ANTT atualiza piso mínimo do frete rodoviário

ANTT atualiza piso mínimo do frete rodoviário - economiaImagem Ilustrativa | Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) publicou nesta sexta-feira, dia 21, tabela com os novos preços mínimos de frete rodoviário, com reajuste médio de 9,64%. Os efeitos dos reajustes nos fretes, porém, variam conforme o tipo de carga, número de eixos, distância do deslocamento e tipo de operação.

A atualização dos valores foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta, e foi deliberada em reunião da diretoria da agência estatal realizada na quinta, dia 20. Pela legislação, a ANTT tem de reajustar a tabela do frete a cada seis meses ou quando a variação do preço do diesel for igual ou superior a 10% – quando é acionado o mecanismo de gatilho.

O último reajuste pelo mecanismo do gatilho foi feito em 19 de outubro e o semestral mais recente foi em 15 de julho. A Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas foi instituída em agosto de 2018.

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Saque calamidade é liberado para mais três cidades baianas

A Caixa Econômica Federal liberou, a partir desta quinta-feira, dia 20, o saque calamidade do FGTS para os trabalhadores que moram nas cidades de Coaraci, Ibicaraí e Itajuípe. A medida visa auxiliar os afetados pelas enchentes no interior da Bahia.

Segundo a Caixa, os moradores das áreas afetadas, em Coaraci e Ibicaraí, conforme endereços identificados pela Defesa Civil Municipal, podem solicitar o saque até 28 de março deste ano. Já os residentes em Itajuípe poderão solicitar até 12 de abril. É necessário possuir saldo positivo na conta do FGTS e não ter realizado saque pelo mesmo motivo em período inferior a 12 meses. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220,00.

Até o momento, 18 municípios da Bahia e de Minas Gerais foram habilitados com o Saque FGTS por motivo de calamidade. Confira abaixo a lista completa: Bahia: Canavieiras, Coaraci, Eunápolis, Gandu, Ibicaraí, Ilhéus, Itabela, Itabuna, Itajuípe, Itororó, Jiquiriçá, Medeiros Neto, Mundo Novo, Prado e Teixeira de Freitas. Também foram contempladas as cidades mineiras Águas Formosas, Almenara e Machacalis.

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TRT determina que Banco do Brasil coloque funcionários em home office

TRT determina que Banco do Brasil coloque funcionários em home office - economiaBanco do Brasil de Saj | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

O movimento sindical nacional dos bancários obteve nesta quarta-feira, dia 19, uma decisão provisória na Justiça para que o Banco do Brasil coloque em home office todos os funcionários que trabalham em prédios comerciais sem atendimento ao público até que diminuam os casos de Covid-19. A tutela antecipada determina ainda que o banco siga seu manual de segurança sobre a pandemia, que vigorou até o dia 4 deste mês.

O documento exigia o uso de máscara, a emissão de Cadastro de Comunicação de Acidente de Trabalho para todos os profissionais contaminados pelo coronavírus, o reembolso dos valores referentes aos testes e o fechamento imediato para limpeza das agências em que houver registro de contaminação. De acordo com o processo julgado na 28ª Vara do Trabalho de São Paulo, o Banco do Brasil mudou o protocolo unilateralmente, sem anuência sindical. Por meio da Contraf-CUT, a categoria acionou o MPT (Ministério Público do Trabalho) contra a decisão do BB de alterar o manual de segurança na pandemia.

Embora tenha pontuado que não há como saber se a contaminação do trabalhador ocorreu na agência bancária, a juíza Ana Cristina Magalhaes Guedes afirmou em sua decisão que “deixar de exigir a utilização de máscaras emanter empregados trabalhando presencialmente sem a devida necessidade, neste momento, demonstra falta de atenção à gravidade do cenário”. O não cumprimento das determinações em 48h pode gerar multa diária de R$ 50 mil.

