A taxa de inadimplência de aluguel no Brasil registrou a maior alta dos últimos 14 meses, fechando em 3,76%, em julho, uma variação de 0,17 ponto percentual em relação a junho (3,59%). Quando comparado com o mesmo período de 2024 (3,41%), a taxa de inadimplência apresenta uma alta de 0,35 ponto percentual. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.
A inadimplência em imóveis residenciais na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 continua em alta, desde junho de 2024, com uma taxa de 6,83%, em julho. Os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 tiveram alta registrada novamente, saindo de 5,79%, em junho, para 6,14%, em julho, um aumento de 0,35 ponto percentual. A taxa de inadimplência de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 e de R$ 3.000 a R$ 5.000 é semelhante, sendo 2,36% e 2,37%, respectivamente.
Já em relação aos imóveis comerciais, a faixa até R$ 1.000 continua com a maior taxa e segue em crescimento, de 7,48%, em junho, para 7,98%, em julho, um aumento de 0,50 ponto porcentual. A menor taxa foi na faixa de R$ 2.000 a R$ 3.000, de 4,22%. Em relação ao tipo de imóvel, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu de 2,47%, em junho, para 2,73%, em julho; de casas de 3,96% para 4,02%. Os imóveis comerciais também registraram aumento, de 4,91% para 5,03% de inadimplência, em julho. Os dados foram apresentados durante o Next 2025, o maior evento do setor de moradia do país.
Edição: tribuna do Recôncavo | Informações: Gustavo Neubauer/ Grupo Superlógica / NOVA PR.