O 4º Acampamento dos Povos Indígenas da Bahia começou nesta terça-feira, dia 16, em Salvador. Acampados no Centro Administrativo da Bahia, na área externa da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), diversas etnias e lideranças indígenas de várias regiões do estado marcaram presença na cerimônia de abertura do evento.

Organizado pelo Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (MUPOIBA), com o apoio do Governo do Estado, os povos indígenas da Bahia seguem acampados até a próxima sexta-feira, dia 29. Durante esses dias, mais de mil indígenas debaterão sobre território, educação, demarcação de terras, conjuntura, direitos e política indigenista no Brasil. O grupo possui representações de diversas comunidades e etnias de todas as regiões do estado.

O coordenador do MUPOIBA, Agnaldo Pataxó Hãhãhãe, abriu evento reafirmando o objetivo do acampamento e a união dos povos indígenas. “Estamos aqui para fazer alianças, debater e propor ações de valorização, reconhecimento e de direitos dos Povos Indígenas da Bahia. Somos um povo com direitos à ocupação, demarcação, acesso à cultura, educação e tantos outros mais. Esse território aqui é nosso, e vamos ocupar para debater nossos direitos”, afirmou a liderança Pataxó.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: SSP

Em resposta ao retrato de descaso que se tornou o famoso bambuzal do aeroporto de Salvador, a Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman) deu início a diversas ações para recuperar e preservar a área, que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Uma equipe multidisciplinar composta por engenheiros agrônomos e ambientais, além de biólogos, começou o manejo físico e ambiental da plantação no último dia 10. De acordo com a Seman, o grupo vai trabalhar de forma intermitente. O prazo inicial é de 6 meses, mas pode levar mais de um ano.

A área que contempla os bambus possui 61 mil m² e o corredor que leva até o aeroporto, a Avenida Tenente Frederico Gustavo dos Santos, possui 1,5 km de extensão. Segundo a Seman, foram contabilizados em toda a área 50 mil hastes de diversas espécies de bambuzal. (mais…)

O Conselho Estadual de Saúde (CES-BA) alertou que o fim da Emergência em Saúde, feito pelo governo Bolsonaro, terá impactos diretos na Bahia, colocando em risco o uso do Hospital Espanhol, em Salvador, que atualmente é dedicado à estratégia contra a covid-19 graças a uma decisão da justiça federal devido à situação de calamidade pelo Sars-Cov-2.

Antes, o prédio iria a leilão para quitar dívidas trabalhistas dos ex-donos. Para o CES-BA, o pronunciamento do governo é irresponsável, uma vez que foi feito sem o devido diálogo com as instâncias estaduais e municipais, o que teria possibilitado entender as questões mais locais desta decisão. Especialistas em saúde têm apontado, ainda, que a medida pode mexer com as liberações emergenciais para uso da vacina CoronaVac, além de autotestes e telemedicina. O CES-BA salienta ainda que o Hospital Espanhol é hoje um dos principais centros de tratamento da covid-19 na Bahia e dá retaguarda aos municípios do interior que não têm condições de atender esses casos.

A unidade chegou a ter 250 leitos ativos. “Esse período chuvoso em que estamos é propício ao aumento de casos de síndromes gripais. Os feriados mobilizam viagens e, se esses fatores se combinarem e aumentarem as internações por gripes e covid-19, corremos o risco de ter um hospital a menos. Essa não é uma questão só de Salvador, é da saúde da Bahia inteira”, diz Marcos Sampaio, presidente do CES-BA.

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