A Semana Santa está se aproximando e existem pratos culturalmente utilizados nessa época, seja por motivos religiosos ou não. A nutricionista Seliz Grassini Rego, professora e coordenadora do curso de Gastronomia da Estácio da Bahia, ensina receitas deliciosas preparadas e testadas no laboratório nas aulas do curso de gastronomia.

Principalmente na Sexta-feira da Paixão é certo encontrar, nas mesas de Salvador, o prato denominado caruru, moquecas de frutos do mar, farofas de dendê, mugunzás e outras preparações incluindo pratos com bacalhau. Sem dúvida é uma mesa farta e rica. Rica, porque os peixes, incluindo o bacalhau, têm um custo elevado, como, por exemplo, o bacalhau conhecido como do Porto ou Norueguês.

Para a nutricionista poucas pessoas sabem que existem vários tipos de bacalhau. “Na verdade o termo bacalhau significa salga e não o nome de um peixe. Muitas vezes levamos um peixe salgado, nomeado bacalhau, e depois da dessalga não fica saboroso e alto como gostaríamos. Isso acontece porque os tipos de peixe utilizados para a salga são variados. Devemos procurar nas indicações de venda do produto qual é o tipo de pescado comercializado”, ensina Seliz.

Se deseja utilizar pescado com postas altas, brancas e macias, o tipo de peixe deve ser o morhua. Ele serve para preparações requintadas e saborosas. O tipo Macrocephalus depois de dessalgado nos proporciona postas altas, mas fibrosas e secas. Os peixes Zarbo, Saithe e Ling são excelentes para preparações como os deliciosos bolinhos de bacalhau, cheios de sabor e crocância, tortas e frigideiras. (mais…)