ONU promove debates sobre mudanças climáticas no Brasil

A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou nesta quinta-feira, dia 22, a campanha “Nós >> o movimento”, com o objetivo de “aumentar o diálogo e as ações em torno das mudanças climáticas no Brasil”, por meio da promoção de debates sobre o tema até a realização da 26ª sessão da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP26, a ocorrer de 1° a 12 de novembro, em Glasgow, Escócia. De acordo com a entidade, estão previstas ações em espaços públicos, onde será mostrado o impacto que a questão climática causa na sociedade.

A primeira ação será no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, onde totens digitais exibirão mensagens sobre como o clima está conectado com a saúde, o bem-estar, a proteção de áreas verdes e a promoção de ecossistemas mais saudáveis. A campanha pretende ampliar a conscientização das questões sobre o clima, “mostrando de que maneira ele está conectado com desafios e problemas atuais do país, como desemprego, segurança alimentar e mobilidade, mas reforçando que as soluções estão disponíveis, e são acessíveis, práticas e realistas”, diz a entidade ao informar que pretende, com as ações, fortalecer indivíduos, comunidades, empresas e lideranças, articulando conexões e conversas sobre a agenda climática.

“Todos são convidados a participar, debatendo ações e compartilhando conteúdos. Por meio da contribuição de vários agentes que trabalham com proteção ambiental e justiça climática, além de pessoas interessadas em fazer parte dessa ação, “Nós >> o movimento” quer mostrar a urgência e a relevância da questão do clima”, detalhou, em nota, a ONU. Materiais da campanha, histórias de quem está fazendo sua parte e outras informações sobre as mudanças climáticas podem ser obtidas a partir do site.

Agência Brasil

Governo desbloqueia todo o Orçamento de 2021

Foto: Antonio José/ Agencia Brasil

A diminuição de diversas estimativas de gastos obrigatórios criou espaço no teto federal de gastos e fez o governo desbloquear todo o Orçamento de 2021. Segundo o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado nesta quinta-feira, dia 22, pelo Ministério da Economia, a equipe econômica liberou os R$ 4,522 bilhões que estavam contingenciados desde a sanção do Orçamento, em abril.

A pasta mais beneficiada foi o Ministério da Educação, com R$ 1,558 bilhão liberados. Em seguida, vêm os ministérios da Economia (R$ 830,5 milhões), da Defesa (R$ 671,7 milhões) e do Desenvolvimento Regional (R$ 382,7 bilhões). Da verba que estava bloqueada, R$ 2,8 bilhões poderão ser liberados para gastos discricionários (não obrigatórios), como investimentos (obras e compras de equipamentos).

O relatório também aumentou em R$ 25,44 bilhões, de R$ 99,495 bilhões para R$ 124,935 bilhões, a previsão de créditos extraordinários. Fora do teto de gastos, os créditos extraordinários estão relacionados aos gastos com o enfrentamento da pandemia de covid-19. A ampliação de R$ 25,44 bilhões está relacionada à prorrogação do auxílio emergencial por três meses. O benefício, que acabaria neste mês, foi estendido até outubro.

Agência Brasil

Olimpíada de Tóquio tem abertura oficial nesta sexta, 23

Imagem de Michael Wedermann por Pixabay

Nesta sexta-feira, dia 23, os olhos de boa parte da população mundial estarão voltados para a cidade de Tóquio. Após o adiamento de um ano por causa da pandemia da covid-19 e ameaças de cancelamento, a 32ª edição da Olimpíada de verão ter á a abertura oficial a partir das 8h (horário de Brasília) no Estádio Olímpico de Tóquio (também chamado de Estádio Nacional). Pela primeira vez na história, as cerimônias de abertura e encerramento, assim como as competições na capital do Japão, não terão a presença de público.

A decisão de proibir espectadores foi tomada por conta da decretação do estado de emergência em Tóquio até o final das competições até 8 de agosto, e em meio a críticas de autoridades de saúde do país e rejeição da população à competição. Outras províncias que vão sediar competições também já confirmaram que não terão público: Chiba (que vai sediar competições de surfe, esgrima, taekwondo e luta olímpica), Kanagawa (beisebol/softbol, iatismo e futebol), Saitama (basquete, golfe e futebol), Fukushima (beisebol/softbol) e Hokkaido (futebol e atletismo).

