Nesta segunda-feira, dia 14, o dólar fechou o dia em queda de 0,44%, cotado a R$ 5,219, o menor valor desde 6 de setembro do ano passado (R$ 5,176), com o real favorecido ainda por uma taxa de juros alta. A moeda também foi impactada com a notícia de que os Estados Unidos realocaram a embaixada na capital ucraniana para o oeste do país.

O cenário leva a uma aversão a riscos pelos investidores em todo o mundo, favorecendo ativos como a moeda norte-americana, mas o Brasil tem sido beneficiado por uma migração de investimentos para mercados vistos como descontados e ligados a commodities. A Ibovespa subiu 0,15% e foi aos 113.773,13 pontos. No exterior, as bolsas europeias e as asiáticas fecharam em queda devido à situação na Ucrânia.

O índice DXY, que compara o dólar com uma série de moedas, avançou ao longo do dia, assim como o VIX, que busca medir a volatilidade no mercado, rondando os 30 pontos, mas distante dos níveis de auge da pandemia. Na semana anterior, o dólar caiu 1,54%, na quinta semana consecutiva de perdas, a mais longa sequência do tipo desde maio de 2021. Já o Ibovespa acumulou alta de 1,2%, também pela quinta semana consecutiva.

Bahia.Ba

O Banco Central (BC) deve voltar a liberar nesta segunda-feira, dia 14, a consulta aos recursos ‘esquecidos’ pelos brasileiros nos bancos. A consulta foi liberada pela primeira vez em 24 de janeiro, mas foi retirada do ar depois que o grande volume de acessos derrubou o site do BC.

Segundo o BC, a consulta inicial poderá ser feita a qualquer momento. Caso o cliente não acesse novamente na data que será informada no primeiro acesso, ele deverá retornar à página e refazer a consulta inicial.

O sistema irá informar então uma nova data para que seja feita a consulta dos valores e o pedido de resgate. Os valores esquecidos nos bancos serão devolvidos somente a partir de 7 de março.

Metro1

O Consumo nos Lares Brasileiro cresceu 4,27% em dezembro de 2021, no comparativo com o mesmo mês de 2020. Com este desempenho, o indicador medido pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) terminou o ano passado com expansão de 3,04% no acumulado de 12 meses, já descontando o impacto da inflação. A pesquisa consolida as vendas em lojas de vizinhança, minimercado, supermercado, hipermercado, atacarejo e e-commerce.

A entidade afirma que a cesta com 35 produtos de largo consumo teve alta de 10,32% durante o ano passado, decorrente do aumento do custo de produção, da energia elétrica e do frete. Os itens da cesta com as maiores altas, na comparação com dezembro de 2020, foram café torrado e moído (66,62%), açúcar (39,90%), margarina cremosa (31,33%) extrato de tomate (28,37%) e frango congelado (27,92%). As maiores quedas aconteceram nos preços da batata (-28,73%), arroz (-17,72%), pernil (-9,12%) e feijão (-2,47%).

“O resultado positivo do consumo nos lares acumulado no ano veio do esforço e da adaptação dos supermercados para entender o cenário macroeconômico, as mudanças nos hábitos de compra do consumidor”, opina o vice-presidente Institucional da Abras, Marcio Milan. A região Nordeste apresentou a maior variação no acumulado do ano – alta de 14,51%.

Bahia.Ba