Poema: CLAMOR DA NOSSA GENTE!

Poema: CLAMOR DA NOSSA GENTE! - poesiaFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Por Maria do Carmo, poetisa

Gente brava! Gente brasileira!

Gente que sonha e luta por uma “Pátria Ordeira”!

A Ordem e o Progresso é mera teoria?

O clamor dos teus filhos não te angustia?

Esta gente brasileira clama por respeito e dignidade!

A desigualdade gera os excluídos da sociedade!

Gente brava! Gente brasileira!

Gente que não apenas sonha!

Gente que cotidianamente labuta!

Labuta por justiça e igualdade!

Esta brava gente, clama por Indepedência e chora as mazelas sociais!

Independência! Usufruto dos Direitos que deveriam ser para todos iguais!

A Ordem e o Progresso não podem ser mera utopia!

A gente brava brasileira, luta!

Luta por uma vida digna para todos, não apenas para uma minoria!

Gente brava! Gente brasileira!

Gente que luta, resiste e persevera na conquista da “Independência Verdadeira!”

Sobre a autora

Maria do Carmo da Silva Santos é natural de Mutuipe-Ba; Licenciada em Geografia; Professora  na rede municipal em Santo Antonio de Jesus-Ba; Participação nas Antologias: O QUE É QUE A BAHIA TEM e A MATRIZ DA PALAVRA/O NEGRO EM PROSA E VERSO – (Litteris editora); 1º lugar no Concurso Poético Grande Prêmio Giuliano Ottaviani/Eclética World Itália – 2019; Autora do livro RETALHOS DE VIVÊNCIAS e Colunista no site de notícias TRIBUNA DO RECÔNCAVO.

Poema de Maria do Carmo: DECIFRANDO A QUARENTENA

Poema de Maria do Carmo: DECIFRANDO A QUARENTENA - poesia, destaqueFoto tirada em dezembro de 2019 na 1ª FESLAM em Amargosa

25 de julho é o Dia Nacional do Escritor, data escolhida para homenagear escritoras e escritores brasileiros. Essa data, que geralmente é marcada por eventos que valorizam os escritores brasileiros, em 2020 está sendo celebrado de uma forma Nunca Antes Vista, apenas virtualmente. Nesse tempo de distanciamento por conta da pandemia, a poetisa e escritora Maria do Carmo (Carminha) preparou o poema: DECIFRANDO A QUARENTENA, confira:

Uma flor.

Um poema.

Estação Quarentena!

A flor tem nome?

O poema tem título?

A Quarentena tem valor?

Pouco importa o nome da flor.

Pouco importa o título do poema.

Muito importa saber:

A flor embeleza a alma na Estação Quarentena.

Talvez, se esta estação não existisse,

A flor teria passado despercebida.

E este poema não teria existido.

A Quarentena tem valor,

Para que a vida tenha mais amor.

O poeta em Quarentena abriu as portas apenas para a poesia.

Sobre a autora

Maria do Carmo da Silva Santos é natural de Mutuipe-Ba; Licenciada em Geografia; Professora  na rede municipal em Santo Antonio de Jesus-Ba; Participação nas Antologias: O QUE É QUE A BAHIA TEM e A MATRIZ DA PALAVRA/O NEGRO EM PROSA E VERSO – (Litteris editora); 1º lugar no Concurso Poético Grande Prêmio Giuliano Ottaviani/Eclética World Itália – 2019; Autora do livro RETALHOS DE VIVÊNCIAS e Colunista no site de notícias TRIBUNA DO RECÔNCAVO.

Poesia de Maria do Carmo: CLAMOR PELA VIDA

Poesia de Maria do Carmo: CLAMOR PELA VIDA - poesiaImagem de Pete Linforth por Pixabay

Surto, pandemia!

Vírus letal a humanidade contagia.

O homem fazia o planeta girar desenfreadamente.

A roda do Capitalismo teve que frear inesperadamente.

Desalento, tristeza, morte e sofrimento.

Humanos perplexos! Impotentes perante ao caos deste momento.

Nações e povos em batalha pela vida.

Isolamento social faz o homem parar a lida.

Urgente apelo à reflexão.

Preservar a vida exige dedicação e doação.

Dignidade humana e cidadã devem se sobrepor ao Capitalismo tentador.

Solidariedade e fraternidade são formas de exercitar o Amor.

Numa sociedade que preza pelo combate a desigualdade social, a VIDA é prioridade! Surtos, pandemias, são banidos em tempo hábil e com reduzida mortalidade!

