Épocas festivas podem aumentar consumo de álcool e drogas

Épocas festivas podem aumentar consumo de álcool e drogas - saude, artigosNa foto, Dr. Rogério Jesus | Crédito da foto: Divulgação

Se a dependência química e alcoólica é uma doença que já exige cuidado, o alerta deve ser ainda maior quando as ocasiões festivas podem aumentar as chances da incidência e reincidência do consumo de substâncias licitas e ilícitas que podem  trazer consequências físicas e mentais ao usuário.

De acordo com o psiquiatra, Dr. Rogério Jesus, em períodos festivos é preciso que haja cautela devido a euforia provocada pela sensação de festividade, o fato de se comemorar ou tentar esquecer situações, culminam em desejo exacerbado de consumo dos alteradores de humor como drogas ilícitas e lícitas. “Épocas festivas como por exemplo o período junino, pode oferecer riscos para as pessoas que já são dependentes de alguma substância química. O espírito de festejar associado com dias de folga do trabalho, convivência com outros usuários e às vezes com dinheiro no bolso, passa a ser irresistível à sedução das substâncias. É muito comum um esforço de meses em busca da abstinência, ser desperdiçado nesse período com recaídas”, ressaltou.

O médico explica que muitas vezes o dependente se dá a desculpa “é só hoje, que é festa” e apresenta recaída após meses de tratamento. “Em questão de pouco tempo, se ele sofrer algum tipo de influência, volta tudo novamente e aí temos que repensar a estratégia de tratamento novamente, com uma dificuldade as vezes até maior do paciente voltar a abster-se do consumo”. (mais…)

Álcool e os seus riscos para diferentes tipos de câncer

Álcool e os seus riscos para diferentes tipos de câncer - saude, artigosFoto: Pixabay

O excesso no consumo de bebida alcoólica traz muitos malefícios para a saúde e um deles é o câncer. De acordo com um estudo publicado na revista científica The Lancet Oncology em 2021, mais de 4% de todos os novos casos da doença foram relacionados ao consumo de álcool e com o cenário de pandemia, observamos que o consumo só cresceu.

Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig) mostra que 55% da população brasileira tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas, sendo que 17,2% delas declararam aumento do consumo durante o isolamento social, associado a quadros de ansiedade graves.

“O álcool é um fator de risco para algumas enfermidades, podendo agravar o quadro de saúde de pacientes com predisposição a determinadas doenças. “O uso em excesso de bebidas alcoólicas pode aumentar a incidência, inclusive, para alguns tipos de câncer e os mais comuns deles podem ocorrer na boca, faringe e regiões intestinais”, detalha a oncologista e professora do curso de Medicina da Faculdade Unime, Lygia Tinoco.

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Conheça os exercícios que melhoram a respiração dos idosos

Conheça os exercícios que melhoram a respiração dos idosos - saude, artigosImagem Ilustrativa de StockSnap por Pixabay

A prática de exercícios específicos auxiliam a capacidade respiratória e melhoram a qualidade de vida da terceira idade

Com o envelhecimento, é natural ocorrerem alterações fisiológicas no organismo, favorecendo assim o aparecimento de  problemas na saúde da terceira idade. Um dos sistemas do corpo humano que mais sofre com as mudanças é o sistema respiratório, com perda da capacidade pulmonar e enfraquecimento dos músculos do diafragma, aumentando as chances de surgirem doenças respiratórias como asma, bronquite, pneumonia, enfisema pulmonar, entre outros. A prática de exercícios que estimulem o sistema respiratório somado a outros cuidados, são alternativas que ajudam a prevenir tais enfermidades. A coordenadora técnica da Home Angels, maior rede de cuidadores de pessoas supervisionadas da América Latina, Janaína Rosa, lista quatro exercícios que podem trazer benefícios à respiração dos idosos.

  • Caminhada: realizada regularmente, pode trazer melhorias no funcionamento pulmonar. Por ser um exercício de baixo impacto, fica mais fácil manter a regularidade e a frequência respiratória;
  • Natação: considerado um dos exercícios mais completos, durante a prática a musculatura da região é fortalecida e os pulmões se expandem, trabalhando a respiração;
  • Hidroginástica: como o exercício é realizado dentro da piscina e conta com a resistência natural da água durante a execução, traz melhoras para a pressão arterial, circulação e, devido a realização de longas inspirações, aumenta a capacidade respiratória;
  • Fisioterapia respiratória: é um ramo da fisioterapia que trata problemas das vias respiratórias e que devem ser praticadas com o auxílio de um profissional. É, portanto, um conjunto de exercícios que atende a necessidade do paciente e que devolve a capacidade respiratória e uma melhora na qualidade de vida.

