Presos em hotel em Kiev, atletas brasileiros que jogam na Ucrânia pedem ajuda ao governo

Presos em hotel em Kiev, atletas brasileiros que jogam na Ucrânia pedem ajuda ao governo - noticias, mundo, guerra, esporte, brasilFoto: Reprodução/ Instagram

Cerca de 20 pessoas, entre atletas que jogam na Ucrânia e seus familiares, publicaram um vídeo nas redes sociais, em que pedem ajuda ao governo brasileiro para retornarem ao país. Os atletas são jogadores de futebol, que atuam no Shakhtar Donetsk e no Dínamo de Kiev.

Sem combustível disponível e o espaço aéreo fechado, eles estão todos presos em um hotel em Kiev, capital ucraniana. Dentre os jogadores, alguns deles são mais conhecidos do público brasileiro, como o zagueiro Marlon, porta-voz do vídeo e ex-Fluminense. Além dele, aparecem o meia Pedrinho, ex-Corinthians, o atacante David Neres, ex-São Paulo e o lateral Dodô, ex-Coritiba.

“Nós mulheres estamos com nossos filhos, duas crianças e a gente tá se sentindo um pouco abandonado porque a gente realmente não sabe o que fazer, não tem o que fazer”, diz uma das esposas de um jogador. “A gente pede um apelo para vocês, até por causa das crianças”, reforça. (mais…)

Preço do petróleo supera US$ 100 após invasão russa à Ucrânia

Preço do petróleo supera US$ 100 após invasão russa à Ucrânia - guerra, economiaImagem de drpepperscott230 por Pixabay

Nesta quinta-feira, dia 24, o preço do petróleo superou os US$ 100 pela primeira vez em mais de sete anos. A invasão russa à Ucrânia foi o que motivou a alta, já que a Rússia é um dos maiores produtores de petróleo do mundo.

O barril do Brent alcançou US$ 100,004 após o anúncio da invasão, dada pelo presidente Vladimir Putin como uma “operação militar” na Ucrânia. A subida foi de quase US$ 5.

Além da alta do petróleo, o mercado mundial também pode sofrer com subida no preço da energia, que pode ser pressionada por sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia ao país de Vladimir Putin.

Metro1

Com bombardeios, Rússia inicia ataques na Ucrânia

Com bombardeios, Rússia inicia ataques na Ucrânia - noticias, mundo, guerraImagem Ilustrativa de Rohit Verma por Pixabay

Com bombardeios registrados em várias áreas da Ucrânia, a Rússia iníciou, na madrugada desta quinta-feira, dia 24, ataques à Ucrânia. A operação militar foi autorizada pelo presidente russo Vladimir Putin, que disse, em mensagem, às forças ucranianas que deponham as armas e voltem para casa. Pouco após o anúncio da invasão, os relatos na imprensa de sons de explosões e artilharia nas cidades ucranianas de Kharkiv e Kiev, entre outras começaram a surgir.

Centros de comando militar nessas duas cidades foram atacados com mísseis, segundo afirmou uma fonte do Ministério do Interior a um site ucraniano. O aeroporto da capital foi esvaziado e teve os voos suspensos. Já pela manhã, um assessor do Ministério do Interior da Ucrânia disse que um bombardeio deixou 1 morto e 1 ferido em Brovary, na região de Kiev. Um conselheiro do ministro do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, disse que tropas russas desembarcaram na cidade de Odessa e cruzam a fronteira na cidade de Kharkiv.

Em seu anúncio, o presidente russo ameaçou nações que venham a tentar interferir no conflito. “Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, ameaçou. O presidente disse, ainda, que seus cidadãos precisam estar preparados para possíveis adaptações na rotina, já prevendo sanções mais severas por parte dos Estados Unidos e aliados. “Será necessário se adaptar às mudanças que podem acontecer”, afirmou.

Metro1

Biden veta comércio e investimentos em regiões separatistas da Ucrânia

Biden veta comércio e investimentos em regiões separatistas da Ucrânia - mundo, guerra, economiaFoto: Roberto Stuckert Filho/ PR

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai editar um decreto que proibirá novos investimentos, comércio e financiamento de norte-americanos para, de ou em duas regiões separatistas do leste da Ucrânia que o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu como independentes nesta segunda-feira, informou a Casa Branca.

