Valor médio do Auxílio Brasil será de mais de R$ 400, diz ministro

Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

O valor médio pago aos beneficiados ao Auxílio Brasil será maior do que R$ 400, disse nesta segunda-feira, dia 17, o ministro da Cidadania, João Roma. “O Auxílio Brasil chega mais fortalecido, ele interliga programas sociais ao programa de transferência de renda. Já no seu início teve um reajuste de 17%, mais do que o avanço inflacionário [10,06%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA], e com o benefício compensatório ele vai para R$ 400 no mínimo. [Isso] significa que o ticket médio passa a ser até maior”, disse Roma.

Roma disse que o Auxílio Brasil estava beneficiando 14 milhões de famílias e, a partir desta terça-feira, dia 18, mais de 17,5 milhões de famílias passam a receber um mínimo de R$ 400, após o ministério zerar a fila de espera pelo benefício.

“Sem dúvida é um avanço na transferência de renda, um incremento na política social do governo e, além disso, você tem a extensão também da tarifa social de energia elétrica, com desconto de 65% para mais 12 milhões de famílias brasileiras, lembrando que 12 milhões já eram contempladas. Começa a ser pago também desde dezembro do ano passado o Auxílio-Gás a 5,5 milhões de brasileiros, e estamos fortalecendo cada vez mais as políticas de transferência de renda”, disse.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Programa Sem Censura, da TV Brasil

Presidente do Senado quer votar projeto sobre preço de combustíveis

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta segunda-feira, dia 17, que pretende pautar para votação em plenário o projeto de Lei (PL) 1472/21, que pretende criar uma estabilidade e previsibilidade no preço dos combustíveis para, assim, frear o modelo atual de remarcação frequentes aumentos nos postos de gasolina. Em nota da sua assessoria, ele disse que submeterá a decisão ao Colégio de Líderes, em fevereiro, para decidir sobre a apreciação ou não do projeto. Pacheco já tem um nome certo para a relatoria do projeto, o senador Jean Paul Prates (PT-RN).

O projeto prevê a formação dos preços dos combustíveis derivados do petróleo tendo como referência as cotações médias do mercado internacional, os custos internos de produção e os custos de importação. A ideia do projeto, de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), é “proteger os interesses do consumidor, reduzir a vulnerabilidade externa e as mudanças constantes dos preços internos”. Carvalho é um crítico da fórmula atual de cálculo dos preços dos combustíveis, com base na Paridade de Preços Internacionais (PPI). O Congresso Nacional retorna do recesso no dia 2 de fevereiro e esse é um tema que deve tomar conta da agenda dos parlamentares. Existe ainda outro projeto sobre o tema tramitando na Casa, o PL 3.450/2021.

Ele proíbe a vinculação dos preços dos combustíveis derivados de petróleo aos preços das cotações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional. Pelo texto, a Petrobras não poderia vincular os preços dos combustíveis derivados de petróleo como o óleo diesel, a gasolina e o gás natural. O autor desse segundo projeto, Jader Barbalho (MDB-PA), lembrou que a política de preços da Petrobras adotada em 2016 vincula a cotação do dólar ao preço do combustível pago pelo consumidor. “Ou seja, quando o dólar está alto, o preço do barril de petróleo também sobe, impactando diretamente no preço do combustível brasileiro”.

Matéria: Agência Brasil | Informações: Agência Senado

Brasil encerrou 2021 com recorde de endividados

Imagem de João Geraldo Borges Júnior por Pixabay

O Brasil encerrou o ano passado com o maior percentual de endividados segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). As 76,3% de famílias endividadas foram o maior da série histórica, iniciada há 11 anos. O levantamento é da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Segundo a entidade, a taxa de incremento de famílias com dívidas também foi a maior já observada, revelando que as famílias recorreram mais ao crédito para sustentar o consumo. Na comparação com 2020, das cinco regiões do país, o Centro-Oeste apresentou queda do índice – 0,3 ponto percentual e o Norte registrou estabilidade. O maior aumento ocorreu no Sudeste (5,9 pontos percentuais), o Nordeste teve a menor alta (4,5 pontos percentuais).

