Exportações da Bahia em 2021 atingem US$ 9,9 bilhões e crescem 26,3%

Foto: Manu Dias/ GOV-BA

As exportações baianas atingiram a marca de US$ 9,9 bilhões em 2021, um aumento de 26,3% em relação ao ano anterior. De acordo com o Informe Executivo de Comércio Exterior, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), esse cenário positivo deve-se à retomada da atividade econômica decorrente do avanço da vacinação no combate à pandemia da covid-19 e à alta dos preços das commodities.

O estado da Bahia segue na liderança no Nordeste e suas exportações representam 48% do volume que a região exportou no ano passado. A Indústria de Transformação teve uma participação de 62%, a Agropecuária 29,6% e a Indústria Extrativa 7,5% no volume das vendas para o mercado internacional.

“Tivemos um crescimento espetacular nas exportações de bens minerais, que saltou 212,7% de 2021 para o ano anterior. Foram US$ 239 milhões em 2020 para US$ 747,4 milhões no ano passado. Isso revela o trabalho que a SDE vem fazendo para atrair novos empreendimentos na área da mineração e também apoiando fortemente as empresas que já estão instaladas na Bahia e pretendem expandir suas produções”, declarou o titular da SDE, Nelson Leal.

SDE

Mercado projeta inflação de 5,15% este ano e 3,4% em 2023

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Os analistas do mercado financeiro brasileiro aumentaram a previsão para a inflação este ano. Consultados pelo boletim Focus, do Banco Central, eles apontaram uma estimativa de alta do IPCA de 5,15% na edição desta segunda-feira, dia 24. Na semana passada, a projeção era de 5,09%. Para 2023, o mercado manteve a expectativa de inflação da semana passada (3,4%).

Conformados estes números, será o segundo ano seguido em que o teto será estourado. Em 2021, a meta inflacionária era de 3,75%, com tolerância até 5,25%. O IPCA – medido pelo IBGE – terminou o ano em 10,06%. Este ano, a meta é de 3,5%, com tolerância no intervalo de 2% a 5%. Quanto ao crescimento econômico, o boletim manteve a expectativa de variação do PIB de 0,29%.

Para 2023, houve recuo nas projeções, que passaram de 1,75% na média da semana passada para 1,69%. Para 2024, a estimativa se manteve em 2%. A previsão do mercado para a taxa básica de juros, a Selic, em 2022, também ficou estável em relação ao divulgado na semana passada, 11,75% ao ano. Há quatro semanas, a projeção era que a Selic fecharia 2022 em 11,5% ao ano.

Agência Brasil

Caixa paga Auxílio Brasil a cadastrados com NIS final 5

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

A Caixa paga nesta segunda-feira, dia 24, o Auxílio Brasil a beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 5. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.

Neste mês, foram incluídas 3 milhões de famílias no programa, aumentando para 17,5 milhões o total atendido. Segundo o Ministério da Cidadania, serão gastos R$ 7,1 bilhões em janeiro com o Auxílio Brasil.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Agência Brasil

São Francisco do Conde: Pela terceira vez em um mês, refinaria anuncia aumento de combustíveis

Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas

A Acelen, empresa do Mubadala Capital que assumiu a gestão da empresa, antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, na Bahia, anunciou no sábado, dia 22, o terceiro aumento no valor do combustível em 2022.

A empresa já havia anunciado, na semana passada, um reajuste de R$ 0,1956 para o diesel e de R$ 0,0468 para o litro da gasolina. No Brasil, as empresas são livres para praticar seus preços, e a política de reajustes da Refinaria Mataripe é independente da praticada pela Petrobras.

A Acelen informou ainda que além do reajuste de 2,25% na gasolina, também foi definido um aumento de 1,44% no diesel.

Bahia.Ba

Paulo Guedes diz que ‘Brasil está no mesmo lugar de antes da pandemia’

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira, dia 21, que o Brasil está “exatamente no lugar que estava antes da crise”, referindo-se ao impacto econômico no país desde o início da pandemia de Covid-19. Segundo Guedes, o país tomou as medidas necessárias para combater os efeitos da crise sanitária. A declaração foi feita durante participação no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.

Em reunião realizada de forma remota, o ministro afirmou que a inflação não deve ser transitória porque os países não agiram quando era necessário. “Eu penso que os bancos centrais estão dormindo no volante. Eles deveriam acordar, e eu penso que será um problema para o mundo ocidental, um problema real para todo o mundo. No Brasil, como tivemos uma experiência muito trágica, nós agimos rapidamente”, declarou. O ministro afirmou que a dívida pública no Brasil ficará em torno de 80% do PIB, o que representa um número abaixo da previsão inicial para 2022. Para o ministro, o país teve grande sucesso nas suas ações e evitou uma “depressão”.

“Nós criamos 4 milhões de empregos, 3 milhões de empregos formais apenas neste ano, em 2021, no último ano. Nós preservamos 11 milhões de empregos no mercado formal. Nós demos assistência a 68 milhões de brasileiros, com transferência direta de renda”, afirmou. A reunião aconteceu de forma remota. Guedes falou a partir de Brasília e foi o último dos presentes a se pronunciar. Também estiveram na reunião a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, o presidente do Banco do Japão, Kuroda Haruhiko, a diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, e a ministra das Finanças da Indonésia, Mulyani Indrawati.

Bahia.Ba

Seca e chuva devem pressionar inflação dos alimentos em 2022

Imagem de Couleur por Pixabay

A seca no Sul do país e o excesso de chuvas em partes do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste geraram perdas na produção agropecuária, estão aumentando os custos no campo e devem pressionar a inflação dos alimentos ao consumidor neste ano.

Os problemas climáticos se estendem desde o fim do ano passado, como resultado do fenômeno La Niña que, em resumo, provoca chuvas fortes no Norte e Nordeste do Brasil e estiagem no Sul.

Por causa desses choques, municípios do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Goiás e Tocantins, por exemplo, chegaram a declarar situação de emergência. Alguns dos principais impactos, por enquanto, estão nos seguintes grupos de alimentos: Milho e soja; feijão; arroz; leite e carne bovina.

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