Maria do Carmo da Silva Santos é colunista do Tribuna do Recôncavo e Autora do Livro: RETALHOS DE VIVÊNCIAS

Poesia de Maria do Carmo: DEFININDO O “SER MULHER”

Fostes modelada pelas hábeis mãos do criador!

Tens o dom de possuir a essência vital!

Sapiência e determinação sustentam o teu cotidiano.

Tua labuta antecipa o raiar do dia.

O dia torna-se pequeno diante das inúmeras tarefas que tens a cumprir.

Lutas arduamente pela vida e pela sobrevivência.

As adversidades humanas e sociais não te intimidam.

Fortaleza e resiliência definem a tua existência.

És humana, cidadã, um ser dotado de múltiplos dons.

És MULHER! Um ser moldado com ilimitado amor!

Dignidade, reconhecimento e respeito são atributos que à sua existência dá alento!

Maria do Carmo da Silva Santos é colunista do Tribuna do Recôncavo e Autora do Livro: RETALHOS DE VIVÊNCIAS

REFLEXÃO NATALINA

Eis que finda o tempo do Advento.

Para nós cristãos, tempo de alento!

A humanidade revive um memorável acontecimento!

A vinda de Jesus, o Salvador, a celebração do seu nascimento!

 

Luz para os que nas trevas viviam!

Libertação para os que na escravidão pereciam.

O Deus-humano desceu à terra e nela fez sua morada.

A salvação profetizada, entre nós chegava.

 

Deus se fez um de nós!

Em nosso meio veio habitar.

O presépio foi o seu abrigo.

Pelos humildes pastores foi acolhido.

 

Na condição de um pobre menino, Jesus veio à Terra!

Trazer a paz, o amor, a salvação.

Banir do mundo a injustiça, a opressão.

Fazer reinar a felicidade no humano coração!

 

Natal do Menino Jesus! Na manjedoura a vida reluz!

O coração humano é revestido de esperança e alegria.

Está conosco o Salvador!

Onde havia trevas, a luz irradia!

 

O Nascimento do Menino-Deus nos leva à reflexão.

Amor, paz, justiça! São anseios de todo coração.

É essencial viver os ensinamentos de Jesus no dia-a-dia.

Acolher o Deus-Menino que se revela em cada irmão!

 

É Natal!

Tempo de refletir sobre a prática cotidiana da solidariedade!

Solidariedade! Meta de todo cristão que reconhece Jesus no irmão.

É Natal! Tempo propício à reflexão!

 

É Natal!

A humanidade ainda vive sob o peso da opressão.

Mesa farta, presentes, vestes novas, para muitos é sinônimo de desolação.

Há sempre um irmão carente de algo no campo ou na cidade.

Urgente e essencial se faz a vivência da fraternidade.

Para que o 25 de dezembro não seja apenas uma data festiva,

Mas um Natal de verdade!

Autoria: Maria do Carmo da Silva Santos/ colunista do Tribuna do Recôncavo

Poema de Maria do Carmo: TRIBUTO À SANTA DULCE

Por Maria Rita fostes civilmente registrada!

Por Dulce fostes religiosamente consagrada!

Conceitos e preconceitos desafiastes!

Indigentes e doentes com amor abraçastes!

Sofrestes advertência pela hierarquia religiosa e civil!

Incansável e firme, não baixou a cabeça, prosseguiu!

Seu lema: acolher, ofertar abrigo e carinho!

A oração! Tua fortaleza no peregrinar deste caminho!

Crianças, adultos e idosos, a todos acolhias!

Esperança e amor com o teu olhar transmitias!

Não te inibias! Esmola para os pobres pedia!

Os excluídos pela sociedade teu coração comovia!

Teu itinerário: percorrer palafitas, acolher retirantes, dar remédio aos moribundos, educar para a vida, doando-te de corpo e alma aos que a sociedade marginaliza!

Carinho, abrigo, comida, remédio, doou a tantos humanos carentes!

“A obra não é minha é de Deus!” Professava à tua gente!

Irmã Dulce! “O anjo bom da Bahia!”

Tua humildade e carisma nossos corações contagia!

Nas terras do Senhor do Bonfim, partilhastes o teu generoso coração!

O mundo te reconhece como mulher de fé e determinação!

És a SANTA DULCE DOS POBRES! Luz que reluziu na Bahia e pelos céus irradia!

És eternamente o anjo bom que com a vastidão de tuas asas o céu alcançou!

A Igreja de Cristo te reconhece! Os anjos entoam para Ti uma especial canção, a humanidade  rende graças a Deus, pela tua canonização!

Sobre a autora, 

Maria do Carmo da Silva Santos é autora do livro: RETALHOS DE VIVÊNCIAS e colunista do Tribuna do Recôncavo.