O decreto “também dará autoridade para impor sanções a qualquer pessoa determinada a operar nessas áreas da Ucrânia”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado. Psaki afirmou que mais medidas dos EUA estão por vir e que são separadas das sanções que os Estados Unidos e seus aliados estão preparando se a Rússia invadir a Ucrânia.

A presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, anunciou nesta segunda-feira que o bloco europeu vai reagir com sanções contra a Rússia após a decisão do presidente Vladimir Putin de reconhecer a independência das regiões separatistas pró-Moscou na Ucrânia. Para o bloco europeu, a decisão russa é uma “flagrante violação do direito internacional”.

Bahia.Ba

‘Rússia está violando compromissos e minando a soberania da Ucrânia’, alerta Macron

Após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciar que reconhece duas regiões separatistas da Ucrânia, Luhansk e Donetsk, como independentes, incendiando ainda mais a crise no leste europeu, o presidente francês Emmanuel Macron utilizou as redes sociais, na noite desta segunda-feira, dia 21, para repudiar a ação do chefe do Estado russo.

Em sua conta oficial do Twitter, Macron informou que convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir quais sanções serão adotadas. “Ao reconhecer as regiões separatistas do leste da Ucrânia, a Rússia está violando seus compromissos e minando a soberania da Ucrânia. Condeno esta decisão”, escreveu o francês. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, editou um decreto que proíbe novos investimentos, comércio e financiamento de norte-americanos nas duas regiões separatistas.

O decreto “também dará autoridade para impor sanções a qualquer pessoa determinada a operar nessas áreas da Ucrânia”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado. A presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, também anunciou que o bloco europeu vai reagir com sanções contra a Rússia após a decisão do presidente Vladimir Putin.

Bahia.Ba

Governo russo lança mísseis hipersônicos em exercício de forças nucleares

Governo russo lança mísseis hipersônicos em exercício de forças nucleares - mundo, guerraFoto: Reprodução/ Vídeo/ YouTube

O governo russo realizou uma série de exercícios estratégicos militares neste sábado, dia 19, em meio ao acirramento das tensões com os Estados Unidos e a Organização da Aliança do Atlântico Norte (Otan) por causa de uma possível invasão da Ucrânia. Moscou afirmou que testou com sucesso mísseis de cruzeiro e mísseis hipersônicos em alvos marítimos e terrestres durante exercícios das forças nucleares.

O presidente russo, Vladimir Putin, assistiu aos testes ao lado do presidente da vizinha Bielorrússia, Alexander Lukashenko. A demonstração de força ocorre após a troca de acusações entre Moscou e Washington sobre a intenção dos russos em invadir a Ucrânia. Enquanto as nações ocidentais temem o início de um dos piores conflitos desde a Guerra Fria, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que as forças russas estão começando a “se deslocar e se aproximar” da fronteira com seu ex-vizinho soviético.

“Esperamos que ele se afaste da beira do conflito”, disse ele em entrevista coletiva durante uma visita à Lituânia, dizendo que uma invasão da Ucrânia não é inevitável. Também neste sábado, dia 19, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, reforçou que, se a Rússia invadir a Ucrânia novamente, os Estados Unidos e os principais países da Otan – a aliança militar do Ocidente – vão impor sanções sem precedentes ao país liderado por Putin.

Bahia.Ba

Estados Unidos alertam para planos de ataque da Rússia contra a Ucrânia

O secretário de Estado norte-americano garante que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) está “preparada para impor custos severos” contra Moscou, caso haja tentativa de invasão contra Kiev. Antony Blinken reforçou os avisos na véspera de uma reunião com o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, em Estocolmo. Após encontro com ministros dos Negócios Estrangeiros da Otan em Riga, na Letônia, Blinken garantiu que as defesas da organização serão reforçadas “no flanco oriental”.

