Obesidade Infantil – Crianças que comem pouco também podem ser obesas

Obesidade Infantil - Crianças que comem pouco também podem ser obesas - saudeImagem de Esi Grünhagen por Pixabay

Especialista explica que o excesso de peso nem sempre é relacionado à quantidade de comida que é ingerida durante o dia

O excesso de peso na infância pode provocar o surgimento de problemas de saúde como diabetes, doenças cardiovasculares, hipercolesterolemia e transtornos do sistema osteomuscular. Sem contar que, a maior parte das crianças e dos adolescentes, seguem obesos na vida adulta. No entanto, é importante lembrar que o excesso de peso nem sempre está relacionado à quantidade de comida ingerida.

A professora do curso de medicina da Faculdade Unime Dra. Adriana Cardoso Gottschald, explica que, em geral, as crianças ganham peso com facilidade por diversos motivos, como hábitos alimentares errados, problemas genéticos, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar, alimentação inadequada dentre outros. “São muitos fatores que podem estar relacionados ao ganho de peso das crianças”, acrescenta.

“Muitas pessoas pensam que crianças e adolescentes são obesos pelo excesso de alimentos, mas não é o que ocorre em todos os casos. As vezes a obesidade é uma consequência da ingestão de alimentos com elevado valor calórico, acarretando o aumento de peso”, diz a especialista. (mais…)

Vitamina D e cálcio: dupla perfeita para combater problemas nos ossos e músculos e ajudar na imunidade

Vitamina D e cálcio: dupla perfeita para combater problemas nos ossos e músculos e ajudar na imunidade - saudeImagem de Gerd Altmann por Pixabay

O cálcio é um mineral essencial para o corpo humano e cerca de 99% desse mineral estão nos ossos e dentes. Bons níveis de cálcio preserva a boa saúde dos ossos, força e contração muscular, integridade do sistema nervoso e equilíbrio na coagulação do sangue. Além da alimentação, a vitamina D ajuda a manter o equilíbrio do cálcio no organismo, acelerando a absorção pelo intestino e reduzindo a perda pela urina e retirada da reserva mantida nos ossos.

A osteoporose, por exemplo, é uma doença caracterizada pela perda da massa óssea e alteração da microarquitetura dos ossos que se tornam frágeis e quebradiços, condição que aumenta o risco de fraturas. Muitos fatores podem acelerar, como idade, genética, sexo feminino, sedentarismo, tabagismo, abuso de bebidas alcóolicas e dieta alimentar.

Uma alimentação rica em cálcio ou a suplementação com cálcio pode levar a uma redução da remodelação óssea 10-15% e ajuda a evitar a perda óssea e a reduzir as taxas de fraturas. A associação com vitamina D traz benefícios ainda maiores. (mais…)

Exercícios físicos ajudam no combate ao colesterol alto

Exercícios físicos ajudam no combate ao colesterol alto - saudeImagem de MCvec por Pixabay

Mudar os hábitos de vida pode evitar grande parte das doenças e distúrbios metabólicos, que afetam as artérias e o coração. Uma alimentação adequada e a prática de atividades físicas regularmente são fundamentais para uma vida mais saudável. Além de proteger o coração, manter o corpo em movimento enrijece os músculos e aumenta o condicionamento físico. Mas, para além disso, os exercícios também colaboram para o controle do colesterol, pois eles ajudam a diminuir os níveis de colesterol ruim e aumentam o colesterol bom.

De acordo com Leandro Dias, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness, a atividade física é importante, pois ela estimula a produção de HDL (colesterol bom) e aumenta consequentemente a qualidade de vida dos praticantes. “O exercício físico modifica comportamentos e padrões viciosos. Quando adotamos o hábito de fazer exercícios físicos e cuidar da alimentação com o objetivo de melhorar a saúde, promovemos uma modificação de comportamento”, comenta.

