ARTIGO – Atividade física pode melhorar sintomas da menstruação, diz especialista

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Por Ariane Guimarães – Professora da Rede Alpha Fitness

Os dias que antecedem e se prologam durante a menstruação quase sempre deixam em um dilema as mulheres que gostam de fazer atividade física: se deve ir treinar, ou ficar em casa?! A cólica é um sintoma comum na vida de muitas mulheres e indicam que a menstruação está para chegar. Além dela, outros desconfortos também podem atrapalhar, como a sensação de inchaço, a maior sensibilidade em algumas áreas do corpo e a fadiga. As alterações hormonais podem causar modificações na rotina, já que as mulheres passam a ter menos disposição para cumprir com as demandas do dia a dia.

“Além do fluxo menstrual em si, os sintomas pré-menstruais podem ser incômodos. Exercícios aeróbicos como natação, caminhada, corrida e ciclismo são recomendados. Eles podem ajudar a aliviar a dor, superar sintomas como depressão e fadiga, e reduzem a retenção de água e o inchaço, o que é muito comum e desconfortável”, explica Ariane Guimarães, Professora da Rede Alpha Fitness, Unidade Barra.

E não pense que fazer esforço físico nesse momento vai acabar aumentando o mal-estar. Pelo contrário: os exercícios colaboram para minimizar o mau humor e a irritação característicos do período menstrual, pois liberam serotonina e endorfina, neurotransmissores ligados à sensação de bem-estar. Ao se movimentar durante a menstruação, a mulher pode começar a se sentir mais ativa durante todo o dia, o que reduz a vontade de permanecer em repouso. (mais…)

ARTIGO – Janeiro Verde reúne alertas sobre prevenção do câncer de colo de útero

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Por André Bouzas – cirurgião oncológico

Embora seja uma doença de comportamento agressivo, o câncer de colo de útero é altamente prevenível. Apesar disso, os dados preocupam: no Brasil, a doença  atinge mais de 16 mil mulheres por ano, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Por ser, com frequência, assintomática, 60% dos casos são diagnosticados em estágios avançados e 35% das pacientes com diagnóstico morrem pela ação do tumor. Causado pela infecção persistente provocada por alguns tipos do papiloma vírus humano (HPV), este que é o quarto tipo de câncer mais frequente em mulheres pode ser evitado pela vacina contra o HPV e, principalmente, pelo exame de Papanicolau, mais conhecido como preventivo. E esses são os grandes alertas da campanha Janeiro Verde, em curso até o fim deste mês.

Embora a infecção pelo HPV seja muito frequente, na maioria dos casos ela é transitória, com regressão espontânea. Contudo, em algumas pacientes, a infecção persiste e, quando o agente causador é um tipo viral oncogênico, as lesões precursoras podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, orofaringe e boca. Nos homens, lesões causadas pelo HPV também podem evoluir para câncer de pênis.

Segundo o  cirurgião oncológico André Bouzas, após o contágio pelo HPV, geralmente transmitido por via sexual, quando o sistema imunológico não consegue combater o vírus, células anormais se desenvolvem na parte do útero que fica em contato com a vagina e causam lesões precursoras do câncer. “Nesta fase, até podem surgir sangramento vaginal, corrimento e dor, mas o mais comum é a ausência de sintomas. Por isso o Papanicolau precisa ser feito anualmente por todas as mulheres desde o início de sua vida sexual, pois é através dele que as lesões pré-câncer podem ser identificadas e tratadas”, destacou. (mais…)

O amor engorda: Nutricionista dá dicas para casais manterem ou perderem peso

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A situação é bastante comum: grande parte dos casais acaba ganhando alguns quilinhos a mais depois de algum tempo de relação. Outros, já buscam por hábitos mais saudáveis e se ajudam mutuamente a fazer as pazes com a balança. De acordo com o Centro Nacional de Biotecnologia, pesquisadores americanos acompanharam 169 casais durante quatro anos. Duas vezes por ano, os casais eram pesados e respondiam a perguntas sobre a felicidade e satisfação quanto ao relacionamento. O resultado mostrou que conforme eles ganhavam peso, mais estavam felizes na relação.

Segundo o nutricionista e coordenador do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Tarcísio Santana Gomes, é perfeitamente possível que um casal entre em acordo e se ajude mutuamente para além de terem um relacionamento saudável e construtivo, tenham também hábitos alimentares mais saudáveis.

“Para que a meta de emagrecer ou manter o peso dentro dos limites dê certo, é fundamental que o casal se ajude mutuamente, o que pode ser facilitado por conta da cumplicidade do par. Exercícios físicos em dupla também podem somar bastante ao processo”, diz o professor universitário.

