Especialista dá dicas de como se prevenir de doenças causadas pelas baixas temperaturas

Especialista dá dicas de como se prevenir de doenças causadas pelas baixas temperaturas - saudeImagem de Anastasia Gepp por Pixabay

Salvador tem registrado baixas temperaturas nas últimas semanas, inclusive chegou aos 19ºC, considerada a mais baixa do ano, na última quarta-feira, dia 31. Essa variação no clima tende a atingir o organismo da população, gerando uma queda brusca na imunidade. Os efeitos dessa mudança podem afetar todo o corpo, desde as vias respiratórias até mesmo o coração, propiciando o surgimento de diversas doenças. Como essa tem sido uma realidade em nossa cidade, é importante se atentar para prevenir as enfermidades causadas por essa mudança climática.

De acordo com o médico clínico do Sistema Hapvida, Dr. Tales Costa Ramos, em casos de temperaturas muito extremas, seja frio ou calor, pode haver um desequilíbrio no ambiente interno do corpo fazendo com que o organismo se torne vulnerável a vírus e bactérias. O médico esclarece que precisamos entender que no caso do clima muito frio, como tem acontecido em Salvador nos últimos dias, o corpo, na tentativa de manter a temperatura ideal, acaba tendo um gasto energético muito mais alto, que interfere diretamente no sistema imunológico, tornando-o mais propício à entrada de  microorganismos (vírus e bactérias) pela mucosa oral, principal porta de entrada desses vírus. “É comum aparecer sintomas como aftas, dor de garganta e feridas na cavidade oral. A pele também manifesta sinais, como palidez, manchas brancas ou avermelhadas e, em alguns casos, erupções cutâneas e queda de cabelo”, explica.

Nesse período de queda das temperaturas, é também muito comum surgir doenças como a gripe, amigdalite (inflamação das amígdalas), otite (inflamação do ouvido), hipotermia (queda brusca da temperatura corporal), resfriado e, para quem tem predisposição, crises asmáticas e pneumonias. (mais…)

Como cuidar da pele do idoso

Como cuidar da pele do idoso - saudeImagem Ilustrativa de StockSnap por Pixabay

O tempo mais seco predispõe alterações no organismo e isso inclui a pele. Contudo, não é somente nesta época do ano que influencia nesse aspecto. O envelhecimento faz com que a pele perca hidratação, oleosidade e elasticidade. Mais que um efeito estético, essas mudanças tornam o maior órgão do corpo mais frágil e sujeito a lesões e infecções. Janaína Rosa, coordenadora técnica da Home Angels, rede de cuidadores de pessoas supervisionadas da América Latina, elencou algumas dicas sobre cuidados básicos e essenciais com a pele de pessoas na terceira idade.

Cuidados no banho- Banhos curtos, menos quentes e com a temperatura do chuveiro morna são os recomendados para idosos. “Quanto menor o tempo de exposição à água, melhor. Também deve-se levar em consideração a escolha do sabonete, evitando os que possuem componentes que favoreçam o ressecamento ou com propriedades esfoliantes. Além disso, o produto deve ser aplicado com suavidade e delicadeza, sem fazer pressão na pele”, explica Janaína.

Hidratação correta- Após o banho, é importante introduzir uma rotina de hidratação, aproveitando que os poros estão abertos, o que favorece a penetração do produto. “Os hidratantes possuem propriedades emolientes que aumentam a camada de gordura da pele. Nesse caso, um dermatologista poderá recomendar a melhor composição para cada caso e necessidade”, afirma. (mais…)

ARTIGO – Conheça os mitos e as verdades sobre o impacto da asma na respiração

ARTIGO - Conheça os mitos e as verdades sobre o impacto da asma na respiração - saudeImagem por OpenClipart-Vectors do Pixabay

Por  Dr. José Roberto Megda – pneumologista

A respiração é a ação mais básica do ser humano e ocorre espontaneamente e a todo momento, sem que precisemos pensar em como fazê-la. No entanto, esse ato tão simples e natural pode, muitas vezes, ser complexo para os portadores de asma1.

A asma é uma doença crônica das mais comuns e acomete cerca de 300 milhões de pessoas — crianças e adultos — em todo o mundo2. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, existem no Brasil aproximadamente 20 milhões de asmáticos, e a patologia é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total), conforme o grupo etário considerado2.