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que, entre as famílias com rendimentos acima de 10 salários mínimos, a demanda represada, em especial pelo consumo de serviços, fez o endividamento aumentar ainda mais. “O processo de imunização da população possibilitou a flexibilização da pandemia, refletindo no aumento da circulação de pessoas nas áreas comerciais ao longo do ano, o que respondeu à retomada do consumo”, observou.

Bahia.Ba

BNB anuncia José Gomes da Costa como presidente interino

Imagem Ilustrativa | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

O conselho de administração do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) nomeou José Gomes da Costa, atual diretor financeiro e de crédito, como presidente interino e conselheiro de administração da instituição. Ele vai substituir Anderson Aorivan da Cunha Possa. Conforme o comunicado, Costa acumulará os dois cargos.

Economista, José Gomes da Costa é funcionário de carreira do banco há 38 anos, tem mestrado em Economia, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), possui MBA em Finanças, pela Escola de Economia do Rio de Janeiro, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e formação em “banking’, pela Escola de Administração de São Paulo, também pela FGV.

Com larga experiência em gestão, ele já ocupou a função de gerente de várias agências, superintendente estadual da Bahia e diretor financeiro e de crédito do BNB.

Bahia.Ba

Caixa abre linha de crédito específica para pescadores artesanais

Foto: Amanda Oliveira/GOVBA

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quarta-feira, dia 12, o lançamento de uma nova linha de crédito voltada a pescadores artesanais enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Serão duas modalidades de financiamento. Na linha de custeio, será possível contratar até R$ 250 mil e o recurso pode ser utilizado para financiamento das despesas relacionadas à captura do pescado e conservação das embarcações e equipamentos.

Na linha de investimento, o pescador pode financiar até R$ 200 mil para aquisição e reforma de máquinas e equipamentos, bem como para construção, ampliação e benfeitorias em estruturas para o trabalho. Com taxa de juros a partir de 3% ao ano, o prazo para reembolso do empréstimo é de até 12 meses na modalidade de custeio da atividade pesqueira e de até 120 meses para quem contrata os recursos para investimento.

Para as duas modalidades, segundo a Caixa, o crédito pode ser solicitado por pescadores que atuam como pessoa física ou jurídica detentores de Declaração de Aptidão (DAP) ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar ou inscritos no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). Segundo o banco, as linhas vão contribuir para o desenvolvimento da economia nas regiões próximas à costa, rios e lagos, e ajudar na profissionalização dos pescadores.

Agência Brasil

Safra de grãos encerra 2021 com crescimento de 4,4% frente ao ano anterior

Foto: Jaelson Lucas/ AEN - Fotos Públicas

A safra de grãos alcançou 10,5 milhões de toneladas (t) em 2021 na Bahia, o que representa crescimento de 4,4% na comparação com a safra 2020. Foram colhidas 6,8 milhões de toneladas de soja em 2021, o melhor resultado da série histórica do levantamento, o que correspondeu a uma alta de 12,6% em relação a 2020. A área plantada com a oleaginosa totalizou 1,7 milhão de hectares, que superou em 4,9% a de 2020, e o rendimento médio esperado da lavoura ficou em 4,0 t/ha.

Para a lavoura da cana-de-açúcar foi estimada produção de 5,5 milhões de toneladas, alta de 7,3% em relação à safra anterior. A estimativa da produção do cacau ficou projetada em 145,1 mil toneladas, o que representou um crescimento de 23% na comparação com 2020. As estimativas para as lavouras de banana (878,5 mil toneladas), laranja (634,3 mil toneladas) e uva (61,3 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações positivas de 3,4%, 0,2% e 35,1%, em relação à safra anterior.

Os resultados apontam para o bom desempenho da produção de frutas em 2021 no estado. As informações do 12º Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Seplan