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Brasil encerrou 2021 com número recorde de famílias endividadas

Brasil encerrou 2021 com número recorde de famílias endividadas - economiaFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O nível de endividamento médio das famílias brasileiras em 2021 foi o maior em 11 anos. É o que aponta a pesquisa divulgada nesta terça-feira, dia 18, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Segundo o levantamento, o último ano apresentou recorde do total de endividados, registrando uma média de 70,9% das famílias brasileiras, enquanto dezembro alcançou 76,3% do total de famílias – patamar máximo histórico já registrado pela CNC.

Ou seja, 7 em cada 10 famílias contraíram algum tipo de dívida com o sistema financeiro em 2021. Em 2020, o nível médio de endividamento foi de 66,5%.

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Valor médio do Auxílio Brasil será de mais de R$ 400, diz ministro

Valor médio do Auxílio Brasil será de mais de R$ 400, diz ministro - economiaFoto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

O valor médio pago aos beneficiados ao Auxílio Brasil será maior do que R$ 400, disse nesta segunda-feira, dia 17, o ministro da Cidadania, João Roma. “O Auxílio Brasil chega mais fortalecido, ele interliga programas sociais ao programa de transferência de renda. Já no seu início teve um reajuste de 17%, mais do que o avanço inflacionário [10,06%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA], e com o benefício compensatório ele vai para R$ 400 no mínimo. [Isso] significa que o ticket médio passa a ser até maior”, disse Roma.

Roma disse que o Auxílio Brasil estava beneficiando 14 milhões de famílias e, a partir desta terça-feira, dia 18, mais de 17,5 milhões de famílias passam a receber um mínimo de R$ 400, após o ministério zerar a fila de espera pelo benefício.

“Sem dúvida é um avanço na transferência de renda, um incremento na política social do governo e, além disso, você tem a extensão também da tarifa social de energia elétrica, com desconto de 65% para mais 12 milhões de famílias brasileiras, lembrando que 12 milhões já eram contempladas. Começa a ser pago também desde dezembro do ano passado o Auxílio-Gás a 5,5 milhões de brasileiros, e estamos fortalecendo cada vez mais as políticas de transferência de renda”, disse.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Programa Sem Censura, da TV Brasil

Presidente do Senado quer votar projeto sobre preço de combustíveis

Presidente do Senado quer votar projeto sobre preço de combustíveis - economiaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta segunda-feira, dia 17, que pretende pautar para votação em plenário o projeto de Lei (PL) 1472/21, que pretende criar uma estabilidade e previsibilidade no preço dos combustíveis para, assim, frear o modelo atual de remarcação frequentes aumentos nos postos de gasolina. Em nota da sua assessoria, ele disse que submeterá a decisão ao Colégio de Líderes, em fevereiro, para decidir sobre a apreciação ou não do projeto. Pacheco já tem um nome certo para a relatoria do projeto, o senador Jean Paul Prates (PT-RN).

O projeto prevê a formação dos preços dos combustíveis derivados do petróleo tendo como referência as cotações médias do mercado internacional, os custos internos de produção e os custos de importação. A ideia do projeto, de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), é “proteger os interesses do consumidor, reduzir a vulnerabilidade externa e as mudanças constantes dos preços internos”. Carvalho é um crítico da fórmula atual de cálculo dos preços dos combustíveis, com base na Paridade de Preços Internacionais (PPI). O Congresso Nacional retorna do recesso no dia 2 de fevereiro e esse é um tema que deve tomar conta da agenda dos parlamentares. Existe ainda outro projeto sobre o tema tramitando na Casa, o PL 3.450/2021.

Ele proíbe a vinculação dos preços dos combustíveis derivados de petróleo aos preços das cotações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional. Pelo texto, a Petrobras não poderia vincular os preços dos combustíveis derivados de petróleo como o óleo diesel, a gasolina e o gás natural. O autor desse segundo projeto, Jader Barbalho (MDB-PA), lembrou que a política de preços da Petrobras adotada em 2016 vincula a cotação do dólar ao preço do combustível pago pelo consumidor. “Ou seja, quando o dólar está alto, o preço do barril de petróleo também sobe, impactando diretamente no preço do combustível brasileiro”.

Matéria: Agência Brasil | Informações: Agência Senado