Antes de o Pix trazer as transações instantâneas para o Brasil, em 2020, as pessoas bancarizadas levavam alguns minutos, horas ou até dias para que uma transferência fosse concluída e finalmente aparecesse no saldo da conta. Mas a modalidade foi rapidamente integrada à rotina da população e, em 2023, pagamentos via Pix corresponderam a quase 40% do total de transações, de acordo com o Banco Central. E esse número ainda deve aumentar — o DOC e o TED, as operações mais utilizadas até então, foram extintas em fevereiro.
O Pix, uma forma de pagamento instantânea, digital e gratuita, caiu no gosto dos brasileiros e o volume transacionado só cresce. Entre os dias 6 e 7 de junho de 2024, o meio de pagamento bateu um novo recorde, com mais de R$ 400 milhões em operações em apenas 48 horas. O teto anterior era de R$ 201,6 milhões, no dia 5 de abril, deste ano.
A facilidade e preferência do consumidor pelo Pix está abrindo as portas para as empresas de Embedded Finance — isso porque os vendedores que desejam incluir o Pix no checkout de seus e-commerces, indo além das formas tradicionais de pagamentos, como boletos bancários e cartões de crédito, o fazem por meio do serviço de startups de finanças embarcadas. Esse já é um segundo passo da digitalização financeira do mercado. (mais…)