A cidade de Fortaleza (CE) registrou 12 mortes por meningite até o dia 30 de junho em 2019. É o que aponta o último boletim epidemológico lançado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). No Ceará, o número de óbitos foi de 22, o que significa um aumento de 83% em relação ao mesmo período no ano passado.
A supervisora do Núcleo de Vigilância Epidemológica da Sesa, Sarah Queiroz, atribuiu o aumento ao período chuvoso que ocorreu neste ano. “Neste ano o período chuvoso foi muito mais intenso que o do ano passado e isso pode ter contribuído para o aumento do casos e das mortes.
A meningite é uma doença de transmissão aérea e quando chove as pessoas tendem a ficar em casa e bactéria se espalha mais fácil quando tem muitas pessoas respirando o mesmo ar em um ambiente fechado, como uma residência”, disse.
A meningite é um processo inflamatório das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode estar relacionada a uma variedade de causas, tanto de origem infecciosa (bactérias, vírus, fungos e parasitas), como não infecciosas (traumatismos, neoplasias e irritação química).
A principal forma de prevenção da doença é a vacinação. Em 2018, no Ceará, as quatro imunizações eficazes atingiram 100% do público-alvo.
Bahia
Na Bahia, o último boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab) apresenta redução de 47,1% no número de óbitos por meningite em relação ao ano passado. O período analisado foi do início do ano até o dia 18 de maio.
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