Governo desbloqueia todo o Orçamento de 2021

Foto: Antonio José/ Agencia Brasil

A diminuição de diversas estimativas de gastos obrigatórios criou espaço no teto federal de gastos e fez o governo desbloquear todo o Orçamento de 2021. Segundo o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado nesta quinta-feira, dia 22, pelo Ministério da Economia, a equipe econômica liberou os R$ 4,522 bilhões que estavam contingenciados desde a sanção do Orçamento, em abril.

A pasta mais beneficiada foi o Ministério da Educação, com R$ 1,558 bilhão liberados. Em seguida, vêm os ministérios da Economia (R$ 830,5 milhões), da Defesa (R$ 671,7 milhões) e do Desenvolvimento Regional (R$ 382,7 bilhões). Da verba que estava bloqueada, R$ 2,8 bilhões poderão ser liberados para gastos discricionários (não obrigatórios), como investimentos (obras e compras de equipamentos).

O relatório também aumentou em R$ 25,44 bilhões, de R$ 99,495 bilhões para R$ 124,935 bilhões, a previsão de créditos extraordinários. Fora do teto de gastos, os créditos extraordinários estão relacionados aos gastos com o enfrentamento da pandemia de covid-19. A ampliação de R$ 25,44 bilhões está relacionada à prorrogação do auxílio emergencial por três meses. O benefício, que acabaria neste mês, foi estendido até outubro.

Agência Brasil

Olimpíada de Tóquio tem abertura oficial nesta sexta, 23

Imagem de Michael Wedermann por Pixabay

Nesta sexta-feira, dia 23, os olhos de boa parte da população mundial estarão voltados para a cidade de Tóquio. Após o adiamento de um ano por causa da pandemia da covid-19 e ameaças de cancelamento, a 32ª edição da Olimpíada de verão ter á a abertura oficial a partir das 8h (horário de Brasília) no Estádio Olímpico de Tóquio (também chamado de Estádio Nacional). Pela primeira vez na história, as cerimônias de abertura e encerramento, assim como as competições na capital do Japão, não terão a presença de público.

A decisão de proibir espectadores foi tomada por conta da decretação do estado de emergência em Tóquio até o final das competições até 8 de agosto, e em meio a críticas de autoridades de saúde do país e rejeição da população à competição. Outras províncias que vão sediar competições também já confirmaram que não terão público: Chiba (que vai sediar competições de surfe, esgrima, taekwondo e luta olímpica), Kanagawa (beisebol/softbol, iatismo e futebol), Saitama (basquete, golfe e futebol), Fukushima (beisebol/softbol) e Hokkaido (futebol e atletismo).

As províncias de Miyagi (futebol) e Shizuoka (ciclismo) Ibaraki (futebol) ainda mantém previsão de público (50% do total e limitado a residentes no Japão) durante competições. Os Jogos de Tóqu6io são a primeira Olimpíada da era moderna a ter um adiamento. Desde 189 (quando foram realizados os Jogos Olímpicos de Atenas), três edições foram canceladas: as Olimpíadas de Berlim em 1916 (que não foi realizada por causa da 1ª Guerra Mundial), as Olimpíadas de Helsinque em 1940 e as Olimpíadas de Londres em 1944 (ambas canceladas por causa da 2ª Guerra Mundial). (mais…)

Poupança tem aumento de depósito, mas especialista alerta que não é a melhor maneira de investir

Imagem de Steve Buissinne do Pixabay

A poupança registrou o maior índice de captação do ano em junho. A informação é da Agência Brasil. De acordo com o Banco Central (BC), apenas neste mês os brasileiros depositaram em suas contas-poupanças R$ 7,09 bilhões a mais do que sacaram.

De acordo com o professor do ISAE Escola de Negócios, Pedro Salanek, o aumento se deve à diminuição de despesas. ‘‘No início do ano, os brasileiros precisam pagar IPTU e IPVA, por exemplo, o que dificulta a reserva de dinheiro, diz. ‘‘Além disso, entre o final de março e o início de abril de 2021, houve também o pagamento do auxílio emergencial, o que, de certa forma, justifica um aumento nos depósitos em poupança’’, afirma o especialista.

Apesar disso, o professor destaca que a poupança não é a melhor opção para fazer com que o dinheiro guardado renda de uma maneira satisfatória. ‘‘O mercado financeiro já tem sinalizado isso há algum tempo, até pelo fato de a taxa Selic estar baixa, se comparada a anos anteriores, apesar das altas dos últimos meses’’, diz Salanek. (mais…)

Pesquisa revela como os brasileiros lidam com assuntos financeiros em relacionamentos

Imagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

Desde dividir a conta no primeiro encontro a comprar um presente de aniversário para o crush, falar sobre dinheiro no Brasil é sempre um grande tabu. A pesquisa realizada pelo Badoo, o melhor aplicativo para criar conexões sinceras, mostrou como as pessoas realmente se sentem sobre o assunto.

Apesar de 78% dos respondentes acreditarem que a compatibilidade financeira é um bom indicativo para um relacionamento de sucesso, 72% acham grosseiro falar sobre finanças pessoais no primeiro encontro.

Com a possibilidade de retomada dos encontros presenciais ficando mais próxima, a questão de “quem vai pagar a conta” volta à tona. E com 87% dos entrevistados assumindo que a pandemia prejudicou suas finanças pessoais, muitos estão preocupados em como abordar o tema. (mais…)

Beneficiário do INSS que recebeu Auxílio Emergencial de forma indevida terá valor descontado

Aposentados, pensionistas e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que receberam indevidamente o Auxílio Emergencial terão que devolver os valores ao governo por meio de descontos feitos diretamente no pagamento do benefício previdenciário ou assistencial, segundo portaria publicada nesta quarta-feira, dia 14.

A portaria, publicada pelo Ministério da Cidadania, aposentados e pensionistas terão desconto de até 30% do benefício mensal. Os valores descontados serão recolhidos mensalmente pelo INSS por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU). No extrato de pagamento do INSS, o segurado poderá conferir o débito dos valores que será descrito como “Desconto Acumulação Auxílio Emergencial”.

Na Portaria, o INSS diz que “encaminhará ao Ministério da Cidadania a lista individualizada referente ao valor da GRU (para desconto) com, pelo menos, informação do CPF, valor, tipo do benefício e mês de referência do respectivo beneficiário”.

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Venda de livros aumenta 46% no 1º semestre demonstrando retomada do mercado

Uma pesquisa feita pela Nielsen, em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), apontou um aumento de 46% na venda de livros entre os primeiros semestres de 2020 e 2021. Entre janeiro e junho deste ano, foram comercializados 23,3 milhões de exemplares, o que corresponde, em termos de faturamento, a uma diferença de mais de 269 milhões de reais em relação a 2020.

No mesmo período do ano passado, o número foi bem menor: 15,9 milhões de exemplares. O crescimento aponta um novo momento para o mercado editorial, que, especialmente no primeiro semestre de 2020, recebeu um duro baque nas contas por causa das medidas de restrição em lojas físicas. De janeiro a junho do ano passado, o faturamento com as vendas de livros chegou a 729 milhões de reais.

Já neste ano, os expressivos 998,5 milhões de reais somados indicam que, para além do arrefecimento da pandemia, a junção de esforços comerciais entre livrarias físicas e comércio digital não só permitiu um cenário mais favorável, mas também superou marcas do mesmo período de 2019. Naquela época pré-pandêmica, o mercado editorial ensaiava um movimento de recuperação.

Bahia.Ba