Mas para que a atividade física auxilie na redução do colesterol ruim e no aumento do HDL, é importante que ela seja feita com o acompanhamento de profissionais da saúde (que vão fazer um check-up médico) e do esporte (que vai orientar quanto à intensidade da atividade e do descanso e ainda garantir a segurança do paciente. (mais…)

Inverno agrava a asma — Saiba como controlar as crises

Inverno agrava a asma -- Saiba como controlar as crises - saude, artigosImagem de Pexels por Pixabay

A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo e acomete 20 milhões de brasileiros1,2. Apesar do avanço no conhecimento da doença e formas de tratamento, o bom manejo dessa enfermidade ainda envolve obstáculos³.

Apesar de não ter cura, a doença pode ser controlada, mas o paciente precisa compreender que um desfecho satisfatório depende de engajamento e tratamento medicamentoso contínuo, não apenas naqueles momentos em que os sintomas se intensificam ou durante as crises que exigem atendimento médico hospitalar de emergência2,3.

O ar chega aos pulmões por meio dos brônquios, estruturas do sistema respiratório². Em pacientes com asma, uma inflamação crônica acomete esses dutos de ar, reduzindo o seu calibre e limitando o fluxo do oxigênio². Por essa razão, pacientes com asma sofrem com a falta de ar, perdem o fôlego, têm sensação de aperto no peito, apresentam sibilos e tosse². Existem inúmeros gatilhos que resultam em crises de asma, e o frio do inverno é um deles, bem como fatores emocionais e externos, alergias a ácaros, pólen das flores, produtos químicos, entre outros desencadeantes2. (mais…)

Épocas festivas podem aumentar consumo de álcool e drogas

Épocas festivas podem aumentar consumo de álcool e drogas - saude, artigosNa foto, Dr. Rogério Jesus | Crédito da foto: Divulgação

Se a dependência química e alcoólica é uma doença que já exige cuidado, o alerta deve ser ainda maior quando as ocasiões festivas podem aumentar as chances da incidência e reincidência do consumo de substâncias licitas e ilícitas que podem  trazer consequências físicas e mentais ao usuário.

De acordo com o psiquiatra, Dr. Rogério Jesus, em períodos festivos é preciso que haja cautela devido a euforia provocada pela sensação de festividade, o fato de se comemorar ou tentar esquecer situações, culminam em desejo exacerbado de consumo dos alteradores de humor como drogas ilícitas e lícitas. “Épocas festivas como por exemplo o período junino, pode oferecer riscos para as pessoas que já são dependentes de alguma substância química. O espírito de festejar associado com dias de folga do trabalho, convivência com outros usuários e às vezes com dinheiro no bolso, passa a ser irresistível à sedução das substâncias. É muito comum um esforço de meses em busca da abstinência, ser desperdiçado nesse período com recaídas”, ressaltou.

O médico explica que muitas vezes o dependente se dá a desculpa “é só hoje, que é festa” e apresenta recaída após meses de tratamento. “Em questão de pouco tempo, se ele sofrer algum tipo de influência, volta tudo novamente e aí temos que repensar a estratégia de tratamento novamente, com uma dificuldade as vezes até maior do paciente voltar a abster-se do consumo”. (mais…)

Álcool e os seus riscos para diferentes tipos de câncer

Álcool e os seus riscos para diferentes tipos de câncer - saude, artigosFoto: Pixabay

O excesso no consumo de bebida alcoólica traz muitos malefícios para a saúde e um deles é o câncer. De acordo com um estudo publicado na revista científica The Lancet Oncology em 2021, mais de 4% de todos os novos casos da doença foram relacionados ao consumo de álcool e com o cenário de pandemia, observamos que o consumo só cresceu.

Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig) mostra que 55% da população brasileira tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas, sendo que 17,2% delas declararam aumento do consumo durante o isolamento social, associado a quadros de ansiedade graves.

“O álcool é um fator de risco para algumas enfermidades, podendo agravar o quadro de saúde de pacientes com predisposição a determinadas doenças. “O uso em excesso de bebidas alcoólicas pode aumentar a incidência, inclusive, para alguns tipos de câncer e os mais comuns deles podem ocorrer na boca, faringe e regiões intestinais”, detalha a oncologista e professora do curso de Medicina da Faculdade Unime, Lygia Tinoco.

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