de gestão e liderança em grandes empresas. Como pano de fundo para sua metodologia está o Caminho de Santiago, uma peregrinação milenar realizada pelo especialista e que o inspirou a moldar seus projetos de consultoria e a escrever o livro “O caminho da Liderança”, que em breve será lançado.

Matéria: Mariana Mimoso/ Digital Trix

Entram em vigor as novas alíquotas de contribuição da Previdência Social

Entraram em vigor neste último domingo (01/03/2020) as novas alíquotas de contribuição da Previdência Social, pagas por trabalhadores da iniciativa privada. A alteração foi determinada com a Emenda Constitucional nº 103/2019, a reforma da Previdência. Pelas novas regras, quem ganha menos vai pagar alíquota menor e quem tem salário mais alto pagará mais, com alíquota progressiva.

O texto da nova Previdência, aprovado em outubro de 2019 na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, redistribui as faixas salariais e a taxa das alíquotas de contribuição. Até fevereiro deste ano, quem trabalhou com carteira assinada no setor privado contribuiu com um percentual que vai de 8% a 11% do salário.

A ideia defendida pelo governo federal e a maioria do Congresso é que, com essa nova tabela, quem ganha mais vai pagar mais e quem ganha menos, paga menos.

Sobre o autor:

André Luiz Moro Bittencourt é advogado, especialista em Direito Previdenciário pela Faculdade Inesp, e Direito Penal e Criminologia pela Universidade Federal do Paraná. Também é Professor de Extensão e Pós-Graduação na Escola da Magistratura Federal do Paraná, Escola Brasileira de Direito, CERS Cursos Jurídicos, Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário-IBDP, Meu Curso Cursos Jurídicos, Poordem Cursos Jurídicos, entre outros.

Matéria: Márcio Santos e Aline Moura/ M2 Comunicação

Petrobras reduz preços do diesel e da gasolina nas refinarias

Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas

A Petrobras reduziu em 5% o preço do diesel comum e em 4% o preço da gasolina nas refinarias. As medidas da estatal passaram a valer no último sábado (29). O presidente Jair Bolsonaro destacou através de seu Twitter para revelar a redução.

“Este ano, a Petrobras reduziu quatro vezes o valor dos combustíveis nas refinarias e este é o quinto anúncio. Seguimos fazendo nossa parte e trabalhando para melhorar a vida dos brasileiros”, disse ele na publicação.

Os preços do diesel S500 para térmicas e do diesel marítimo caíram 5,1%. Já o diesel S10 para térmicas teve redução de 5,2% no seu valor.

Apesar dos novos valores praticados nas refinarias, não há impacto imediato no preço final pago pelo consumidor nos postos de combustíveis. A variação, nesse caso, depende ainda de outros fatos como o consumo dos estoques armazenados, impostos, margens de revenda e percentual da mistura dos biocombustíveis.

Informações: Agência Brasil | Redação: Bahia Noticias

Ibama encontra óleo próximo a navio encalhado na costa do Maranhão

Foto: Divulgação/ Ibama

Uma inspeção realizada pelo Ibama nesta manhã (28) constatou uma mancha fina de óleo ao redor do navio Stellar Banner, que está encalhado a cerca de 100km da costa do Maranhão. Segundo o orgão federal, o óleo saiu do porão da embarcação e está a aproximadamente 830 metros do navio. Ainda não é possível afirmar a quantidade de resíduo despejado no oceano.

A empresa proprietária do navio acredita que o óleo observado no local seja resíduo do “óleo morto” que estava no convés e não um vazamento dos tanques de combustíveis. Uma equipe especializada contratada pela Polaris afirmou que os tanques estão intactos. Segundo eles, a casa de máquinas está seca e os motores de geração de energia estão em funcionamento.

A embarcação segue encalhada e com 300 mil toneladas de minério de ferro, além de quatro milhões de litros de combustível e óleo. Se houver vazamento, todo o material pode se espalhar pelo litoral. (mais…)

Sesab importa painel que identifica novo coronavírus em até 3 horas

Imagem Ilustrativa de Arek Socha por Pixabay

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) importou dos Estados Unidos um painel que pode identificar em até 3 horas pacientes infectados com o novo coronavírus no estado. O teste será rodado após o caso suspeito passar e ser negativado em outro painel, que testa outras 21 doenças causadas por vírus como o H1N1.

A ideia é ter o novo equipamento para identificar o coronavírus disponível já na próxima semana dentro do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Até lá, o estado deve utilizar emprestado o painel da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

“A gente vai rodar o teste. Se o resultado do painel indicar negativo para os 21 vírus, rodamos o teste específico para o novo coronavírus”, completou Vilas-Boas.

Bahia Noticias