ASCOM

Inverno é a estação ideal para tratar melasma e queratose pilar, indica especialista

Inverno é a estação ideal para tratar melasma e queratose pilar, indica especialista - saude, artigosImagem ilustrativa de Hans Braxmeier do Pixabay

É cada vez mais comum especialistas recomendarem iniciar procedimentos estéticos na pele nas estações mais frias por causa da diminuição dos raios solares. A esteticista Maria Hartmann explica que no outono e inverno é possível aproveitar a menor incidência solar para esperar resultados mais eficazes nos tratamentos.

O melasma, que pode ser causado por fatores como o sol, calor, estresse e hormônios e está presente em 35% das mulheres no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), costuma se agravar justamente no verão por causa da radiação solar. A hiperpigmentação se manifesta através de manchas escurecidas que aparecem em mulheres adultas de pele mais escura e em partes do corpo, como no rosto, testa, buço e bochechas.

Já a queratose pilar surge como pequenas irritações na pele e sintomas como coceira podem persistir. Essa manifestação ocorre quando os folículos pilosos ficam bloqueados com um acúmulo de queratina, substância comumente encontrada na pele, cabelos e unhas. A queratose pode ser facilmente identificada e se manifesta nos braços, tronco e pernas. (mais…)

Como a endorfina dos exercícios físicos pode ajudar a combater o estresse

Como a endorfina dos exercícios físicos pode ajudar a combater o estresse - saudeImagem de MCvec por Pixabay

Em certos momentos não tem como fugir de situações que provocam estresse. Essas situações surgem normalmente como consequência de uma desordem na rotina, quando algo fora da programação entra no circuito e transforma todo o planejamento em caos. Como não existe um jeito de controlar os acontecimentos do dia, a melhor forma de “enfrentar” o estresse é aprendendo a lidar com ele. E para isso, uma grande aliada é a endorfina, como explica Leandro Dias, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness.

“A endorfina gera uma sensação de recompensa e bem-estar e essa sensação é produzida em grande quantidade nas atividades que nos geram prazer. Ela está associada a um relaxamento, alívio, contentamento e conquista. Mas o que muita gente não sabe é que a atividade física também gera endorfina”, conta.

A endorfina é um neuro-hormônio e pode trazer benefícios diretamente ligados à qualidade de vida, principalmente quando conectado à prática de esportes. Quando esse hormônio é liberado no nosso corpo, ele tem a capacidade de aumentar a disposição física e mental, melhorando a resistência imunológica e as dores, além de melhorar também a concentração. Como o estresse acaba sendo um grande vilão na hora de se concentrar ou aproveitar melhor os momentos de lazer, o alívio do estresse e a endorfina andam lado a lado. (mais…)

Varizes pélvicas: uma importante causa de dor abdominal em mulheres

Varizes pélvicas: uma importante causa de dor abdominal em mulheres - saude, artigosImagem de unknownuserpanama por Pixabay

Doença afeta cerca de 15% do público feminino entre 18 e 50 anos, de acordo com especialista

As varizes pélvicas são veias aumentadas e tortuosas na região do útero e dos ovários, que dificultam o retorno venoso, podendo causar dores crônicas na pelve; ou seja, dores com duração maior que 6 meses. De acordo com o médico especialista em cirurgia vascular do Hospital Nove de Julho em São Paulo, Carlos André Vieira, essa doença pode atingir até 15% das mulheres entre 18 e 50 anos.

Além de ser um fator a ser considerado no diagnóstico diferencial para doenças como endometriose, doenças inflamatórias pélvicas e cistite intersticial, pois alguns dos sintomas dessas doenças são semelhantes aos de varizes pélvicas. “Infelizmente, apesar de sua alta prevalência, é subdiagnosticada por muitos médicos”, afirma Vieira.

O aparecimento das varizes pélvicas não é perfeitamente explicado. Acredita-se que níveis elevados de estradiol – hormônio que atua no crescimento dos órgãos reprodutivos femininos – poderiam ser responsáveis pelo surgimento das dores. Isso poderia explicar a maior prevalência em gestantes e em mulheres que possuem ovários policísticos. (mais…)