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ARTIGO – Desequilíbrio hormonal pode provocar depressão, ansiedade e até infertilidade nas mulheres

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Por Isa Rocha – Obstetra.

Baixa autoestima, depressão, medo, ansiedade e irritação. Esses sintomas tão comuns hoje em dia, podem estar ligados a uma série de fatores. O que a maior parte das mulheres não percebe de imediato, é que eles podem estar sendo gerados não pela pressão do trabalho ou pela vida acelerada, mas sim, pelo estrogênio desregulado. Esse hormônio vai muito além da produção das características femininas e da manutenção da fertilidade. Em taxas anormais, ele pode ocasionar uma série de problemas para a saúde da mulher, inclusive a infertilidade.

“Os hormônios são a orquestra do nosso corpo. O estrogênio participa da regulação da taxa metabólica basal e do metabolismo de insulina, mantendo os níveis de glicose estáveis. Por isso, na menopausa, quando as mulheres reduzem a sua produção natural de estrogênio, elas se sentem mais cansadas, desanimadas, perdem músculo e ganham peso”, explica a Dra. Isa Rocha, do IVI Salvador.

A baixa dosagem do estrogênio, como citado, pode resultar em baixa autoestima, depressão, medo, ansiedade e irritação. Quando a mulher está perto de menstruar, a baixa dosagem pode levar também às dores de cabeça. Na menopausa, agrava os problemas musculoesqueléticos. (mais…)

Cinco dicas que você deve saber sobre cuidados com a saúde no verão

Imagem de Lisa Larsen por Pixabay

O período de frio tardio e o calor escasso chega ao fim nos meses de dezembro e janeiro. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), há previsão de chuvas intensas para o início de 2023, seguidas por alta nas temperaturas — o cenário pode provocar diferentes problemas ao organismo. Aliado a férias escolares e recesso de Natal e Réveillon, é comum que a população esteja desatenta a cuidados básicos e especialistas recomendam atenção aos fatores que podem gerar maior desconforto.

De acordo com a médica e professora do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Camila Reis, a estação exige atenção com a saúde. “Por se tratar de um período em que muitos viajam e aproveitam para descansar, alguns cuidados diários ficam de lado causando desconfortos e até algumas doenças para o organismo. Com as crianças e idosos, a atenção deve ser redobrada”, afirma.

A especialista destaca as principais dicas para manter o bem-estar durante a temporada:

Hidratação

O corpo é formado por 70% de água e ela é a grande aliada para as funções vitais do nosso organismo. No verão, transpiramos mais porque a eliminação de líquidos controla nossa temperatura corporal. É recomendado beber 2 litros de água por dia. A boa hidratação ajuda a administrar as calorias, melhorar o funcionamento dos órgãos e evitar a retenção. (mais…)

Verões são maravilhosos, cuide de sua pele para ter muitos pela frente

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Por Rossana Vasconcelos – médica dermatologista

No próximo dia 21 começa, oficialmente, o verão. A chegada desta estação nos proporciona lindos dias de sol e calor. Mas, infelizmente, a exposição prolongada ao sol é um fator de preocupação. Entre as 10 e 16 horas, a incidência da radiação solar é mais agressiva, pois é neste período em que mais se concentra a emissão de radiação UVA (representando 95% dos raios solares que chegam até nós). Por isso, de bebês a adultos, nessa faixa horária é importante evitar a exposição direta ao sol para que haja menos riscos de surgimento de câncer de pele. A campanha Dezembro Laranja faz este alerta todos os anos, desde 2014, atuando pela conscientização e prevenção do câncer de pele, cada vez mais comum no Brasil.

Atualmente, o câncer de pele é considerado a segunda principal causa de morte no Brasil e no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. No país, ele corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados anualmente. De acordo com a pesquisa do Instituto Nacional do Câncer, nos anos de 2023, 2024 e 2025 serão diagnosticados 704 mil casos por ano. Globalmente, a OMS afirma que haverá 27 milhões de novos casos até 2030, com 17 milhões de óbitos e 75 milhões de pessoas vivas anualmente com câncer. O maior efeito desse aumento vai incidir em países de baixa e média rendas. Porém, inúmeros estudos mostram que os cuidados de prevenção e o diagnóstico precoce ajudam a desacelerar esse crescimento e a ampliar os casos em que a cura é possível.

O câncer de pele é resultado dos efeitos da exposição solar em médio e longo prazo e pode aparecer a partir do surgimento de lesões pigmentadas – conhecidas como pintas ou nervos melanocíticos, os quais podem evoluir ou não para um quadro maligno durante a vida. Ele aparece em adultos, crianças e adolescentes, pois nossa pele tem “memória” e acumula os danos solares ao longo da vida. Desta forma, os cuidados devem começar na infância e se estender por toda a vida.  (mais…)

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