As províncias de Miyagi (futebol) e Shizuoka (ciclismo) Ibaraki (futebol) ainda mantém previsão de público (50% do total e limitado a residentes no Japão) durante competições. Os Jogos de Tóqu6io são a primeira Olimpíada da era moderna a ter um adiamento. Desde 189 (quando foram realizados os Jogos Olímpicos de Atenas), três edições foram canceladas: as Olimpíadas de Berlim em 1916 (que não foi realizada por causa da 1ª Guerra Mundial), as Olimpíadas de Helsinque em 1940 e as Olimpíadas de Londres em 1944 (ambas canceladas por causa da 2ª Guerra Mundial). (mais…)

Prazo para contestar auxílio emergencial negado termina no dia 24

Foto: Leonardo Sá/ Agência Senado

Termina no próximo sábado (24), às 23h59, o prazo para contestar os pedidos do Auxílio Emergencial 2021. A data limite se aplica aos trabalhadores que se inscreveram pelos meios digitais e que tiveram a solicitação negada na revisão mensal de julho.

Mensalmente, o governo analisa os CPFs dos beneficiários para conferir se eles ainda se enquadram nos critérios para receber o auxílio. A contestação vai permitir uma nova análise com bases mais atualizadas dos dados da pessoa. O requerimento com o pedido de revisão deve ser feito pelo site do Ministério da Cidadania.

Após a contestação, o pedido será reanalisado pela Dataprev. A partir daí é preciso aguardar até que a nova análise da situação do benefício seja concluída.

Bahia Noticias

Poupança tem aumento de depósito, mas especialista alerta que não é a melhor maneira de investir

Imagem de Steve Buissinne do Pixabay

A poupança registrou o maior índice de captação do ano em junho. A informação é da Agência Brasil. De acordo com o Banco Central (BC), apenas neste mês os brasileiros depositaram em suas contas-poupanças R$ 7,09 bilhões a mais do que sacaram.

De acordo com o professor do ISAE Escola de Negócios, Pedro Salanek, o aumento se deve à diminuição de despesas. ‘‘No início do ano, os brasileiros precisam pagar IPTU e IPVA, por exemplo, o que dificulta a reserva de dinheiro, diz. ‘‘Além disso, entre o final de março e o início de abril de 2021, houve também o pagamento do auxílio emergencial, o que, de certa forma, justifica um aumento nos depósitos em poupança’’, afirma o especialista.

Apesar disso, o professor destaca que a poupança não é a melhor opção para fazer com que o dinheiro guardado renda de uma maneira satisfatória. ‘‘O mercado financeiro já tem sinalizado isso há algum tempo, até pelo fato de a taxa Selic estar baixa, se comparada a anos anteriores, apesar das altas dos últimos meses’’, diz Salanek. (mais…)

Após Toyota, Panasonic também reduz exposição nos Jogos de Tóquio

Imagem de Elias Schäfer do Pixabay

Após o anúncio de redução da exposição da Toyota nos anúncios na TV japonesa, a Panasonic seguiu o mesmo caminho e anunciou que diminuirá as ativações publicitárias. Além disso, como a montadora, a empresa japonesa não enviará seus executivos para a cerimônia de abertura. Os patrocinadores locais têm sofrido pressão dos consumidores por apoiar as Olimpíadas, movimento apontado pelas pesquisas de opinião pública e nas redes sociais das empresas.

De acordo com Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da ESPM SP, a movimentação da Panasonic é mais uma resposta à pressão dos consumidores contrários à realização dos jogos. “Os protocolos e a organização das Olimpíadas em Tóquio não passaram por nenhuma alteração significativa. O que mudou foi o aumento da pressão da opinião pública nas redes sociais e nas pesquisas de opinião realizadas no Japão. Tanto a Toyota quanto a Panasonic poderiam ter reduzido a exposição de forma discreta, mas fizeram questão de comunicar publicamente”, afirma.

O professor da ESPM afirma que a situação da pandemia é excepcional e as empresas não erraram em patrocinar os jogos. “A pandemia foi uma situação totalmente inesperada e é importante lembrar que esses contratos estão acordados há anos. Mesmo com a situação adversa, não creio que as empresas erraram ao decidir patrocinar as Olimpíadas. Grandes eventos dividem opiniões, mas ainda é um bom negócio para grandes empresas estarem envolvidas em eventos esportivos”, diz.

Matéria: Jonatas Torresan/ novapr