Não bastassem as dificuldades de respiração trazidas pela asma, os brasileiros portadores da doença convivem com dúvidas sobre causas e tratamentos. “Para os que têm a forma mais grave da doença, os cuidados devem ser redobrados para evitar piora no quadro. É fundamental que a informação chegue de forma transparente a todos”, alerta o pneumologista, Dr. José Roberto Megda, que vai esclarecer algumas questões sobre o assunto. (mais…)

ARTIGO – Como o aumento de casos de insuficiência renal e a pandemia de Covid-19 estão relacionados?

ARTIGO - Como o aumento de casos de insuficiência renal e a pandemia de Covid-19 estão relacionados? - saude, artigosNa foto, Carlos André Vieira | Divulgação

Por Dr. Carlos André Vieira

Durante a pandemia da Covid-19, houve um aumento de pacientes que desenvolveram insuficiência renal e que, agora, necessitam de hemodiálise. Segundo um estudo feito por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e da Escola Paulista de Medicina, em 2021, cerca de 36% dos pacientes, que apresentaram sintomas graves de Covid-19, desenvolvem lesão renal aguda (LRA). A causa não é bem esclarecida, mas parece ser multifatorial.

Dentro disso, a citotoxicidade do próprio vírus, microangiopatia trombótica e alterações sistêmicas hemodinâmicas são os principais fatores. Os termos são complexos, mas é de extrema importância o conhecimento sobre a comprovada relação causal da insuficiência renal com casos graves de Covid-19. A pandemia trouxe à tona temas que vão além do comprometimento pulmonar.

A doença é leve na maioria dos casos, mas, para alguns, pode ser multissistêmica, complexa e acometer qualquer órgão. Em geral, compromete quem já tem fatores de risco, mas há muitos casos conhecidos de quem necessita de hemodiálise ou mesmo de transplante renal sendo completamente hígidos previamente. (mais…)

Musculação: Qual a idade certa para começar?

Musculação: Qual a idade certa para começar? - saudeEditado | Crédito: José Cruz/ Agência Brasil

A prática dessa modalidade deve ser realizada sempre com a supervisão de profissionais, respeitando as orientações para cada idade.

Todos sabemos que atividade física praticada regularmente é uma ótima aliada para a saúde. Hoje diversas academias oferecem uma gama de modalidades àqueles que procuram ter uma melhor qualidade de vida, mas, ainda assim, a musculação é o exercício mais procurado. Sempre com o acompanhamento de profissionais, a prática pode ser realizada por gestantes, idosos e adultos, desde que sejam respeitadas as limitações e condicionamento do indivíduo. Mas, qual a idade certa para se começar a fazer musculação?

Segundo orientações recentes da Academia Americana de Pediatria, a realização de treinamentos de força e resistência para crianças e adolescentes pode ser considerada desde que haja adequação na frequência, tipo, intensidade e duração.

“Durante a infância e adolescência os exercícios de musculação dirigidos, com cargas adequadas e intensidade controlada podem ser praticados. Outra forma de se ganhar tônus muscular é com exercícios funcionais que utilizam o peso do próprio corpo e são ótimos para manter crianças e adolescentes ativos, evitando o sedentarismo logo cedo. Independente da modalidade de preferência, quanto mais cedo iniciar a prática de exercícios, mais aumentarão as chances da criança tornar-se um adulto ativo, evitando o aparecimento de doenças crônicas precoces”, explica Marcelo Franco, professor da rede C4 Gym. (mais…)

Incidência de câncer de mama em pacientes jovens é a maior em dois anos

Incidência de câncer de mama em pacientes jovens é a maior em dois anos - saude, artigosImagem de Foundry Co do Pixabay

A cada ano do triênio 2020-2022, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que ocorram 66.280 novos casos de câncer de mama no País. Apesar da maior probabilidade da doença atingir mulheres acima dos 50 anos, um dado da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) chama a atenção: o aumento da incidência de câncer de mama entre mulheres mais jovens (antes dos 35 anos de idade).

De acordo com a entidade, nos últimos dois anos, a ocorrência da doença em mulheres com menos de 35 anos representou 5% do número total de casos. Historicamente, o câncer de mama era identificado em apenas 2% em mulheres abaixo dos 35 anos.

A médica Maria Cristina Figueroa Magalhães explica que existem alguns fatores de risco que podem estar relacionados a esse aumento observado. “Eles têm relação com o estilo de vida das pessoas, como menor número de filhos ou pela opção de não gestar, gestação mais tardia (após os 30 anos de idade), o sedentarismo, a obesidade e uma alimentação inadequada associados à uma rotina estressante”, esclarece. (mais…)