Mais de 100 mil procedimentos robóticos foram realizados no Brasil desde 2008, ano da primeira cirurgia auxiliada pelo robô Da Vinci no país. Na Bahia, a tecnologia só chegou em 2019 e, de lá para cá, mais de três mil pacientes optaram por esta modalidade cirúrgica. A expansão da tecnologia deve-se tanto ao aumento da oferta – atualmente há cerca de 100 plataformas robóticas instaladas em hospitais brasileiros, sendo quatro na Bahia – quanto às vantagens do procedimento minimamente invasivo, como maior precisão e segurança, decorrentes da visão tridimensional e filtro de movimento; menor tempo de internação e de recuperação do paciente, alta hospitalar mais rápida e menos cansaço da equipe envolvida na cirurgia.
As pinças articuladas do robô Da Vinci superam os movimentos realizados pela mão humana. A visão do cirurgião em três dimensões (3D) e a imagem em alta resolução (4K) é ampliada em 10 vezes. Por essas razões, o trauma cirúrgico promovido aos órgãos e tecidos é muito menor e a qualidade da dissecção é muito maior quando comparada a uma cirurgia convencional (aberta). Regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina, a cirurgia robótica requer um treinamento adequado do cirurgião antes de sua certificação e habilitação para operar e segue protocolos rígidos de segurança.
De acordo com o urologista baiano Frederico Mascarenhas, integrante do grupo URO+ Urologia Avançada e Cirurgia Robótica, o paciente submetido à cirurgia robótica, em geral, apresenta menor risco de infecções, menos complicações pós-cirúrgicas, menos sangramento, menor taxa de transfusão e cicatrizes menores. “No caso da cirurgia para tratar o câncer de próstata, outras duas vantagens importantes para o paciente merecem destaque: a recuperação precoce da continência urinária e a redução do tempo de retorno da função sexual no pós-cirúrgico”, enfatizou. (mais…)


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