Astrônomos anunciam descoberta de uma nova lua

A descoberta de uma nova lua no sistema solar foi anunciada por cientistas, nesta quarta-feira (20). Chamada de Hipocampo, o satélite foi avistado flutuando ao redor do planeta Netuno pelo Hubble, telescópio espacial da Nasa. Ao que tudo indica, trata-se de um fragmento da segunda maior lua do planeta, a Proteu, conforme estudo divulgado pela Agência Espacial Europeia (ESA).

Também ajudaram na descoberta dados mais antigos da sonda Voyager 2, que se aproximou de Neturno em 1989. “Em 1989, pensávamos que a cratera era o fim da história. Com o Hubble, sabemos agora que um pequeno pedaço de Proteu ficou para trás e que é Hipocampo”, afirmou o coordenador da equipe de astrônomos, Mark Showalter, do Instituto norte-americano Seti.

A lua Hipocampo, que teria cerca de 34 quilômetros de diâmetro, foi descoberta em 2013 e a sua órbita está muito próxima da de Proteu, lua que, de acordo com os astrônomos, teve origem em uma colisão envolvendo os satélites naturais de Neturno, um dos gigantes gasosos e o último planeta do sistema solar. Há bilhões de anos, Neturno capturou um corpo enorme da cintura de Kuiper, que, defendem os especialistas, corresponde à maior lua do planeta, a Tritão. (Lusa)

Asteroide de 40 metros pode se chocar com a Terra este ano

Asteroide de 40 metros pode se chocar com a Terra este ano - mundo, cienciaImagem de PIRO4D por Pixabay

Existe uma lista com 816 asteroides considerados potencialmente perigosos para os humanos, uma vez que podem vir a chocar com o nosso planeta nos próximos 100 anos. O número seis desse ranking pertence ao 2006 QV89 que, de acordo com a Agência Espacial Italiana (ASI), pode atingir a Terra no próximo dia 9 de setembro. Mas ainda é cedo para alarmismos pois, explica a ASI, só em julho será possível conhecer com precisão a trajetória que o asteroide vai efetivamente ter.

“Com os dados que temos agora, a probabilidade de impacto é equivalente a sermos atropelados por um trem se atravessarmos uma linha sem olhar, sem ver e ouvir, mas sabendo que passa um trem a cada 15 horas”, explicou Ettore Perozzi, da ASI. O que se sabe por agora, e na pior das hipóteses, é que o 2006 QV89 pode atingir a Terra a uma velocidade de 44 mil quilômetros por hora, arrasando uma superfície de até dois mil quilômetros quadrados.

Em termos comparativos, a capacidade de destruição é semelhante à que foi causada pelo asteroide que caiu na Sibéria em 1908. A questão que se coloca, destacou Rolf Densing, diretor do Centro Europeu de Operações Espaciais, não é se um asteroide vai ou não atingir o planeta Terra, mas, sim, quando isso acontecerá, lê-se no jornal La Vanguardia. (Noticias ao Minuto)

Astrônomos descobrem galáxia anã quase tão velha quanto o universo

Astrônomos descobrem galáxia anã quase tão velha quanto o universo - mundo, cienciaFoto: Pixabay

Astrônomos descobriram, com a ajuda do telescópio espacial Hubble, uma galáxia anã e isolada quase tão velha como o universo, com cerca de 13 bilhões de anos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (31), pela Agência Espacial Europeia.  Batizada com o nome de Bedin 1, ela está a 30 milhões de anos-luz da Via Láctea e pertence ao grupo de galáxias anãs esféricas, que se caracterizam pelo seu pequeno tamanho, pouca luminosidade, falta de poeira e por populações de estrelas velhas.

Apesar de as galáxias anãs serem comuns, já tendo sido identificadas 22 delas em redor da Via Láctea, a Bedin 1 tem a singularidade de estar muito isolada: a dois milhões de anos-luz da galáxia mais próxima, e possivelmente sua ‘hospedeira’, a ‘NGC 6744’. Provavelmente, a ‘Bedin 1’ será “a galáxia anã mais isolada que foi descoberta até a data”, diz um comunicado da Agência Espacial Europeia, que opera o telescópio Hubble em parceria com a Nasa.

A partir das propriedades das estrelas da Bedin 1, uma equipe internacional de astrônomos estimou que a galáxia tem perto de 13 bilhões de anos (o Universo tem uma idade estimada em 13,8 bilhões de anos). Por estar isolada, o que a impede de interagir com outras galáxias, e por ser tão velha, a Bedin 1 é considerada um “fóssil vivo” do universo primitivo. Os resultados da descoberta foram publicados na revista sobre astronomia e astrofísica Monthly Notices of Royal Astronomical Society. (Lusa)

21 de janeiro – o dia mais triste do ano, segundo pesquisas

Se você está desanimado ou triste nesta segunda-feira (21), a ciência tem uma explicação: Trata-se do “Blue Monday”, o dia mais triste do ano.

A data foi estabelecida baseada no estudo do psicólogo Cliff Arnall, do País de Gales. Em 2005, ele criou uma equação que aponta que a terceira segunda-feira do ano é a mais triste.

Isso porque as pessoas costumam sentir culpa pelos gasto excessivos nas festas de Natal, assim como melancolia pelo fim das férias, falta de motivação e irritação com a meteorologia. No Reino Unido, a data já é levada a sério e tem se espalhado pela Europa e outros continentes. (ANSA)

Morre a primeira planta a nascer na Lua

Apenas 24 horas após brotar, a primeira planta a nascer na Lua morreu. O anúncio foi feito por cientistas ligados à missão realizada pela sonda chinesa Chang’e 4, nessa quarta-feira (16). Apesar de parecer uma má notícia, ela já era esperada, como explica o coordenador do experimento, o professor Xie Gengxin, da Universidade de Chongqing: a planta “não teria como sobreviver à noite lunar”.

Isto porque as noites no satélite terrestre duram cerca de duas semanas. No último domingo (13), quando ficou noite onde a sonda estava, o equipamento entrou em hibernação para poupar energia. A revista ‘Superinteressante’ explica que o satélite natural não possui atmosfera para reter parte do calor do Sol e, por isso, a variação de temperatura é grande. Durante a noite, a temperatura chega a menos 170 graus. O vegetal não resistiu ao frio e à falta de luz solar.

Além do algodão, também foram levadas sementes de batata, um tipo de fermento e agrião, além de ovinhos de drosófila. O intuito dos cientistas era criar um micro-ecossistema, no qual as plantas forneceriam o oxigênio necessário para a sobrevivência das drosófilas, que se alimentariam do fermento e produziriam o dióxido de carbono que garantiria a fotossíntese dos vegetais. Segundo a agência espacial chinesa, não há risco de contaminação da superfície lunar, pois a estufa é lacrada. Apesar do ecossistema não ter vingado, experimentos como este devem ocorrer mais vezes. (Noticias ao Minuto)