Ele afirmou que ainda não há sinais claros de uma decisão de invasão, mas que o presidente russo, Vladimir Putin, se está se preparando para esse cenário: “Ele está criando capacidade para fazer no curto prazo, caso decida avançar. Por isso, apesar da incerteza sobre as intenções e o timing, devemos nos preparar para todas as contingências, enquanto trabalhamos para que a Rússia reverta a trajetória”, alerta. Sem garantir uma intervenção militar ou outro tipo de ação concreta numa eventual resposta a Moscou, Washington assegura que permanece “inabalável no apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia”.

“Se a Rússia seguir o caminho do confronto, deixamos claro que responderemos com determinação, inclusive com uma série de medidas econômicas de grande impacto que evitamos adotar no passado”, afirmou Blinken. Diante de “evidências de que a Rússia está planejando movimentações agressivas significativas contra a Ucrânia”, o chefe da diplomacia norte-americana adiantou que os Estados Unidos (EUA) anunciariam as consequências “no momento apropriado”. Nesta quinta-feira, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, disse ter debatido com Antony Blinken, mas também com o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, a imposição de sanções econômicas para dissuadir Moscou de uma futura agressão contra Kiev.

Agência Brasil

Após 20 anos de ocupação, EUA concluem retirada das tropas do Afeganistão

Após 20 anos de ocupação, EUA concluem retirada das tropas do Afeganistão - mundo, guerraImagem Ilustrativa de WikiImages por Pixabay

As tropas americanas deixaram o Afeganistão nesta segunda-feira, dia 30, segundo o governo dos Estados Unidos. O país tinha até esta terça-feira, dia 31, para fazer a retirada de militares, aliados e colaboradores.

A partida dos últimos voos do exército americano do aeroporto internacional de Cabul marco o fim de duas décadas de ocupação americana no Afeganistão.

O Talibã, que voltou ao poder em 15 de agosto, tomou o controle do aeroporto, que estava sob comando dos EUA desde a queda do governo afegão para o grupo extremista.

Bahia.Ba

Tropas americanas deixarão o Afeganistão nesta terça, 31

Tropas americanas deixarão o Afeganistão nesta terça, 31 - mundo, guerraImage by ejbartennl from Pixabay

As Forças Armadas dos Estados Unidos estão na fase final da retirada de Cabul, no Afeganistão. Neste domingo, dia 29, há cerca de 1.000 civis no aeroporto Hamid Karzaida. Depois da saída dessas pessoas, os próprios militares vão deixar o país e, então, o Talibã vai passar a dominar o aeroporto. Um dirigente militar norte-americano que está no aeroporto afirmou que o plano é garantir que todos os civis estrangeiros e aqueles que correm risco sejam retirados ainda neste domingo.

Os membros das forças vão começar a voar quando esse processo terminar. Cerca de 113,5 mil pessoas foram retiradas do Afeganistão pelos Estados Unidos e aliados nas últimas duas semanas. No entanto, estima-se que dezenas de milhares que também poderiam ter viajado ficaram para trás. Além disso, os talibãs bloquearam as estradas que levam ao aeroporto e permitem apenas a passagem de ônibus autorizados.

O presidente Joe Biden tem afirmado que vai manter o calendário de retirada, que prevê o fim da operação na terça-feira, dia 31. Há cerca de 4.000 soldados em Cabul. Essa é uma das maiores operações de retirada de pessoas por aviões na história. A ação marca o fim da missão de 20 anos dos Estados Unidos, que invadiram o país para derrubar o Talibã após os ataques de 11 de setembro de 2001 — os terroristas usavam o Afeganistão como um centro de treinamento.

G1/ Bahia

Após 20 anos fora do Afeganistão, líder político do Talibã volta do exílio

Após 20 anos fora do Afeganistão, líder político do Talibã volta do exílio - mundo, guerraImage by ejbartennl from Pixabay

Após 20 anos fora do Afeganistão, o cofundador e número dois do Talibã, o mulá Abdul Ghani Baradar, está de volta ao país, anunciou o grupo nesta terça-feira, dia 17. Cotado como próximo presidente afegão, depois que o grupo fundamentalista retomou o poder, ele chefia o birô político do Talibã e fazia parte da equipe de negociação que o grupo mantinha em Doha, no Qatar.

