A encefalomielite é uma das enfermidades mais graves que pode acometer os equinos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal, o problema está na lista de doenças de importância socioeconômica e, com um agravante: pode ser transmitido para os seres humanos. “A encefalomielite causa sérios prejuízos econômicos aos criadores, provocando, inclusive, baixa no potencial genético dos equinos, afetando o seu bem-estar e até causando a morte dos animais”, explica o médico veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos para grandes animais na Syntec do Brasil.
Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária, a enfermidade tem taxa de mortalidade equivalente a 85% dos animais acometidos. Ou seja, a cada 100 cavalos com encefalomielite 85 morrem. A doença pode se apresentar de três maneiras: a encefalomielite do leste (EEL), a encefalomielite do oeste (EEO) e, a mais grave, a encefalomielite venezuelana (EEV). Todas apresentam os mesmos sintomas: febre, anorexia e rigidez muscular, além dos mais graves: o comprometimento da coordenação motora e a alteração comportamental – tanto causando agitação quanto prostração.
De acordo com Thales Vechiato, “os animais acometidos apresentam problemas neurológicos que evoluem de maneira rápida, podendo prejudicar até os equinos mais fortes e resistentes que não estejam imunizados”. O especialista da Syntec explica que “não existe tratamento específico para a doença, apenas suporte para que o animal sofra menos. Alguns conseguem se recuperar, no entanto, são raros os casos em que não há sequelas. A profilaxia e a prevenção, por meio de vacinação, é a melhor maneira de evitar que o plantel sofra com a encefalomielite”. (mais…)


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Na foto, Prefeitura de Cruz | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo 
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