STF deve decidir nesta semana se homossexuais podem doar sangue

STF deve decidir nesta semana se homossexuais podem doar sangue - justicaImagem Ilustrativa | Foto: Camila Souza/ GOVBA

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar nesta semana a ação direta de inconstitucionalidade contra uma proibição de doação de sangue por homossexuais. O tema abre a pauta do plenário de quinta-feira, dia 19, e tem como relator o ministro Edson Fachin.

A ação foi ajuizada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), com pedido de liminar, contra normas do Ministério da Saúde e da Anvisa que consideram homens homossexuais temporariamente inaptos para a doação de sangue pelo período de 12 meses a partir da última relação sexual. Para o partido, na prática, tais normas impedem que homossexuais doem sangue de forma permanente, situação que revela “absurdo tratamento discriminatório por parte do Poder Público em função da orientação sexual”.

A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) será uma das instituições a participar do julgamento na qualidade de amigos da Corte. Em janeiro de 2016, a DP-BA junto com a Defensoria Pública da União (DPU) já havia expedido uma recomendação ao Ministério da Saúde para alterar a Portaria nº 2.712/13, que impede a doação de sangue por homossexuais no período de 12 meses após a última relação sexual. Na época, eles apontaram que a atuação da Defensoria Pública da Bahia “serviu como um dos embasamentos” para a ação proposta pelo PSB.  A Defensoria Pública da Bahia também já havia pedido que a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), permitisse a doação de sangue por homosseuxuais, o que não pôde ocorrer já que o órgão obedece a regramento de âmbito nacional.

Bahia Noticias

TSE reage a fala de Bolsonaro sobre fraude na eleição

TSE reage a fala de Bolsonaro sobre fraude na eleição - justicaFoto: José Cruz/ Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiu nota à imprensa após o presidente Jair Bolsonaro afirmar, em entrevista coletiva, que tem provas de que seria eleito ainda no primeiro turno. Na eleição em 2018, ele foi ao segundo turno contra Fernando Haddad (PT) e venceu o pleito.

“O Tribunal Superior Eleitoral reafirma a absoluta confiabilidade e segurança do sistema eletrônico de votação e, sobretudo, a sua auditabilidade, a permitir a apuração de eventuais denúncias e suspeitas, sem que jamais tenha sido comprovado um caso de fraude, ao longo de mais de 20 anos de sua utilização”, disse o órgão.

O TSE afirmou ainda que o sistema de votação do Brasil é modelo para todos os países. “Mas cabe reiterar: o sistema brasileiro de votação e apuração é reconhecido internacionalmente por sua eficiência e confiabilidade. Embora possa ser aperfeiçoado sempre, cabe ao Tribunal zelar por sua credibilidade, que até hoje não foi abalada por nenhuma impugnação consistente, baseada em evidências”.

Metro1

Dois homens são condenados por racismo contra Maju Coutinho

Dois homens são condenados por racismo contra Maju Coutinho - justica, celebridadeFoto: Divulgação/ Rede Globo

Dois homens, cujas iniciais são EMS e RWCS, foram condenados pelo  juiz Eduardo Pereira Santos Júnior, da 5ª Vara Criminal da Comarca da Capital, pelos crimes de racismo e injúria racial contra jornalista Maju Coutinho, da Rede Globo.

Eles também foram condenados por corrupção de menores, por terem induzido três adolescentes à prática do mesmo crime. As informações foram divulgadas pelo site do Tribunal de Justiça de São Paulo. A ocorrência foi registrada em 2014, quando os acusados usaram perfis falsos nas redes sociais, com o objetivo de ofender a jornalista. RWCS foi condenado a cinco anos de prisão, enquanto EMS pegou seis. As penas, no entanto, serão cumpridas em regime semiaberto.

Outros dois indiciados por crime semelhante, foram absolvidos por falta de provas. Eles vão recorrer da sentença em liberdade, porque estão ausentes os pressupostos da prisão preventiva. Segundo o magistrado, “utilizando perfis falsos nas redes sociais, os réus acessaram a página da emissora e proferiram injúrias contra a vítima, referindo-se a sua raça e cor”.

Metro1

Ministério Público decide não acusar Ronaldinho Gaúcho e irmão Assis por documentos falsos

O Ministério Público do Paraguai decidiu não acusar Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis por tentarem entrar no Paraguai com passaportes falsos. Eles foram detidos na última quarta-feira, dia 04.

Em nota, o órgão explicou que os ex-jogadores não serão denunciados porque colaboraram com a investigação pelo fornecimento de informações sobre os responsáveis pela produção dos documentos.

Agora, responderão pelo crime o empresário Wilmondes Sousa Lira, cuja prisão preventiva já foi decretada, e duas mulheres detidas na tarde desta quinta-feira, dia 05. Há expectativa ainda de que outras pessoas sejam acusadas.

Metro1

Com recuo do relator, PEC dos Fundos é aprovada na CCJ do Senado

Com recuo do relator, PEC dos Fundos é aprovada na CCJ do Senado - justicaFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Um acordo entre líderes de governo e oposição feito nesta quarta-feira, dia 04, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, resultou na aprovação simbólica da PEC dos Fundos, que é a Proposta de Emenda à Constituição que extingue fundos de financiamento infraconstitucionais.

O texto do governo federal, ainda precisa passar por dois turnos de votação no plenário do Senado. Caso aprovado, seguirá para discussão na Câmara dos Deputados. O relator da PEC, senador Otto Alencar (PSD-BA) concordou em voltar atrás em seu relatório e acatar emendas que salvam da extinção os fundos de Ciência e Tecnologia; Segurança Pública; Penitenciário; Antidrogas e de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

Em contrapartida, os senadores se comprometeram a não apresentar novo pedido de vista no colegiado e deixar o texto seguir para discussão em plenário, onde senadores também ficarão livres para propor novas mudanças no texto.

Metro1

Sete anos depois, processo contra ex-presidentes do TJ-BA ‘caduca’ no CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) extinguiu, na sessão desta terça-feira, dia 03, a punibilidade dos ex-presidentes do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) Telma Laura Silva Britto e Mário Alberto Simões Hirs. A informação foi confirmada pelo CNJ.

O conselho reconheceu a prescrição de processo disciplinar administrativo contra os dois desembargadores. Telma e Mário Alberto foram afastados preventivamente do cargo em abril de 2013, em sindicância realizada pela Corregedoria.

O processo administrativo disciplinar foi aberto devido ao descumprimento de determinações feitas nas gestões dos corregedores nacionais Gilson Dipp e Eliana Calmon. Entre as acusações contra eles, estava a suspeita de inflar em R$ 448 milhões os valores de precatórios, que são as dívidas do poder público reconhecidas pela Justiça.

Redação: Metro1 | Informações: Bocão News