Referendo russo é realizado em regiões separatistas da Ucrânia

Referendo russo é realizado em regiões separatistas da Ucrânia - mundo, guerraFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

As regiões ucranianas de Donetsk e Luhansk iniciam, nesta sexta-feira, dia 23, consultas populares sobre a anexação das áreas à Rússia. Moradores das áreas ocupadas por forças russas e suas milícias aliadas terão até a próxima terça-feira, dia 27, votar no referendo.

Os referendos ocorrem após uma contra ofensiva ucraniana no campo de batalha que levou a Rússia a perder territórios no nordeste da Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, declarou que essa é uma oportunidade para o povo decidir seu destino.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assegurou que os referendos não terão efeito sobre a ação que tem sido feita para expulsar os soldados russos. Ele prometeu ainda “liquidar” a “ameaça russa”.

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Putin ordena mobilização de soldados e ameaça guerra nuclear

Putin ordena mobilização de soldados e ameaça guerra nuclear - mundo, guerraFoto: Alan Santos/ PR

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou pela primeira vez a mobilização de até 300 mil reservistas para lutar na Guerra da Ucrânia, uma protelada admissão de que sua campanha de 210 dias para subjugar o vizinho não vai como esperado. Em pronunciamento pré-gravado na TV nesta manhã (madrugada no Brasil), o russo disse também que irá proteger as populações de território ocupados que pretende anexar após referendos a serem feitos em quatro regiões ucranianas no leste e no sul do país a partir de sexta, dia 23.

E que está disposto fazer isso com armas nucleares contra os EUA e aliados que apoiam Kiev. Segundo o presidente, a Rússia enfrenta 1.000 km de linhas de frente contra o Ocidente na Ucrânia —uma referência ao fato de que os EUA e aliados forneceram bilhões de dólares em armas e inteligência a Kiev. “Na sua política agressiva antirrussa, o Ocidente cruzou todas as linhas”, disse Putin.

“Chantagem nuclear tem sido usada, e não estamos falando apenas do bombardeio da usina de Zaporíjia. Mas também de pronunciamentos de altos representantes da Otan sobre a possibilidade de usarem armas de destruição em massa contra a Rússia”, afirmou o líder —no domingo, dia 18, o presidente americano Joe Biden havia alertado o russo a não usar a bomba, insinuando reação proporcional. (mais…)

China inicia exercícios militares em torno de Taiwan

China inicia exercícios militares em torno de Taiwan - mundo, guerraImagem Ilustrativa de SpaceX-Imagery por Pixabay

A China disparou aos menos 11 mísseis balísticos em direção a Taiwan, nesta quinta-feira, dia 04. Os disparos fazem parte dos exercícios militares, que começaram em retaliação pela visita da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi à Taiwan.

Os disparos foram feitos de um arquipélago chamado Pingtan, que fica a cerca de 130 km de Taiwan. Segundo o governo da ilha, eles atingiram alvos na água, mas veículos como o nacionalista Global Times disseram que eles sobrevoaram o território taiwanês.

Taipé, a capital de Taiwan, considera que os exercícios são desenhados para mostrar como seria feito um bloqueio aeronaval da ilha, já que Pequim divulgou seis áreas de manobras em torno do território. De outros pontos foram disparados foguetes de artilharia de longo alcance. Também há relatos de navios de guerra chineses posicionados ao largo da costa oeste de Taiwan, além de helicópteros militares terem sido vistos em Pingtan.

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Presidente da Ucrânia fala com Bolsonaro sobre sanções à Rússia

Presidente da Ucrânia fala com Bolsonaro sobre sanções à Rússia - mundo, guerraFoto: Valter Campanato/ Agência Brasil

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky conversou com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) sobre sanções da Rússia.

Zelensky disse ter informado Bolsonaro sobre “a situação no front” e sobre o bloqueio à saída de grãos da Ucrânia. A Bolsonaro, o presidente ucraniano reforçou o pedido de sanções contra a Rússia.

A conversa acontece dias depois de Bolsonaro anunciar que o Brasil pode começar a receber óleo diesel da Rússia em 60 dias. O governo brasileiro ainda não se manifestou sobre a ligação.

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Ataque com mísseis russos bombardeia duas universidades na Ucrânia

Ataque com mísseis russos bombardeia duas universidades na Ucrânia - mundo, guerraFoto: Reprodução/ Vídeo

Ataques com mísseis russos em Mykolayiv, cidade no sul da Ucrânia, bombardearam e destruíram completamente duas universidades. Segundo o chefe da administração militar da cidade, Vitaliy Kim, o reparo das construções é “impossível” antes do início do período acadêmico.

“Hoje, a Rússia-terrorista atacou as duas maiores universidades em Mykolayiv. Ao menos 10 mísseis. Agora eles atacam nossa educação. Estou pedindo a universidades de todos os países democráticos que chamem a Rússia como o que realmente é – a terrorista”, escreveu Vitaliy Kim no Twitter, acompanhado do vídeo do ataque.

As autoridades russas ainda não se manifestaram sobre a situação. As universidades atingidas são a Universidade Nacional de Construção Naval e a Universidade Nacional de Mykolaiv. Além das instituições de ensino, duas casas e 11 apartamentos também sofreram impacto das explosões.

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Militares ucranianos decretam fim da missão em usina de Mariupol

Militares ucranianos decretam fim da missão em usina de Mariupol - mundo, guerraImagem Ilustrativa de Markus Distelrath por Pixabay

Os militares ucranianos decretaram nesta segunda-feira, dia 16, o fim da “missão de combate” na usina siderúrgica de Azovstal, o último local de resistência à Rússia em Mariupol. O presidente Volodymyr Zelensky saudou os combatentes e disse que espera que seja possível salvar as vidas “dos nossos garotos”.

De acordo com a vice-ministra ucraniana da Defesa, Hanna Malyar, mais de 260 combatentes ucranianos, entre eles 53 feridos, foram retirados de Azovstal. Segundo Malyar, além dos 53 feridos, outros 211 foram levados para Olenivka por meio de um corredor. A ideia é que eles sejam trocados por combatentes russos. O comando militar da Ucrânia disse que os combatentes cuja missão terminou são “heróis do nosso tempo” e prometeu resgatar militares ainda presos no local.

“A guarnição ‘Mariupol’ cumpriu sua missão de combate. O comando militar supremo ordenou aos comandantes das unidades estacionadas em Azovstal que salvassem a vida de seu pessoal”, disse o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia em comunicado.

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