A investidores, Moro fala sobre recuperação da economia e reconstrução do país

A investidores, Moro fala sobre recuperação da economia e reconstrução do país - politica, economiaFoto: Wilson Dias/ Agência Brasil

Pré-candidato à Presidência da República, o ex-juiz Sergio Moro participou nesta sexta-feira, dia 19, de um encontro sobre economia e investimentos promovido pelo banco Credit Suisse. O debate foi conduzido pelo presidente da entidade, José Olympio Pereira, em São Paulo.

Defensor do livre mercado, da livre iniciativa e da modernização da economia brasileira, Moro tem reforçado que, diante das desigualdades do país, “é necessária a adoção de um capitalismo com solidariedade e compaixão”.

Para acompanhá-lo na agenda, Moro convidou o economista Affonso Celso Pastore. Ex-presidente do Banco Central, Pastore é o principal conselheiro de Moro na área econômica. Aos investidores, Moro defendeu a necessidade de reconstrução do país e reafirmou que seu objetivo é “vender um sonho, um projeto” e não entrar numa campanha “para acabar a polarização Lula-Bolsonaro”.

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Auxílio emergencial foi pago a mais gente do que deveria, diz guru econômico de Moro

Auxílio emergencial foi pago a mais gente do que deveria, diz guru econômico de Moro - economiaFoto: Marcos Oliveira/ Agência Senado

O ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore afirmou nesta quinta-feira, dia 18, que o auxílio emergencial de R$ 600 foi pago a muito mais gente do que deveria, o que ele vê como um dos principais exemplos de erros do governo Jair Bolsonaro na área fiscal. Pastore é o primeiro nome apresentado por Sergio Moro como auxiliar na área macroeconômica de sua possível candidatura à Presidência da República em 2022.

“Não preciso ir muito longe para dizer que houve um enorme desperdício na utilização dos recursos”, afirmou o economista em audiência virtual na Câmara dos Deputados, cujo tema era a discussão sobre a dívida pública brasileira. Pastore também afirmou ter restrições ao teto de gastos, fez críticas ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e classificou a tentativa de usar parte da folga orçamentária com a aprovação da PEC dos Precatórios de “clientelismo político de péssima qualidade”.

“Em um país que é avaliado por um economista que é o criador do Bolsa Família, chamado Ricardo Paes de Barros, que estima a pobreza absoluta no país, olhando por cima, em algo como 25 milhões de habitantes, foi dado os R$ 600 para 66 milhões de pessoas. Quer dizer, tinha gente que não tinha que receber”, afirmou Pastore em sua exposição. Ele comparou o gasto em relação ao PIB de outros países desenvolvidos durante a crise da Covid, argumentando ser este um exemplo de “gasto mal feito, de um erro de dimensionamento para aquilo que o governo podia gastar”.

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SAJ: Festival Gastronômico movimenta o turismo no Recôncavo

SAJ: Festival Gastronômico movimenta o turismo no Recôncavo - saj, economia, bahiaFoto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

O 4° Festival Gastronômico Sabores de SAJ foi aberto na quinta-feira, dia 18, em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo baiano, com o tema Gastronomia Raiz, em referência à culinária com o uso da mandioca e seus derivados. As oficinas de preparação de receitas e a cozinha show acontecem até sábado, dia 20, na praça Padre Mateus, com o apoio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA). A degustação dos pratos segue até o dia 30 de novembro, em restaurantes da cidade que participam do festival.

“Esse evento é muito significativo, pois valoriza a gastronomia e fomenta o turismo regional, atraindo pessoas de outras cidades. Apoiar iniciativas como essa é uma das ações do Governo do Estado para impulsionar as atividades no setor, em municípios do interior”, explicou o diretor de Projetos, Acompanhamento e Fiscalização da Setur-BA, Lucas Prado.

A secretária municipal de Turismo e Juventude, Sílvia Brito, destacou o potencial de Santo Antônio de Jesus para o turismo de negócios e gastronômico. “Nossa cidade tem um comércio forte e uma das maiores redes hoteleiras do Recôncavo. Esse festival incentiva os bares e restaurantes, sendo mais um atrativo para a região, com esse importante apoio da Setur-BA”.