“Uma delegação de alto nível chefiada pelo mulá Baradar deixou o Qatar e chegou ao nosso amado país esta tarde, pousando no aeroporto de Kandahar”, disse Mohamad Naeem, porta-voz do braço político do grupo no Twitter.

Depois de conquistar de maneira rápida e sem oposição a capital afegã, e assumir de fato o comando do país, o Talibã dá os primeiros passos para formar um novo governo. Nesta terça, em sua primeira entrevista a jornalistas, outro porta-voz do grupo, Zabihullah Mujahid, disse que apenas depois deste passo será decidido que leis serão adotadas pelo novo regime.

Metro1

Talibã proíbe vacinação contra Covid-19 em parte do Afeganistão

Talibã proíbe vacinação contra Covid-19 em parte do Afeganistão - mundo, guerraImage by chiplanay from Pixabay

O Talibã proibiu a vacinação contra Covid-19 em Paktia, uma das 34 províncias localizadas no leste do Afeganistão, segundo informações da agência afegã de notícias Shamshad News.

Segundo Walayat Khan Ahmadzai, diretor provincial de saúde pública, o Talibã ordenou a suspensão da distribuição de vacinas e há três dias a enfermaria do hospital regional dedicada à vacinação contra a doença está fechada. Com a tomada de Cabul, capital do país, o temor é que essa suspensão se estenda para todo o país. Historicamente, o grupo fundamentalista sempre se posicionou contra vacinas.

Surpreendentemente, durante a pandemia de coronavírus o grupo adotou uma abordagem diferente ao ajudar os esforços nacionais e internacionais para controlar a propagação do vírus nas áreas do país que já estavam sob seu controle.

Bahia.Ba

Irã: autoridades usam balas reais contra manifestantes

Irã: autoridades usam balas reais contra manifestantes - mundo, guerraFoto: Reprodução/ TV Globo

A polícia e as forças de segurança iranianas dispararam balas reais e gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que protestavam contra as autoridades, que negaram inicialmente ter abatido um avião ucraniano, informou nesta segunda-feira, dia 13, a agência Associated Press (AP).

Os veículos de comunicação estatais do Irão não noticiaram imediatamente o incidente perto de Azadi, ou Praça da Liberdade, em Teerã, na noite desse domingo, dia 12. O entanto, organizações não governamentais de defesa de direitos humanos já pediram ao Irã que permita que as pessoas protestem pacificamente, conforme permitido pela Constituição.

“Após traumas nacionais sucessivos em curto período de tempo, as pessoas devem poder expressar o luto e exigir responsabilidades em segurança”, disse o diretor executivo da organização não governamental (ONG) Centro para os Direitos Humanos no Irã, com sede em Nova Iorque. “Os iranianos não deviam ter de arriscar a vida para exercer o direito constitucional de se reunir pacificamente”, acrescentou a ONG.

Bahia.Ba

Forças Democráticas Sírias anunciam fim do último reduto jihadista

O porta-voz das Forças Democráticas da Síria, Mustefa Bali, anunciou hoje (23) no Twitter que o “califado” do autoproclamado Estado Islâmico foi eliminado a 100%, após combates em Bagouz, o último reduto jihadista na Síria.  “As Forças Democráticas da Síria (SDF) declaram a total eliminação do autoproclamado califado e a derrota territorial de 100% do EI”, declarou Bali.

O SDF sublinhou ainda que vai continuar a combater o que resta do grupo extremista até que eles sejam completamente erradicados. Combatentes curdos e árabes das Forças Democráticas Sírias, apoiadas pela coligação internacional liderada pelos EUA, estavam há várias semanas a combater os jihadistas no que consideravam ser o seu último reduto: a cidade de Bagouz, no interior da Síria.

Os Estados Unidos dirigem a coligação internacional que integra mais de 70 países, com o apoio do Conselho de Segurança da ONU, para combater o terrorismo na Síria e no Iraque.

Redação: Noticias ao Minuto | Informações da RTP, emissora pública de televisão de Portugal