Petrobras não é única responsável por preço de combustíveis, diz presidente da estatal

Petrobras não é única responsável por preço de combustíveis, diz presidente da estatal - economiaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse, nesta terça-feira, dia 23, que a Petrobras não tem o monopólio no setor de combustíveis no Brasil desde 1997 e que, por isso, não é correto responsabilizar unicamente a estatal pelo aumento dos preços.

Convidado para esclarecer as altas nos valores cobrados pelo diesel e a gasolina aos senadores, Silva e Luna disse que a estatal responde por apenas uma fração dos preços do combustível no Brasil. Ele lembrou aos senadores que empresas importadoras têm participação no mercado e na formação de preços. Entre exemplos de grandes importadoras de diesel e gasolina, ele citou Vibra, Ipiranga, Raízen e a Atem.

“A Petrobras acompanha preços de mercado, resultado do equilíbrio entre oferta e demanda. A Petrobras reajusta os preços dos combustíveis observando os mercados externo e interno, competição entre produtores e importadores e a variação do preço no mercado mundial, observando se trata de fenômeno conjuntural ou estrutural”, argumentou.

Agência Brasil

Caixa volta a funcionar em horário normal

As agências da Caixa Econômica Federal (CEF) voltam a atender em horário convencional – o mesmo de antes da pandemia – a partir desta terça-feira, dia 23.

Por conta da pandemia, desde agosto do ano passado, as agências do banco passaram a funcionar apenas entre as 8h e as 13h, para atendimento a serviços essenciais.

“Os horários regulares de abertura e fechamento das unidades variam de acordo com as especificidades de cada região e serão praticados desde que a legislação municipal não determine padrão diferente do estabelecido anteriormente”, diz a Caixa em nota.

Metro1

Taxa de desemprego no Brasil é a 4ª maior em ranking com 44 países

Taxa de desemprego no Brasil é a 4ª maior em ranking com 44 países - economiaFoto: Tony Winston/ Agência Brasília

A taxa de desemprego do Brasil é a 4ª maior entre as principais economias do mundo. O levantamento, feito pela agência de classificação de risco Austin Rating que fez um ranking reunindo dados oficiais de mais de 40 países no 3º trimestre, mostra que o desemprego no Brasil é mais que o dobro da taxa média global e também o pior entre os integrantes do G20 que já divulgaram números relativos a agosto ou setembro.

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 13,2% no trimestre encerrado em agosto, atingindo 13,7 milhões de trabalhadores, segundo a última pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Antes da chegada da pandemia de Covid-19, o índice estava abaixo de 12%, saltando para 14,7% no 1º trimestre de 2021. Segundo o ranking, apenas Costa Rica, Espanha e Grécia registraram em agosto uma taxa de desemprego maior que a do Brasil.

Bahia.Ba

Bolsonaro sanciona lei que oferece vale-gás para famílias de baixa renda

Bolsonaro sanciona lei que oferece vale-gás para famílias de baixa renda - economiaFoto: Pedro Ventura/ Agência Brasília

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou, nesta segunda-feira, dia 22, a lei que oferece o auxílio gás para bancar metade do preço do botijão para famílias de baixa renda por cinco anos. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

O benefício será concedido a famílias que estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal e tenham renda mensal per capita menor ou igual a meio salário-mínimo, ou que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o preço médio do gás de cozinha no Brasil chegou a R$ 102,52. Portanto, o valor do benefício hoje seria de, no mínimo, R$ 51,26. O auxílio será pago bimestralmente (ou seja, a cada dois meses) e terá o valor de ao menos 50% da média nacional do preço do botijão de gás de 13kg.

Bahia.Ba

Planos de saúde não podem cobrar mais caro de quem não se vacinou contra a Covid

Planos de saúde não podem cobrar mais caro de quem não se vacinou contra a Covid - economiaImagem Ilustrativa | Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

Em meio ao avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, questionamentos em relação à possibilidade de planos de saúde cobrarem valores diferenciados de quem decidiu não tomar a vacina têm ganhado força. O superintendente executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde, Marcos Novaes, tranquiliza a população. Segundo ele, o Brasil não permite diferenciação de preços levando em conta a vacinação.

A única regra vale para as chamadas “doenças pré-existentes”. Quem descumprir a determinação está sujeito a multa de R$ 50 mil por mês.  “Em relação aos planos de saúde, é importante a gente deixar claro que a legislação brasileira não permite a diferenciação de preços conforme a utilização ou não de medicamentos, hábitos de vida ou condição de saúde”, pontuou Marcos.

Caso a operadora de planos insista na cobrança diferenciada, o segurado deve procurar a Justiça. Segundo o advogado Marcelo Lucas, a medida é inconstitucional e deve ser denunciada. “Se uma cobrança diferenciada vier a ocorrer, o cidadão pode ingressar na Justiça, inclusive pedindo a devolução em dobro, porque trata-se de uma cobrança indevida, e também pleitear danos morais pelo tratamento discriminatório”, analisou.

Redação: Metro1 | Informações: Rádio Jovem Pan

Financiamento do governo geral atingiu R$ 903 bilhões em 2020

Financiamento do governo geral atingiu R$ 903 bilhões em 2020 - economiaFoto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Em 2020, as finanças públicas sofreram influência da pandemia da covid-19 e das medidas adotadas pelos governos para seu enfrentamento. A necessidade de financiamento líquida do governo geral registrada nas Estatísticas de Finanças Públicas reverteu a trajetória de queda do ano anterior, chegando a R$ 903 bilhões. Esse resultado reflete a queda de 6,5% da receita total frente a alta de 9,3% dos gastos das três esferas de governo em relação a 2019.

As informações constam das Estatísticas de Finanças Públicas e Conta Intermediária de Governo 2020, elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Secretaria do Tesouro Nacional e o Banco Central do Brasil. Os benefícios sociais foram a categoria com maior impacto sobre o volume total de gastos, registrando crescimento de 30,8%, uma vez que concentraram parte expressiva dos recursos destinados ao enfrentamento da crise da pandemia.

Na Conta Intermediária de Governo, os benefícios de assistência social – que incorporam o auxílio emergencial e o benefício do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda – cresceram 324,2%, passando de R$ 97,8 bilhões, em 2019 para R$ 415 bilhões em 2020. Os benefícios da seguridade social, que englobam, principalmente, os benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), cresceram 7,2%, enquanto os outros benefícios de seguro social subiram 6,9%.

Agência Brasil