Setur-BA

Governo prepara medidas para estimular o mercado de crédito

Governo prepara medidas para estimular o mercado de crédito - economiaFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Para reduzir as taxas de juros nos financiamentos, o governo federal deve lançar, na próxima semana, um conjunto de medidas para estimular o mercado de crédito. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, dia 19, pelo secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida. Ele revelou também que não há previsão de medidas com juros subsidiados ou com qualquer custo para os cofres do tesouro nacional. Adolfo afirmou ainda que serão encaminhadas medidas provisórias e projetos de lei para promover as mudanças no mercado de crédito. Desde 2019 que o governo federal vem trabalhando nesta reforma, porém sem conseguir avanços.

A previsão é que seja criada uma Instituição Gestora de Garantias, um marco legal para que o próprio setor financeiro se organize e monte as gestoras. A falta de garantias é apontada como um dos maiores entraves do mercado de crédito no Brasil, que torna os financiamentos mais caros e inviabiliza projetos de longo prazo. Um estudo feito pelo Banco Central no início do ano mostrou o tamanho da diferença entre as operações: um empréstimo pessoal não consignado tem uma taxa de juros com mais de 92 pontos percentuais acima da cobrada de um empréstimo com garantia.

Desde que adotou a alienação fiduciária, no início dos anos 2000, o mercado de crédito brasileiro mais do que dobrou, especialmente nos financiamentos imobiliário e de automóveis. O crédito consignado foi a mudança seguinte, e também derrubou os juros e aumentou volume de operações. No mercado imobiliário, os empréstimos com garantias correspondem a menos da metade das concessões. Nos Estados Unidos, essa modalidade passa dos 90% no mercado.

Bahia.Ba

Dólar sobe pelo quarto dia seguido e chega a R$ 5,57

Dólar sobe pelo quarto dia seguido e chega a R$ 5,57 - economiaFoto: Marcelo Casal Jr./ Agência Brasil

Em mais um dia de turbulência no mercado financeiro, o dólar subiu pela quarta sessão consecutiva e voltou a aproximar-se de R$ 5,60. A bolsa de valores caiu mais uma vez e continua no menor nível em um ano. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira, dia 18, vendido a R$ 5,57, com alta de R$ 0,046 (+0,87%). A cotação chegou a operar próxima da estabilidade no início do dia, mas inverteu a tendência ainda durante a manhã e firmou-se acima de R$ 5,56 a partir das 14h45. Desde a primeira semana de outubro, a moeda norte-americana não subia quatro dias seguidos.

Apesar das altas recentes, a divisa acumula recuo de 1,34% em novembro, por causa das quedas expressivas no início do mês. Em 2021, a valorização chega a 7,34%. No mercado de ações, o dia também foi instável. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 102.426 pontos, com queda de 0,51%. O indicador está no menor nível desde 11 de novembro do ano passado. A bolsa foi influenciada pela queda nas ações de mineradoras, decorrente do recuo do preço internacional do minério de ferro, e nas ações de bancos, afetadas pelas incertezas em relação à economia doméstica. A possibilidade de o Senado mudar o teor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios está pressionando o mercado.

Apesar de a PEC liberar R$ 91,6 bilhões em gastos públicos no próximo ano, os investidores receiam que uma eventual rejeição do texto estimule o governo a buscar soluções como a edição de um eventual decreto de calamidade pública que permita créditos extraordinários (fora do teto de gastos) em 2022. No mercado internacional, o dólar subiu perante as principais moedas de países emergentes. No Brasil, a queda do preço internacional do minério de ferro deverá agravar a situação por significar redução do valor exportado, impactando o superávit da balança comercial e aumentando o déficit nas contas externas.

Agência Brasil

Camamu recebe 9ª edição da Feira de Economia Solidária da Bahia

Camamu recebe 9ª edição da Feira de Economia Solidária da Bahia - noticias, economia, camamu, bahiaFoto: Elói Corrêa/ GOV-BA

O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), realiza mais uma edição da Feira de Economia Solidária da Bahia. O evento ocorre em Camamu, na Costa do Dendê, de 18 a 20 de novembro, na Praça Professor Pirajá da Silva, Centro.

Com a possibilidade de ampliar o faturamento e promover o escoamento da produção dos empreendimentos econômicos solidários, a Feira de Economia Solidária contribui na geração de trabalho e renda da região, além de fortalecer o segmento no estado. Itens da agricultura familiar, alimentos, manualidades e artesanatos serão comercializados por grupos, associações e cooperativas.

“Os empreendimentos econômicos solidários estão empolgados com a realização das feiras, que ampliam significativamente as oportunidades de comercialização. Serão 100 edições, até o fim do próximo ano, nos diversos territórios de identidade da Bahia, com um aporte total de R$ 2 milhões”, destaca o titular da Setre, Davidson Magalhães.

Setre