Caixa antecipa segunda parcela do auxílio emergencial

Caixa antecipa segunda parcela do auxílio emergencial - economiaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal anunciou que vai antecipar os pagamentos da segunda parcela do auxílio emergencial. O novo calendário tem início no dia 16 de maio, com os depósitos para os nascidos em janeiro, e vai até o dia 30 de maio para os nascidos em dezembro. Antes, os pagamentos seriam feitos até 16 de junho. Segundo a Caixa, para os beneficiários do Bolsa Família, nada muda.

Eles continuam a receber o auxílio emergencial 2021 da mesma forma e nas mesmas datas do benefício regular. O segundo ciclo de pagamentos, que estava marcado inicialmente para encerrar em 8 de julho, com a possibilidade de saques para os nascidos em dezembro, agora vai ser finalizado no dia 17 de junho.

Em abril, a Caixa já havia antecipado o pagamento da primeira parcela em cerca de duas semanas. Quem recebe o auxílio por meio da conta digital poderá movimentá-lo pelo aplicativo Caixa Tem e por meio da rede lotérica. Os valores também poderão ser sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão.

Agência Brasil

JBS reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre

JBS reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre - economiaFoto: Antonio José/ Agencia Brasil

A JBS registrou um lucro líquido de R$ 2,045 bilhões no primeiro trimestre desse ano, revertendo prejuízo de R$ 5,933 bilhões que havia sido registrado no mesmo período de 2020.

A receita líquida bateu recorde e chegou a R$ 75,251 bilhões. Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 75,8%, para R$ 6,876 bilhões.

No entanto, também houve um crescimento da dívida líquida, que subiu de 0,4%, e chegou a R$ 51,173 bilhões, em virtude da desvalorização do Real frente ao Dólar.

Bahia.Ba

Urgente: Como explicar a disparada no dólar hoje?

Urgente: Como explicar a disparada no dólar hoje? - economiaImage by Jan Vašek from Pixabay

Por Vanessa Blum Colloca – economista 

Como explicar a disparada do dólar hoje? Primeiramente, a inflação nos Estados Unidos, que subiu 4.2% na comparação anual de abril, o mais acelerado avanço desde 2008. Depois, o índice de preços ao consumidor subiu 0,8% de março para abril, bem acima da previsão de 0,2%. Esse avanço faz com que os investidores americanos temam uma aceleração da inflação acima do esperado e o temor de o FED retirar parte dos estímulos à economia antes do esperado.

Internamente, a CPI da covid está tensa com as contradições no depoimento do ex-secretário de comunicação, Fábio Wajngarten, em relação ao seu depoimento em outros veículos. Inclusive, ameaça de prisão dele feita pelo relator Renan Calheiros. A tudo isso, o câmbio reage e segue dólar para cima.

Após o fechamento do mercado, ainda saem balanços do trimestre de diversas empresas, dentre elas, Suzano, Via Varejo e BRF. Como você pode ver, análises de longo prazo no dólar são pouco confiáveis quando se fala de Brasil, e, em tempos de covid e governo Bolsonaro, ainda podemos ter muitas surpresas pela frente.

Sobre a autora

Vanessa Blum Colloca, diretora da corretora de câmbio Getmoney, economista pela PUC-SP e especialista em câmbio e mercado financeiro pela FGV e pela ABRACAM (Associação Brasileira de Câmbio).

Matéria: Comuniquese6

Abate de bovinos cai 10,3% no primeiro trimestre do ano

Os dados da produção animal para o primeiro trimestre de 2021 mostram que o abate de bovinos recuou 10,3%, o de suínos aumentou 4,9% e o de frangos teve alta de 2,4%, na comparação com o mesmo período de 2020. É o que mostram os primeiros resultados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, divulgada nesta quarta-feira, dia 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao quarto trimestre do ano passado, o abate de bovinos apresentou queda de 10,5% e o de suínos cresceu 0,2%, enquanto o de frangos ficou estável.

No período analisado, foram abatidos 6,54 milhões de cabeças de bovinos sob inspeção sanitária, totalizando 1,72 milhão de toneladas de carcaças bovinas. Isso representa retração de 6,8% em relação ao mesmo trimestre de 2020 e de 12,7% em relação ao trimestre anterior. Quanto aos suínos, foram abatidos no primeiro trimestre de 2021 12,53 milhões de cabeças, acumulando peso de carcaças de 1,15 milhão de toneladas. O aumento foi de 7,2% na comparação anual e de 2,5% na trimestral. O abate de frangos no período da pesquisa totalizou 1,55 bilhão de cabeças, com peso acumulado das carcaças de 3,63 milhões.

O acréscimo na comparação anual foi de 4,3% e na trimestral significou 1,6% de aumento. A aquisição de leite chegou a 6,52 bilhões de litros, o que representa alta de 1,3% em relação ao primeiro trimestre de 2020 e queda de 3,3% na comparação com o trimestre anterior. Por outro lado, a aquisição de peças de couro pelos curtumes caiu 6,6% na comparação anual e 8% na trimestral, somando 7,07 milhões de peças inteiras de couro cru. Foram produzidos 972,94 milhões de dúzias de ovos de galinha nos três primeiros meses deste ano, o que representa quedas de 0,1% na comparação anual e de 1,8% em relação ao último trimestre de 2020.

Agência Brasil

A tributação dos super-ricos chegará ao Brasil?

A tributação dos super-ricos chegará ao Brasil? - economiaImagem de Steve Buissinne do Pixabay

A posse do presidente norte-americano Joe Biden trouxe ares de renovação. Os ventos sopram na direção de uma política fiscal fortalecida e reabilitada em promover desenvolvimento inclusivo. A determinação é a de que o Estado pode e deve gastar, porque a prioridade é gerar emprego e renda, investir em saúde, educação, inovação e cuidar do meio ambiente.

O pacote de medidas vai de grandes obras como construção de rodovias a investimentos em infraestrutura social. Sim, nos EUA, colocar creches em funcionamento, aumentar salários de cuidadores, estender planos de saúde a pessoas que precisam e idosos está sendo encarado como parte fundamental na recuperação americana.

As propostas anunciadas mudaram o debate econômico mundial. As políticas neoliberais e de austeridade foram colocadas de lado e o Consenso de Washington implodiu. Afinal, 40 anos de recomendações para cortes de gastos, especialmente aos países periféricos, mantendo um Estado mínimo resultaram em desastres econômicos, sociais e ambientais irrecuperáveis. (mais…)

Mercado financeiro espera que taxa de juros Selic feche o ano em 5,50%

Mercado financeiro espera que taxa de juros Selic feche o ano em 5,50% - economiaFoto: Antonio José/ Agencia Brasil

O mercado financeiro manteve a mesma projeção da semana passada para a taxa básica de juros, a Selic. Segundo o boletim Focus desta segunda-feira, dia 10, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos, a Selic deve terminar o ano de 2021 em 5,50%.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu elevar a taxa em 0,75%, passando para 3,50% ao ano, conforme sinalizado pela diretoria do BC, em abril. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 6,25% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é de 6,5% ao ano.

O BC usa a Selic como principal instrumento para controlar a inflação. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, há reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, desaquecendo a economia.

Agência Brasil