TSE rejeita recurso do PL e mantém multa de R$ 22,9 milhões

TSE rejeita recurso do PL e mantém multa de R$ 22,9 milhões - politica, justicaFoto: Rosinei Coutinho/ SCO/ STF/ Fotos Públicas

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, por unanimidade, nesta quinta-feira, dia 15, a condenação do Partido Liberal (PL) ao pagamento de multa de quase R$ 23 milhões por litigância de má-fé. No recurso, a legenda pediu ao TSE para invalidar os votos, somente do segundo turno, decorrentes de urnas dos modelos 2009, 2011, 2013 e 2015 — que representam quase 60% do total —, alegando “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento”. No julgamento, os ministros rejeitaram o recurso da sigla e acompanharam a decisão do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, que já havia negado a liminar.

No entendimento de Moraes, os argumentos apresentados pelo partido não são capazes de reformar a decisão monocrática questionada. “No caso, o PL se insurge unicamente quanto à aplicação da multa por litigância de má-fé, sem fundamento suficiente ao juízo de retratação”, disse ministro. Moraes lembrou que as mesmas urnas eletrônicas, de todos os modelos em uso, inclusive as anteriores a 2020 contestadas pelo PL, foram empregadas tanto no primeiro quanto no segundo turno, sendo impossível dissociar ambos os períodos de um mesmo pleito eleitoral.

Segundo o ministro, ainda que – por hipótese – a discussão pudesse ficar restrita ao segundo turno das eleições deste ano, não haveria razão para que o alegado vício ou suposto mau funcionamento de urnas eletrônicas – se existisse – fosse discutido apenas com relação às eleições para presidente da República, pois deveria se estender, no mínimo, para as eleições de governadores em segundo turno e nas mesmas urnas. “Desse modo, ficou evidente a intenção deliberada da requerente em incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos, inclusive com a propositura do requerimento flagrantemente descabido”, disse Moraes.

Agência Brasil

Justiça decide que Itabuna deve cuidar do descarte de baronesas que poluem Ilhéus

Justiça decide que Itabuna deve cuidar do descarte de baronesas que poluem Ilhéus - justica, itabuna, ilheus, bahiaFoto: Reprodução/ TV Bahia

Uma nova decisão da Justiça determina que o município de Itabuna, no sul da Bahia, deve ser o responsável por fazer o gerenciamento do descarte das baronesas no Rio Cachoeira. O juiz alega que o descarte irregular das plantas aquáticas, que estavam sendo “empurradas” em direção a Ilhéus, causava poluição das praias e prejuízo às atividades econômicas e sociais na cidade vizinha.

A Justiça determinou também que o município de Itabuna deve realizar o manejo adequado das baronesas e de outros resíduos que aparecem nas margens do Rio Cachoeira no período de chuvas e pelo prazo de 30 dias. A determinação acontece a pedido de ONGs ambientais de Ilhéus e da procuradoria de Ilhéus. A ação ocorreu após viralizarem imagens de retroescavadeiras da prefeitura de Itabuna empurrando a vegetação rio abaixo. As máquinas trabalhavam para retirar a vegetação que se acumulou ao lado da ponte, mas, segundo a denúncia, ao invés de recolher os detritos, estavam empurrando para o município vizinho.

Na decisão, o juiz ressaltou que as baronesas se proliferam por conta da poluição existente na bacia do rio, que é composta por 11 municípios. O magistrado afirma, no entanto, que o município de Itabuna fica prejudicado pois, por questões geográficas, “recebe” toda a poluição proveniente dos outros entes. Por isso, diz o documento, “não cabe imputação de responsabilidade ao município, mas sim o atendimento das medidas designadas para contenção de danos”.

Metro1

Secretaria diz que identificará vândalos de manifestação em Brasília

Secretaria diz que identificará vândalos de manifestação em Brasília - justicaImagem Ilustrativa de PublicDomainPictures por Pixabay

Horas após manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro promoverem atos de vandalismo na região central de Brasília, incendiando ônibus e carros particulares, a Polícia Civil segue tentando identificar os envolvidos para responsabilizá-los.

Ao menos oito veículos, incluindo cinco ônibus, foram incendiados durante a confusão que teve início nesta segunda-feira, dia 12, depois que um grupo de pessoas tentou invadir a sede da Polícia Federal (PF) em protesto contra a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Acácio foi detido no domingo, dia 11 à tarde. Ex-candidato à prefeitura de Campinápolis (MT), ele se apresenta como uma das lideranças da Terra Indígena Parabubure e, em vídeos compartilhados pelas redes sociais, questiona o processo eleitoral e a vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva.

A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes determinou a detenção de Acácio por suspeita de crime de ameaça, perseguição e ataques ao Estado democrático de direito. Apesar do forte aparato policial mobilizado para conter os atos de vandalismo, ninguém foi preso em flagrante porque, segundo a Secretaria de Segurança Pública, a ação da Polícia Militar se concentrou na dispersão das pessoas a fim de “reduzir danos e evitar uma escalada ainda maior dos ânimos”. (mais…)

STF determina cancelamento de passaporte de blogueiro direitista

STF determina cancelamento de passaporte de blogueiro direitista - politica, justicaFoto: Roque de Sá/ Agência Senado

O Ministério das Relações Exteriores comunicou, nesta segunda-feira, dia 21, que cancelou o passaporte do blogueiro direitista Allan dos Santos. O blogueiro atualmente mora nos Estados Unidos e é considerado foragido da Justiça brasileira. Em nota, o Itamaraty informou que a providência foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“O Ministério das Relações Exteriores recebeu ofício do STF determinando o cancelamento do passaporte em questão. O MRE não comenta casos concretos de cooperação jurídica em andamento”, diz o comunicado.

Sem passaporte válido, Allan dos Santos terá dificuldades, por exemplo, para deixar o território norte-americano e para dar entrada em processos burocráticos nos EUA. Se flagrado por autoridades do país, pode inclusive ser deportado para o Brasil.

Bahia.Ba

Moraes encaminha à PGR pedido de impeachment de ministro da Defesa

Moraes encaminha à PGR pedido de impeachment de ministro da Defesa - justicaFoto: Antônio Augusto/ Secom/ TSE

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes encaminhou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) o pedido de afastamento do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. O pedido foi protocolado pelo deputado Marcelo Calero (PSD-RJ) na ação sobre milícias digitais. No documento entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira, dia 10, o deputado alega que manifestações feitas pelo ministro acabaram pondo em dúvida o processo eleitoral brasileiro.

Na última quarta-feira, dia 16, um grupo de advogados também acionou STF também com pedido de impeachment contra o ministro por suposto crime de responsabilidade. Tanto a ação de Calero quanto a dos advogados citam a nota na qual as Forças Armadas afirmam que o relatório em que confirma os dados da votação das eleições deste ano “não exclui a possibilidade da existência de fraude” nas urnas.

O grupo de advogados pede ainda que seja realizada busca e apreensão no gabinete e na residência oficial do ministro, para provar a participação dele nas “tratativas entre o referido Ministério e as Forças Armadas na prática de atos atentatórios à democracia brasileira”.

Metro1

Ministros do STF são hostilizados por brasileiros em Nova York

Ministros do STF são hostilizados por brasileiros em Nova York - politica, justicaFoto: Reprodução/ YouTube

Os ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), foram hostilizados por brasileiros bolsonaristas em Nova York no último domingo, dia 13.

Eles estão na cidade para participar do evento do Lide Brazil Conference, que acontece entre 14 e 15 de novembro, e foram abordados e xingados ao deixarem o Hotel Sofitel, onde estão hospedados.

Vestidos de verde e amarelo, os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), gritaram frases como “Ei, Xandão, seu lugar é na prisão” e “O que é seu está guardado, seu bandido” para Gilmar Mendes. Antes dos ataques, já reunidos em frente ao hotel, os manifestantes cantaram o hino nacional.

Metro1